30 novembro 2013

|||| FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE ÓIS A RIBEIRA


A diarreia que permanentemente ataca os funcionários levou o Contra a reabrir esta porta que a vida semicerrou nas últimas semanas, protestando a peregrina ideia de passar o seu horário de 35 para as 40 horas semanais. Pode não parecer, mas é um aumento de 14%, o que é obra.
O Contra considera que o aumento de horas de trabalho sem o equivalente aumento de vencimento... é um roubo salarial “igual” ao aumento de horas de trabalho não remunerado. Vamos às contas!
Um trabalhador que ganhe 1000 euros, ou 250 por semana, mais coisa menos coisa, num horário de trabalho de 35 horas semanais, ganha coisa parecida com 7 euros por hora. Passando para as 40 horas, deveria ganhar 285 euros. Como recebe os mesmos 250, facilmente se percebe é roubado em 35 euros, percentualmente menos 12, 280%. Foi isto que o Tribunal Constitucional aprovou.
O Contra não tem ideia de quantos funcionários públicos há de Óis da Ribeira (naturais ou moradores), mas sendo quantos forem as contas são fáceis. É só  multiplicar, para ficarmos a saber o prejuízo da aldeia.

11 novembro 2013

||| A GOVERNAÇÃO DOS ESTRANGEIROS...




O nascimento forçado da União de Freguesias que resultou nessa anedótica coisa a que se chama Travassóis, colocou Óis da Ribeira em novo/velho ciclo político e ninguém parece lembrar-se que há momentos da vida em que temos de decidir baseados no pragmatismo. 
O Contra vem falar disto porque o que se vai passar nos próximos anos da política local, digam lá o que disserem, vai ficar fora do alcance dos ribeirenses, sendo gerido por gente estranha, por «estrangeiro», sejam eles boas ou más pessoas.
O Contra acha que é importante ser pragmático: agora, em 2013, elegeram-se não só os que se assumiram disponíveis para servir, cumpram ou não cumpram as suas promessas eleitorais, mas principalmente quem vai decidir sobre as nossas coisas, os nossos interesses e o nosso futuro. Elegeram-se os que, para o mal e para o bem, influenciarão os equilíbrios na formação de projectos que, de verdade, sirvam o interesse colectivo.
O pragmatismo reside no que se optar como estratégia para Óis e não para o interesse partidário - o de um partido, ou outro, ter mais uma Junta ou menos uma Junta. Reside, ou residia, por agora ainda  não se sabe bem.
De momento, acha o Contra, importará caracterizar para simplificar, moderar e não ser irracional, para agir de forma a contribuir para que seja impossível ter aquilo que não queremos. E esperar  e confiar que os eleitos merecerão a confiança que lhe deram
O Contra bem sabe que não será fácil. E a bipolarização da vida política local em nada ajudará nesse sentido. Quere isto dizer que  convém que os responsáveis partidários abram bem os olhos e a inteligência. Em tempo de não ser o diabo tecê-las e os de fora a cerzi-las. Os novos eleitos, os estrangeiros!


07 novembro 2013

||| MUDAR DE COR, DE PARTIDO E DE CARA




O Contra não dá novidade nenhuma, se disser, e diz, que a classe política se deteriorou nos últimos anos de forma dramática. O que hoje vemos é «jotas»  e mais «jotas» nos mais altos cargos da governação, da nacional à local, discípulos do favor partidário e da militância obediente e interesseira.
O mais que se vê é gente que, sem um minuto de trabalho que esteja para além dos jogos político-partidários, toma decisões sobre o que não sabe, decide sobre o futuro dos outros e distribui mordomias pelos seus apaniguados.
Mandam os partidos e quem neles vive. 
São os partidos ou facções que escolhem os presidentes, os primeiros-ministros, os ministros, os secretários de Estado, os deputados, os juízes do Tribunal Constitucional, do Tribunal de Contas, os gestores da banca e das empresas públicas - altamente deficitárias mas generosas na distribuição de avantajados salários e regalias, prémios, carros e cartões de crédito.
Estas coisas, nas devidas proporções, chegam aos chamados poderes locais, nos quais os partidos, omnipotentes e autoritários, escolhem os seus candidatos a seu prazer e não pelo interesse público, quantas vezes apresentando listas de gente medíocre e incompetente, de quem não lhes conhece obra ou projecto.
Em Travassóis também foi mais ou menos assim. Os partidos escolheram quem lhes fez vénias e alguns nem se importavam de mudar de cor, de partido e de cara. São uns caras de pau!!!

