31 outubro 2012

||| O DIA DAS BRUXAS E O NOSSO GOVERNO...

O orçamento de Estado lá passou - o pior de que há memória do Contra e contra os bolsos, a liberdade e o sonho dos portugueses de serem tão europeus como qualquer alemão, ou francês, qualquer inglês ou aqueloutro A maioria dos portugueses já há muito sente as barbas a arder, cada vez mais não quer um governo como este (ou do clone Seguro) e multiplica ódios de estimação por quem dá cobertura às tomadas de posição que o actual poder tem estado a tomar, empobrecendo para dominar. desempregando para controlar e destruir auto-estimas para impor as suas leis e prepotências.
Por coincidência, a aprovação do OE13 aconteceu no dia das bruxas e parafraseamos nuestros hermanos, lembrando que as há. E porque é dia das bruxas, o Contra pôs-se a tentar adivinhar sobre o futuro da governação: vai cair, vai demitir-se, vai-se embora, continua? Não somos bruxos e não adivinhamos, mas a fazer  fé na onda do diz-que-diz-que, já desde o verão que se demarcham negociações, por pernaltas figuras, querendo tal governação pôr no olho da rua. E o povo governado pela ditadura vigente já faz constar à boca cheia que longe de si tal governação.
O povo que hoje se juntou em frente à Assembleia da República é disso mostra: contestou, vociferou, protestou, estourou petardos e gritou que não quer quem governa. Coitado, o povo não sabe o que custa governar, pois, se soubesse, como disse Sala e todos sabemos que as há, embora não as vejamos.

30 outubro 2012

||| OS QUE VÃO EMBORA E OS QUE FICAM...





O Contra deu conta que o camarada Louçã deu de frosques, e logo nesta altura em que Portugal tanto precisava do seu talento, mas, falando pelos cotovelos com que costuma atropelar toda a gente, disse à Lusa que tivera ele aconselhado o seu primo Victor Gaspar a não aceitar o convite para Ministro das Finanças.
E disse Louçã que ao rico primo Gaspar disse também que o esperava uma alhada monumental na governação que iria assumir. 
A pertinente e paternalista recomendação deixou o Contra intrigado com algumas semelhanças, sabendo-se (como sabe toda a  gente) que outros governadores de antemão foram alertados para o enorme desafio que pretendiam  assumir e assumiram. A linhagem será diferente: onde num lado se fala de primos, noutros se fala de padrinhos! Mas em todos eles realçando as opções estratégicas tomadas pelo parentes ou afilhados. Saber, sabe-se que o primo viu o primo ir embora e anda agora pelas pontas dos cabelos e ninguém o pode ver, ou quer ouvir falar, fazendo-nos penegar as cruzes dos impostos. Mas não se sabe de mais, nem das alhadas em que se meteram afilhados, nem como delas vão sair, com os padrinhos a assobiar para o ar. Isto já mais parece uma novela mexicana, ou um laboratório de ensaios para novas governações.

29 outubro 2012

||| UMA GOVERNAÇÃO DA SAIR DA CARTOLA...





O Contra, nos últimos dias, foi bombardeado por mão-cheia de comentários, todos simpáticos (e dois nem por isso) sobre o estado da governação, no geral questionando as causas (e os efeitos) da cuja dita.
A generalidade quis questioná-la e apontou exemplos da incoerência e incompetência que tem tipificado a gente tal que governa e pensa ser governo porque manda mas, no fundo, não fazendo mais que agir de forma violenta contra o país e dirigindo já a maturar a venda do ouro recebido de herança.

O Contra achou assaz pertinente um comentário que aponta para uma alegada violenta catequização de costumes, orquestrada para fazer chegar ao cidadão comum a imagem de um país imaginário e governado por pressuposta gente de bem, que, porém, apenas dirige porque em seu redor anda uma plateia amorfa e sempre concordante, para não ter que se maçar, reagindo subservientemente e na suposição que é melhor assim, desde quer haja governo e mesmo que este passe a vida a lixar quem devia servir.
A questão foi posta de outra maneira, por outro comentador, interrogando-se sobre a conveniência de cair o governo e se arranjarem outros governadores.
Se calhar, porém, isso não é conveniente nem interessará a ninguém, se por acaso há alguém que queira pagar as vacas ao dono, assumindo erros que são de quem se pavoneia e vai ali e não vem já, indo espalhando meias verdades e fantasias, com a ousadia de pôr dedos em riste na direcção de quem manifeste o mínimo desacordo com tal governação. Falta é a cartola de onde saia o coelho que melhor governe por lá, por cá e por acoli.

