27 fevereiro 2013

||! GOVERNAÇÕES MODERNAS E OS LITTLES BOYS


A mudança de governação, para o Contra, é um tédio um pouco igual a toda a histeria gerada à volta da entrega dos Óscares. Alguém vai ganhar, como por cá alguém vai governar - ontem o PS, agora o PSD não regenerado, porque não foi capaz, em 30 e tal anos, de criar uma figura nova na vida política.  
Olha-se, então, para a nova governação e o que se vê são velhos senhores e littles boys, na sombra soalheira de velhos padrinhos. 
Muito há a esperar da nova governação, feita de gente de intuitiva competência e com provas dadas. Como se viu na discussão do estado da nação, em relação ao novo estatuto autonómico. Mas também é preciso coragem, é justo dizer, para este tipo de atitudes. 

25 fevereiro 2013

||| A ANTIGA E A NOVA GOVERNAÇÃO...


O país está endividado e empobrecido e as pessoas dividem-se entre os que ainda apoiam a antiga governação e os que sonham e ambicionam influenciar a actual. São os novos e velhos padrinhos.

Há pessoas que acreditam que, comparativamente e em perspectiva, a anterior governação  foi melhor (ou o menos má) que o que se diz dela e até mais reformista que qualquer outra,  mesmo que lhe apontem defeitos ou vícios. Pessoas há, ao contrário, que acreditam que as reformas encetadas pela mesma governação foram úteis e muito importantes, mas minadas (então) e desvalorizadas (agora). Confuso? Algo confuso, realmente.
O Contra acha que a antiga governação, nalguns casos, pisou o risco de uma certa ideia de autoridade e falta de equilíbrio. E acredita que a generalidade dos indicadores económicos e sociais publicamente conhecidos têm fundamentos mais acessórios, que decisivos. Mas isto que se escreve agora, vale o que vale.
A nova governação vai ter sobre ela o peso das decisões e consequências da propaganda da anterior. Não é difícil adivinhar tal cenário. Isso é certo.
As diferenças entre as duas governações adivinham-se substanciais e putativamente incómodas para alguns e não é certo que a experiência dos novos actores, muito mais politizada que os anteriores, seja ramo  de flores que se cheirem para os interesses da nação. 
Há pessoas para quem um estilo quezilento, é sinónimo de autoridade. Mas isso é autoritarismo. Vamos ver...
O mais certo é que, dentro de pouco tempo, já ninguém se lembre dos mais próximos antigos governadores. Como já ninguém se lembra dos outros. É a vida.

22 fevereiro 2013

||| OS INCOMPREENDIDOS E INJUSTIÇADOS DAS GOVERNAÇÕES



A maior injustiça que muitas vezes se presta aos governantes, é não compreender a grandeza da sua missão e a importância da sua obra, seja por ignorância ou por malvadez, ou despeito, ou ódios mal digeridos.
Abundam os exemplos.
O Contra, que nem sempre é do contra, quer prestar homenagem aos incompreendidos e injustiçados das governações, os mal-tratados a quem uns quaisquer regateiam valor e sabedoria, talento e capacidades que vão além do vulgar. O Contra presta homenagem a esses Messias que salvam pátrias e renovam ambições ao povo e este servem com sentido de sacerdócio e fraternidade.
O Contra homenageia aqueles que, para fortuna de terceiros, diligenciam o futuro da sociedade e a ela se dão em partilha que, porém, mal-injustiçadamente,  quase os levam à imolação e ao despeito.
As coisas, às vezes, correm melhor do que o esperado e  o que se pensa e o que se diz!
Os governados deixaram se preocupar com o futuro, por terem a fortuna de beneficiarem da benfeitoria sabedora de quem dá o corpo ao manifesto pelas causas de todos.
É verdade, realmente, que tarda o crescimento, mas isso coisas que vêm de trás. Também não se pode ter tudo. O lamentável é a compreensão lenta e o reconhecimento tardio, que se delonga a entender o que lhe dizem e o bem que lhe fazem, porque são cegos como o amor cantado por Camões. Vivam os incompreendidos! Deles será o reino dos deuses.

19 fevereiro 2013

||| MAS QUE DIA, O DE HOJE...



O dia de hoje foi daqueles de andar num virote e para esquecer. Começou logo pela manhã, com o carro a deixar-me mal e a ter de pedir ajuda ao vizinho. Lá me safei.