26 outubro 2012

||| O GRANDE COMENTADOR...



O Contra comentou aqui o estado nação, da forma que entendeu justa e na lógica de raciocínio que qualquer português médio entenderá bem. Assim julga o Contra, em nome da dignidade e da sobrevivência dos portugueses, que perdem direitos em barda e pagam impostos em catadupa, à ordem de uma governação que, valendo o que vale, parece não fazer a mais pequena ideia das consequências sociais do que está a fazer - em dano efectivo dos portugueses e de Portugal.

O Contra pensa assim e assim reflectiu e não é por a sua equipa autoral ser mais ou menos conhecida que isso varre (ou não varre) a alma e depena (ou não depena) a carteira. A governação não entende que há portugueses que passam fome, há empresas e famílias feitas em cacos, há sobreviventes que podem não chegar amanhã, que se arriscam a perder o trabalho, a  remuneração, a casa. A governação não imagina sequer do que é capaz um cidadão que perdeu tudo e vê os filhos passarem fome, ou com a família desfazer-se, em consequência das medidas de austeridade. 

O Contra pensa que, para nosso mal, a governação nem sequer faz (porque não sabe ou não quer) uma abordagem minimamente séria do problema e nem imagina que está a fazer-nos caminhar para o colapso social.

O Contra sabe que estas coisas, como aqui são ditas, são do senso comum. Estranhou, por isso, os alhos e bugalhos que confundiram um professoral comentador, que assinou com o nome por baixo (mas que aqui lhe poupamos) e perorou contra o Contra, em nome da pretensa defesa de honra de um colectivo  que não sabemos até que ponto conhece e sente. O colectivo ribeirense.

O Contra, poupando-lhe o nome, também não publica o comentário, pois se recusa enxovalhar (para usar expressão do comentador) o que e quem quer que seja. Nunca o fez, nem o fará. E muito menos a instituições ribeirenses. Nem entende que dores quis assumir tal inefável comentador, em nome de tais instituições.

O comentário, esse sim, enxovalha com o que escreveu (e não publicamos), indignifica e rebaixa os valores ribeirenses. O Contra não sabe se o doutoral comentador percebeu o alcace objectivo do que escreveu, parecendo certo que não entendeu (bem) o que leu.

O comentador, efectivamente, entre os alhos e bugalhos da vida, talvez nunca venha a entender que esta não se fez do pueril, do insensato e do emocional, mas de obra, de paixão e de estatuto, de humildade, de trabalho, de consciência e de cidadania, de respeito pelos mais frágeis e de exigência aos que mais podem.

22 outubro 2012

||| OS COBARDES DÃO À SOLA...

A governação tem de prestar contas do que faz, mas com as engenharias contabilísticas que todos sabemos ser possível realizar, até é capaz de ser herói, na hora de as prestar, e sair  em ombros, cavalgando na inépcia de quem devia agir e na inabilidade crítica de quem tem esse poder - o de fiscalizar e interpelar. Estas coisas têm um nome: cobardia. E outro: traição. E ainda outro: batota.
Chamar cobardia ao que se vê fazer à governação, é simplesmente.... simplificar. Simplificar o raciocínio e encolher os ombros.
O caso é mais grave.
A governação prometeu e não cumpriu. Nem vai muito provavelmente cumprir.
A governação está cheia de politiqueiros que baseiam os seus mandatos na demagogia e no atrevimento. Na ousadia irresponsável que se torna inconsequente e incompetente. O que diferencia esses governantes da verdade é testado no que eles próprios escreveram e prometeram, de viva voz ou em papel.
O mero facto de alguém se convencer que é governante só porque passou por uma governação, não o faz tal coisa. Assim como - e aqui o Contra penitencia-se... - quem passou uma vida inteira sem nunca ter assumido responsabilidades governativas, não é a melhor autoridade sobre a matéria governamental, nomeadamente porque não dá, expressamente, utilidade e desenvolvimento ao que apregoa. Por isso, Deus nos abençõe e os homens nos perdõem.
Mas não fará, o Contra, o papel de cobarde político, nem de intriguista, nem demagogo pretensioso - convencido, alguma vez, que o seu papel será o de mentir, aldrabar ou ficcionar a realidade governamental, sem que lhes peçam responsabilidades. Governadores, como todos sabemos, há muitos. Como acabo de ouvir a Luís Fazenda, do Bloco, há gente, supostamente governante, que tem dupla personalidade. E, acrescentamos nós, com derivas ficcionais e malabarismos que não potenciam, antes fragilizam, quaisquer projectos governamentais - por muito afilhados que sejam e padrinhos tenham.
Há gente que, aos esturros dos seus governos, dá à sola e... foge! São cobardes!

20 outubro 2012

||| ALTERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA?

A deputada municipal Carla Tavares (PS) denunciou a alteração da deliberação da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, onde é eleita, sobre o processo de reforma administrativa e numa terceira reunião, que ela diz não entender porque se realizou. Denunciou isto na Assembleia Municipal, faltando saber porque não o fez na Assembleia ribeirense. Diz a deputada que houve «manipulações aos presidentes de Junta». 
O que é dito, é grave. Mesmo muito grave. 
O Contra acha que o assunto deve ser devidamente esclarecido. Quem alterou a deliberação e o que alterou? Quem manipulou e quem foi manipulado?
Lemos isto no jornal Região de Águeda (como se vê na imagem) e não vi nada disto no jornal do vizinho do presidente Fernando Pires - que assim, e é o que se pode depreender, uma vez mais protegeu o seu amigo das comezainas. É assim que se faz algum jornalismo, escondendo as coisas quando mais interessa aos amigos. Bem prega frei Tomaz, neste caso um padrinho mesmo a sério (mas só dos seus afilhados predilectos).

19 outubro 2012

||| O PRESIDENTE VOTOU A EXTINÇÃO DE ÓIS DA RIBEIRA

O presidente da Junta de Freguesia assinou de cruz o óbito da mesma Junta, ao votar favoravelmente a proposta de de integração de Óis em Travassô. Não foi a agregação, foi a integração. A extinção da Junta ribeirense.
Bom, ele é agente funerário, quase até que se compreende.
Repare-se bem e ali está ele, na foto da capa do jornal do vizinho e comensal de pançadas, meio escondido, à esquerda e em cima, de dedo no ar e a asssumir o seu compromisso com o partido (o PSD), não com a freguesia. Ao invés, à direita, o presidente da Travassô, mandou lixar o partido dele (o PS) e votou a proposta dos laranjas. Sem mais comentários.

17 outubro 2012

||| BOAS NOTÍCIAS...



O dia foi de chuva (e o Contra bem se lixou, a  ter de correr na ida ao dentista) e de boas notícias. Valham-nos estas, nestes tempos de crise.
- A Tuna de Óis da Ribeira já é proprietária do terreno, que comprou junto à sede cedida pela Junta. 
- O governo (imaginem!!!!) anunciou que as gasolineiras vão ser obrigadas a ter 20% de combustível low cost e dá incentivos ao crédito e investimento para esse fim, nas estações de serviço.
- O IVA vai passar a ser entregue ao Estado só depois de boa cobrança das facturas emitidas.
- As penhoras dos saldos bancários vão ficar limitadas ao valor da dívida
São poucas, mas boas.

16 outubro 2012

||| O NAUFRÁGIO QUE VITOR GASPAR ANUNCIOU...




O que o ministro das Finanças ontem anunciou é muito mais que um desastre fiscal, é uma tragédia anunciada com a cara de anjinho e alma de diabo.