Depois, já a caminho do trabalho, um telefone familiar a dar-me contar de problemas de saúde, se eu podia passar por lá. E não podia. Depois, nas finanças, tive a ingrata surpresa de saber que o meu registo predial vai multiplicar-se por  quase três. Ao fim da manhã, uma razão de serviço chagou-me a cabeça e atarantou-me o suficiente para me fazer perder o apetite para o almoço. A meio da tarde, quando liguei para saber de notícias da familiar, fiquei a saber que morreu um ribeirense, de morte súbita e ainda relativamente novo. Uff, mas que dia!
Ao chegar a casa, na TV, vejo aquela cena do Relvas a ser invectivado no porto e aquela cena de ontem, a tentar cantar a «Grândola, vila morena». Só tristezas.
Venho à net e dou conta de que a GNR prendeu um indivíduo de Óis que andou a partir coisas num café, a cortar pneus e a incomodar os pais, por volta das 2 horas da manhã. Mas que dia!!
Ao menos, o meu Porto está a ganhar aos espanhóis. É para já, o que se safa do dia de hoje.

17 fevereiro 2013

||| DA POLÍTICA PARA A ACÇÃO SOCIAL...


O dia de hoje, na terra santa de Óis da Ribeira, ficará marcado pela eleição de dois dinossauros da política local para actividades de solidariedade social: Manuel Soares e Fernando Pires, presidente e vice-presidente da direcção da Arcor.
Um, o primeiro, foi 8 anos presidente da Junta e é o actual presidente da Assembleia de Freguesia - posição em que soma já 11 anos. O outro, o segundo, é presidente da Junta desde 1900 e troca o passo. Desde 1994, precisamente. E tem mais 4 anos de secretário, Somam, de política activa, mais anos que os que tem a própria Arcor. É só somar: 8+11+4-19: 42!!! 
Já era tempo, pois, de tamanhos currículos de gestores da coisa pública se deixaram apaixonar pelas causas sociais - a mais que a Junta e a Assembleia de Freguesia vão acabar!!! Nas suas mãos, com os seus votos e assinaturas.
A sua eleição para a acção social, certamente e é o que se deseja, é uma aurora de amanhãs radiosos, para a Arcor. É o que desejamos!

14 fevereiro 2013

||| O CONTRA ACEITA UMA DECLARAÇÃO D´AMOR...

O Contra, neste dia de S. Valentim, não resiste em vir publicamente aceitar o namoro insistente de um notável romanceiro da nossa praça, que não resiste a açucarar a nossa relação com mensagens de incomensurável paixão. 
A figura adora-nos, ama-nos e deixa-nos o coração em fanicos. 
O Contra não resiste mais e cai-se d´amores! Pronto, é o destino!
Declara o Contra, por isso e resistindo às lágrimas de emoção, que aceita..., aceita, pois, aceita sim senhor e com gosto e enamoradamente, muito e assumidamente apaixonado, a relação de amor e de paixão, para toda a vida, de braço dado e coração a palpitar, a suspirar, a boaventurar futuros eternos.
Agrada ao Contra esta paixão!! Não é todos os dias que os dias são eternos e de amor jurado para sempre.  
O Contra, em nome dessa ventura, já reservou num resort de luxo no céu. E a ele subiremos, grande amor, meu amor, de braço dado e em segredos de orelha que nos corarão as faces e acenderão labaredas de paixão.
Xau, amor!!!
Amo-te!!!
Contra d´Óis

- PS: Amor, não digas obscenidades, manda-me beijos e regaços de flores!!! Ama-me com palavras bonitas, não percas ou desperdices a tua paixão em vernáculos que podem esfriar a nossa paixão.
Ai lâve iú!


13 fevereiro 2013

||| A CRISE, AS OPORTUNIDADES E AS TRETAS...

A crise, diz quem sabe, gera oportunidades. Mas também se diz que nada se faz sem trabalho, sendo certo que trabalhar faz calos. Trabalhar deve ser obrigação de toda a gente: do cidadão mais modesto ao governante mais ousado e competente. 
A solução dos problemas está principalmente na força do trabalho, passando também pelos capitalistas e empregadores, que têm de deixar de olhar só para o próprio bolso e umbigo e fazer alguma coisa pelo país e pelos cidadãos.
Conversa, qualquer que seja ela, é fiada se não tiver saída. São tretas, nada mais. Tretas de políticos e governantes, quaisquer que sejam, se não forem solução, continuando problema.
A política, seja do estado ou de qualquer instituição, só é boa se bem conduzir a nação e/ou os meios governados. Falar e anunciar mão passará de treta, se não tiver consequência.

11 fevereiro 2013

||| A RESIGNAÇÃO DOS PAPAS...





A resignação do Papa Bento XVI, salvo as devidas distâncias, compara-a o Contra à demissão de uns conhecidos heróis que há dois anos proclamavam ir potenciar o mundo e fazer milagres.