O que Vitor Gaspar disse é, de facto, o fim de qualquer esperança, é o drama da sobrevivência para milhões de portugueses. Isto porque simplesmente não é possível viver com um Estado organizado não para o bem-estar social mas para roubar de forma indecorosa as empresas e as famílias.
O que Vitor Gaspar disse, sem tirar nem pôr, é que,  desgraçadamente, o país não é viável, pelo menos com ele a gerir as finanças.
Não é preciso ir à faculdade para antecipar que, com  as previsões que fez, vai ter muito menos receita e o país se afundará.
Um dIa destes, não temos contribuintes e o sr. ministro das Finanças não terá ninguém para cobrar nada.

15 outubro 2012

||| UM FUTURO PORTUGUÊS SEM... FUTURO!



O ministro das Finanças acaba de nos anunciar a receita fiscal para 2013, com um descaramento inqualificável e uma cobardia que esconde na sua incompetência. É o tal assalto fiscal, ataque fiscal, bomba fiscal, de uma previsão orçamental que vai falir empresas e famílias e lançar-nos para um abismo cheio de interrogações e dúvidas, dívidas e fome, miséria e tragédia. 
Os sucessivos erros de tal ministro não nos inspiram confiança nenhuma, por muito devagar que ele explique o que não é explicável. Basta ver quantas vezes se enganou ele nas suas previsões orçamentais, tão grosseiras e tão vulgares que qualquer merceeiro teria feito muito melhor. 
O ministro - e quando se diz ministro diz-se todo o governo - não percebeu que a arrasadora onda de impostos que repetidamente anuncia ao país destruirá o próprio aparelho o Estado e que a sua brutal política lançará o povo (que acintosamente classificou como o melhor do mundo) para níveis de vida terceiro-mundistas provavelmente irrecuperáveis e, por consequência, imperativamente destruidores da auto-estima e da dignidade da população. 
O que Gaspar nos disse hoje é que vai estrangular (já estrangula) a economia e lançar a  sociedade portuguesa para uma recessão letal.
A política do governo de Passos Coelho é brutal e mais própria de quem odeia do que quem ama o país e o povo, que Gaspar disse ser o melhor do mundo.
O futuro não é só o desemprego, a fome, a miséria, a desgraça e os dramas que vão enxamear o país, porque um governo incompetente e impreparado não sabe mais que somar impostos e roubar regalias sociais. O futuro é não ter... futuro! Há muitos anos que nos é roubado.

12 outubro 2012

||| SER OU NÃO SER, EIS A MAGNA QUESTÃO...




O deputado Luís Neves, eleito socialista, votou na Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, a favor da integração com Travassô. Agora vem queixar-se de a sede ser lá. 
Não contente, atira-se ao presidente da Junta de Freguesia, que é do PSD e  votou na Assembleia Municipal de Águeda a favor da integração.
Há aqui várias considerações:
1 - O presidente da Junta Fernando Pires, mal ou bem, não faz mais que seguir a indicação da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira - na qual votou Luís Neves a favor, se absteve o seu camarada Carlos Pereira e a que faltou a líder Carla Tavares.
2 - O Contra acha que ambas as instituições ribeirenses estiveram muito mal em todo este processo. Não souberam ou não quiseram defender a freguesia e a sua identidade histórica.

3 - Os eleitos, por uma questão de dignidade institucional e cidadania ribeirense, deveriam, pura e simplesmente, votar contra a integração. Nunca votar por votar, nunca faltando e nunca se abstendo.
4 - Os eleitos «aforistas» e o presidente do executivo revelaram evidente falta de maturidade política e sentido de Estado relativamente à sua freguesia.
5 - Aqueles.mostrando-se claramente impreparados para uma discussão desta grandeza e importância histórica.
6- Este último, seguindo simplesmente as ordens do partido e revelando-se contra os interesses de Óis, como já fôra no caso do Pólo Educativo. 
7 - O país tem falta de políticos de envergadura. Valem pouco e alguns nada. A começar pelo Governo central. E com gente deste nível o país não deixará de se enterrar cada vez mais.
8-Esta gente ficará na história pelos piores motivos.

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Terminou uma das Assembleias Municipais mais relevantes de sempre em Águeda... sobre.. Reforma Autárquica.
A Assembleia Municipal, composta por 40 elementos, aprovou por 23 votos a favor (entre os quais o nosso Presidente de Junta) e 17 contra, uma proposta cujos detalhes ainda estão por desvendar... e isto num clima nada propício para uma decisão desta envergadura.
De notar que possivelmente tod


as estas decisões poderão não ser válidas, segundo alguns deputados municipais, por motivos XPTO do regimento e afins.

No meio desta proposta teríamos "Travassô + Óis da Ribeira".. e até aqui não posso dizer que discordo, pois na minha óptica esta lei (mesmo que leve muitas voltas) não iria deixar Óis sozinha... Só que nesta proposta também aparece que "sede seria em Travassô"...
Ora, perdoem-me as pessoas de Travassô, mas não acham que, falando racionalmente, a sede/edifício actual mais be preparado e recente não é o da actual Junta de ÓIs da Ribeira?! Então que destino pensaram estas gentes dar ao actual edifício da JF Óis?! Não deveria a proposta justificar a razão de tal opção?!

Bem, tendo o nosso presidente votado a favor, nada melhor do que lhe perguntar, já que, segundo as chefias PSD/CDS, já há muito tempo que há reuniões com os presidentes de junta...

Nota: não sou contra a reforma autárquica pois acho que quando bem feita e as freguesias dirigidas com idoneidade, os seus representantes poderiam fazer mais e melhor.

Não acham que a união dá resultado?!.. Temos o caso prático em Águeda, musicalmente falando. Sozinhos há direito a 1 subsídio.. mas juntos já cai mais outro...

11 outubro 2012

|||| AS (DES)ILUSÕES PRÉ-GOVERNAMENTAIS...



O Contra sabe que abortou, pelo menos aparentemente, a presidencial e secretarial  iniciativa para criar uma lista de vontades que previna o próximo vazio governamental. As altivas e altas figuras parecem  pouco entender de tal cultura  e terão tratado da diligência com pouco cuidado e ainda menos preparação.
A cova funda parece que, por ironia, afundou mais a diligência e não terão sido apoucadas as palavras e nem sequer os palavrões.
O Contra sabe que o sempre buliçoso secretário geral aprofundou e lavourou contactos e mais contactos - ele e mais alguns outros, mais recatados e quiçá menos vistosos -  mas todos eles sem efeitos que se vejam. Resolveram coisa nenhuma.
As queixas, a ser verdade o que disseram ao Contra, tem a ver com a renitência dos putativos candidatos, que não estão a ir na léria - a mesma com que, em  tempos ainda não muito distantes, levaram ao altar eleitoral os próximos-futuros ex-governantes.
O Contra desconfia, realmente, que este noivado pré-eleitoral pode ir a lado nenhum. Aliás, e continuamos a falar pela voz de outros, o habitual conselheiro parece não muito virado para tanto, pouco interessado em aceder a presidenciais e secretariais aliciamentos.
Tanta voracidade para outros eleger para cargos governamentais que não querem assumir, leva a desconfiar, pensa o Contra de que... Poder-se-ia, ao menos, disfarçar a impetuosidade e o ódio cultivado para com ex-amigos elegidos.
Vai assim o mundo pré-eleitoral, já viúvo antes de casar, de noiva que não aceitou tal noivado, em noite de febre republicana. Enquanto isso e a nação continua a ser posta no prego, vamos continuar a ver altivas e altas figuras a calcorrear ruas e campos, na procura de quem lhe compre o sonho de ser presidente, director ou coisa parecida. De governar, digamos!!!

10 outubro 2012

||| A CENSURA E O JORNALISMO QUE POR CÁ SE FAZ...