Os argumentos racionais da demissão de Ratzinger, há-de o Contra um dia, se calhar, exercitar-se neles e neles ponderar as razões da razão. Por agora, a renúncia do Papa Bento XVI faz o Contra sentir-se abandonado, como todo o  mundo católico.
O estado físico de Ratzinger, leio na net, não lhe permite já gerir a barca da Igreja. Eu até o compreendo, e bastará lembrar o sofrimento de João Paulo II, que padeceu e foi sepultado à vista do mundo, que nada lhe pôde fazer.
Ao perto, outros papas resignaram, depois de um magistério que excomungou fieis e não atraiu novos crentes. O reinado papal que agora resigna ao magistério local traiu a fé de quem nele acreditou.
Ratzinger é um filósofo, uma inteligência e foi um grande papa. Outros papas, à vista do coração de Cristo e do povo, não podem mais que pedir ao filho de Deus que os perdõe, pois não sabem o que fazem, ou fizeram. Deus e os homens lhe perdõem.

09 fevereiro 2013

!||| OPINIÃO É OPINIÃO, NÃO É AGRESSÃO!


O Contra não se tem por ser o melhor exemplo do mundo, mas cuida valores essenciais. Como o do respeito pelas pessoas e pelas instituições, embora não abdique de ter opinião, mesmo que controversa.

O dia de hoje reteve-nos em casa e, com a gripe a espetar-nos baba e ranho no nariz, deu-nos para estar a reler muitos comentários não editados neste blogue. Um deles, dizendo o comentador que não gosta  da nossa escrita.
Acontece que, por vezes, nós  também não. Ninguém é bom juíz em causa própria, mas o Contra confessa que, no prazer na escrita, não busca a perfeição, ou a cultura de uma estética mais ou menos literária. 
O Contra procura comunicar de forma reflectida, expondo ideias para que as pense quem nos lê, ou fazendo delas um princípio de ideia e a transmissão de uma sugestão, sem a trabalhar com muitas  subtilezas, embora também procurando a ironia ou a provocação, para que as insípidas coisas de Óis ganhem algum sal, tenham algum tempero.
O Contra não nasceu para ser simpático, mas principalmente para ginasticar o espírito e provocar a contínua a construção de uma linha para o futuro, acendendo discussões mas também moderando excessos. Por isso, guarda dezenas de comentários que a tal não obedecem, antes visam (supomos) a provocação e a ofensa banal e leviana. Como os que, a propósito de um momento eleitoral,
tem enchido a nossa caixa de correio e que lavamos da luz do dia deste blogue.

05 fevereiro 2013

||| OS LORPAS, AS AZIAS E AS LESÕES PSICOLÓGICAS



A máfia enredou a rapaziada de modo fatal e, como na história dos bolos com que se enganam os tolos, aí temos estes de pescoço empinado e a pré-saborearem o êxito que lhe trará azias estomacais e lesões psicológicas.

O Contra tentou perceber a suposta mestria de quem, sem mexer uma palha que se veja, gere múltiplas facções com anormal facilidade e alegadamente lhes indica rumos, sem nunca queimar sobrancelhas ou fama, vagueando incólume.
O Contra quis perceber o que genuíno acontece sempre que, para ultrapassar uma crise, tal criatura faz soltar uma ou outras soluções, como por magia. E, aparentemente, todos ouvem o sr. fulano de tal.
O Contra constatou que tudo isto é tudo um trama! É uma habilidade.
Tudo é da natureza da vida, mas não se compreende como tanta gente não compreende coisas tão básicas com estas.
E, com isso tudo, aí vão mais uns quantos lorpas armar-se em reis da capoeira.
O que se aqui diz é uma fábula! 

02 fevereiro 2013

|||| O PODER POLÍTICO CHEGA AO SOCIAL...

O poder directivo da Arcor vai passar para as mãos dos dois homens que, na política, «cacicaram» Óis da Ribeira nos últimos 27 anos. Nem mais nem menos, 27!!! Uff!! É d´homens!
Manuel Soares, o futuro presidente da direcção (à direita na foto), foi presidente da Junta de 1986 a 1993. É o actual presidente da Assembleia de Freguesia.  Fernando Pires (à esquerda) é o seu delfim e  presidente da Junta desde 1994. A eles se deve o que hoje Óis da Ribeira é ou não é, como intrépidos autarcas que são, vencedores permanentes de oposições fracas e conquistadores continuados do poder. Glória aos vencedores!!! Sempre glória, pelos séculos, séculos fora!
A sua próxima eleição, no entanto, prova a fraqueza e as debilidades do associativismo ribeirense e nomeadamente o da sua maior associação: falharam duas assembleias eleitorais e, à terceira, vai ser de vez, provando o que não era preciso provar. Provando, se tal fosse preciso, como as famílias políticas sabem aproveitar momentos determinantes para usar o seu talento para o jogo partidário e sempre à espreita de mais uma e mais outra cadeiras do poder - mesmo debelitando as legítimas expectativas da comunidade associativa.
Mas o mais importante, porém, é que as duas maiores figuras da política executiva dos últimos 27 anos dão agora a cara pelo social. Já não era sem tempo. Certamente irão provar a razão porque se governa uma freguesia durante 27 anos consecutivos, até à retirada final.