O Contra tem andado com a vida a andar para trás e não tem tido o tempo que precisava, nem vontade, para se debruçar sobre certas coisas. Mas deu alguma atenção à imprensa local das últimas semanas, nela notando algumas imprecisões e alguns contos acrescentados aos contos que se contam.
Dir-se-á, como diz o ditado popular, que «quem conta um conto, acrescenta um ponto”. Mas também não se acrescente demasiadamente. Isto vem a propósito de uma notícia local, publicada num jornal local, por gente local, carregadinha de imprecisões, mal disfarçadas na semana seguinte. 
Acontece com todos, é certo, mas parece que alguns jornalista fazem disso profissão e, porque se acham donos de verdades, fazem a propaganda a seu jeito e reagem mal, com mau feitio e evidente azia, quando lhes é solicitada correcção.
É verdade que, como em todas as coisas e profissões, nem todos se comportam assim. Muitos pecam até por por defeito e, no limite, fazem... censura. Não publicam nada, para evitar problemas. Outros, são tão pródigos a acrescentar pontos as pontos de situação, que estão sempre com um pé (ou os dois) na meia-verdade (ou na meia-mentira), na demagogia, na baixa política.
Alguns deles (e nós conhecemos alguns destes “jornalistas”) têm a vidinha facilitada pelo (triste) facto de alguns outros serem ignorantes e praticantes permanentes da estupidez informativa reincidente, que tende a abafar as malfeitorias e promover inexistentes valores de outros. Constroem ídolos e fabricam mitos. os amigos.Há gente desta, em Óis. Que apadrinha a banalidade e incensa mediocridades. Nem que faça censura, como a de um artigo opininativo enviado para o soberano hebdomanário, que  não teve padrinho que ajudasse a vir à luz do dia. Foi censurado. 

  

08 outubro 2012

||| A POSIÇÃO SOCIALISTA NA REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA


A Assembleia Municipal de Águeda reúne-se hoje para se debruçar sobre a reorganização administrativa territorial do concelho, para se poder pronunciar antes de 15 de Outubro, que é de hoje a 8 dias e antes, pois, da data limite estipulada pelo Governo. É mesmo à última da hora.
A notícia vem no jornal do «padrinho» (mas que raio de coisa se chama ao homem!...) e adianta que o PSD e o CDS/PP estarão disponíveis para aprovar uma solução para a reorganização administrativa do concelho. O que não deixa de ser curioso. Na verdade, porque é que o PS não está disponível? Terão algum trunfo na manga?
Revertendo o caso para Óis, recordemos que, a 17 de Setembro, os eleitos da AFOR foram unânimes no desejo de “a freguesia ficar como está” - mas deixando expressa a simpatia por uma agregação a Travassô, com votos favoráveis dos 4 eleitos do PSD (Manuel Soares, Germano Venade, Pedro Soares e Paulo Gomes). E aqui é que está o caso: dos três eleitos do PS, faltou um (a advogada Carla Tavares, na foto de cima), um absteve-se (Carlos Pereira, na de baixo) e votou favoravelmente o outro (Luís Neves, na do meio). 
Será no meio que está a virtude? Ou está espartilhado o partido? Pelo menos não consonante, está. São as coisas da vida.

07 outubro 2012

||| COSTA, A BANDEIRA E OS SOCIALISTAS...



O hilariante  episódio da bandeira hasteada ao contrário nas cerimónias do 5 de Outubro ainda dá que falar. António Costa que, ou muito me engano, ou se prepara para pôr Seguro na valeta do PS, ser o novo secretário geral e fazer o seu caminho para a candidatura a presidente da República, deliberou vir pedir desculpa ao actual e a autorizar a divulgação da carta genuflectiva. 
Ficou-lhe bem e, ao mesmo tempo, deu uma bofetada nos soaristas e seguristas que se fartaram de desancar no governo por tal coisa quando, afinal, a culpa era da Câmara e o desgraçado do Passos até andava lá por não sei de onde, a vender banha de cobra e fugido dos olhares e gritos do povo. Por isto também se vê o nível dos politecos que temos e o quer valem. O Soares então, coitado, deve ser da idade. E o Seguro, nem merece grandes comentários: é um político populista, impreparado, ambicioso e cru, sem qualquer projecto, para o que quer que seja.
O presidente da Câmara de Lisboa, ao assumir a responsabilidade do erro, não fez mais que o curial de uma pessoa bem educada e politicamente ardilosa. Só falta saber é se a carta não foi imposta por Cavaco.

05 outubro 2012

||| A BANDEIRA E O PAÍS DE PERNAS PARA O AR....

O 5 de Outubro foi esta amanhã comemorado pela última vez em dia de feriado. Mas com a bandeira virada ao contrário. Tal qual o país: de pernas para o ar! Fosse mulher, com a que a representa, e viesse de saias, e toda a gente lhe viria as partes púdicas. Ao que isto chegou! Outra novidade, foi passarem a  cerimónia da Praça do Município (onde a  República foi proclamada há 102 anos) para uma praçazinha ao lado, ao princípio vedada ao público - que acabou por furar a barreira, com duas mulheres a protestar aos gritos e outra a cantar as suas dificuldades.
Também, afinal, por lá estava muito pouca gente, umas poucas dezenas do mais de um milhão de habitantes que a capital tem. 
A eles, ao povo, há, porém, que somar a rapaziada da "situação", todos eles bem engravatados (até o comunista Bernardino Soares e o bloquista Fazenda) e elas todas empiriquitadas, todos (os profissionais da política) mostrando qualidade de vida, bem-estar, prazer e felicidade ao vivo,lá chegando montados em muitos cavalos e altíssimas cilindradas, todos e todas de cara emproada, altiva e distante.
O país é isto, não há nada a fazer!
O pais deles!
Não o nosso!

04 outubro 2012

||| PENSAR DE QUE... HÁ ELEIÇÕES!



O Contra tem estado a gozar os últimos dias de férias, acasalando-os com o último 5 de Outubro. A propósito, não concordamos com esta medida do Estado e muito menos concebemos que se apague da História Portuguesa uma data desta grandeza e significado - a da implantação do regime republicano, há 102 anos.
O tempo tem dado para rever muita da matéria que vagueia pela net ribeirense, o que, no almoço de hoje, foi motivo de conversa com casal amigo em visita a casa, com ementa de peixe e sobremesa de eleições, face aos estatutos institucionais.
O Contra surpreendeu-se com a garantia que ouviu de que a governação não vai continuar. Não vai? Mas como? Está cansada? Não tem tempo? Não sabe, não pode fazer? Chateou-se? Não lhe dão o valor que tem?  Não podem com o carrego governamental? Foram estas as perguntas que adornaram o prato da sobremesa.
O Contra não pode  (nem seria capaz) de entrar na consciência das pessoas, mas seria interessante saber-se o que pensa quem potenciou a candidatura de tais governantes? O que disto dirá quem avalizou os promitentes candidatos e lhes deu o voto à causa que agora querem abandonar.

02 outubro 2012

|||| FELICITEMOS OS MINISTROS (DES)EMPREGADORES



A taxa de desemprego em Portugal subiu para 15,9 por cento, segundo os dados agora divulgados e relativos a Agosto. Relativamente a Julho, cresceu duas décimas.
O desemprego está em 11,4% na zona euro. E 10,5% na União Europeia. Portanto, em, algumas coisas vamos à frente.
Podemos, pois e por esta majestática razão, dar os melhores parabéns aos ministros Gaspar e Álvaro, que, com a maior das tranquilidades, estão empobrecer os portugueses e Portugal. Como quem não quer a coisa, mas à obviamente à força, pois nenhum dos desempregados está neste estado por gosto. Do 1º. Coelho, nem vale a pena falar de seus passos, pois o homem clandestinizou e não se sabe bem por onde anda e o que faz. Só aparece para nos sacanear. 
Portanto e por hoje, fechamos a loja. 
   

01 outubro 2012

|| OS JOTINHAS QUE NOS GOVERNAM...

A rapaziada da ala esquerda do pensamento politico português - esses sapientes e iluminados homens e mulheres do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista vão apresentar moções de censura ao Governo. São uns oportunistas, pois, sem terem uma solução que seja (uma sequer!!!) para alternar ao desastre político da coligação Coelho/Portas, se limitam a descaradamente aproveitar a generalizada onda de indignação popular que varre o país.
 A indignação, que é real e justa e muito mas profunda que o que pensam a mediocridade e populismo superficial dos partidos políticos ou sindicatos portugueses, deveria envergonhar os políticos, mas não envergonha. Portugal, desorientado e empobrecido, não tem quem o defenda. O país está entregue à bicharada.
Descontando o folclore político da rapaziada das esquerdas, o que vemos é, simplesmente, um PS e um Seguro que mais não querem que o poder que o PSD de Passos tão mal exerce, nos termos habituais da normal rotação do bloco central, de jotinhas que sucessivamente nos tem enviado de cavalo para burro.