05 novembro 2013

||| OS EUROS DEIXADOS PARA OUTROS GOVERNAREM...




A gente lê e ainda se surpreende: como é possível, como é?, que a extinta Junta de Freguesia de Óis da Ribeira tenha deixado ir mais de 15 000 euros para as mãos da União de Travassóis? 
Porque não os gastou, porque não os investiu em trabalhos que servissem a freguesia?
O mundo é grande e tem de tudo, mas parece não caber na cabeça de ninguém que tamanha displiscência penalize assim os interesses de Óis. Porque é prejuízo dos interesses de Óis deixar que uma verba destas (e menos que fosse...) deixasse de estar sob administração própria para ir ser aplicada sabe-se lá onde. 
É estranho que os eleitos dos partidos que se reclamam de servidores da comunidade não tenham pensado nisto. Ou, se pensaram, o tenham esquecido. O Contra não sabe como se explica uma coisa destas.

04 novembro 2013

||| SÓCRATES, LEMBRAM-SE DELE?! O ESTUPOR!




Faz tempo que não lia o Expresso, aquele jornal a quilo que está sempre do lado dos mais fortes, como outros que todos nós conhecemos. Pois bem, quase sem querer quebrei essa disciplinada quando encontrei a sua revista, deixada num consultório médico. E não é que fiquei «preso» à leitura?! 
Isto por causa de José Sócrates e de uma sua petulante afirmação; «Sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter». O homem não se tem, emsandeceu.
A espera da consulta deu tepo para ler. E disse ele, Sócrates, o filósofo, sobre o ministro da Finanças alemão: Aquele estupor do ministro das Finanças, o Schauble, todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós...”.
Inacreditável!
Sobre a sua própria moderação: Aos idiotas que andaram apaixonados por coisas que tiveram que negar faz-lhes muita impressão um tipo que sempre foi a merda de um moderado! ”.
Incrivel!
Sobre os históricos do PS: Aqueles gajos que se achavam a aristocracia pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia, pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencer-vos a todos! E foi o que fiz”. 
Nem dá para entender!
Sobre Santana Lopes: Na televisão, insinuou num debate que eu era homossexual, queria que eu dissesse que era, era isso que ele queria. O bandalho! ”, 
E o que é Sócrates?
E de entre estes retalhos de uma bem longa entrevista, aquele que, decididamente, prefiro: Não sinto nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular. ”
Pois que assim faça, Se o fizer, fará muito, muito, muito, mas mesmo muitíssimo bem!

02 novembro 2013

||| A COLONIZAÇÃO DAS AGREGADAS FREGUESIAS


As razões do intervalo deste blogue nada tem a ver com política, muito menos com a local e com as suas transcendências, que, por exemplo, transformaram Óis numa colónia ultra-rio de Travassô. Foram pessoais, não são para aqui chamadas, mas foram e são sofridas.
O que vem a terreiro é o eco eleitoral, posterior a 29 de Setembro. O Contra lastima a falta de sentido de Estado, de responsabilidade e de respeito democrático com que os eleitos da União agiram nesta transmutação autárquica.
Quem tiver padecido da inexplicável curiosidade de ir, de tempos a tempos, lendo o que aqui se escreve sobre isto e aquilo, já saberá, sem dúvidas, que nada aproxima o Contra dos assassinos que lideraram o movimento «talibã» com que se canibalizou a história centenária de Óis da Ribeira.
As intragáveis – e tão erradas – interpretações da fascizante lei que vai contra os interesse do povo só podem ser interpretadas por gente com apetites autoritários e anti-democráticos das bestas quadradas e tarados que, motivadas por um inesgotável desejo de poder, vão, à força de traições e mentiras, arrastando os povos e os países para níveis civilizacionais dos tempos da idade das trevas.
O Contra é contra este assassinato da independência das comunidades autárquicas, a morte do direito a gerir o que é seu, a gerir o seu património físico e moral, ético e político.
Igualmente, o Contra não tem  dúvidas de que, concordando mais, menos ou nada comigo, toda a gente percebe que as pequenas comunidades como Óis nada vão beneficiar com a agregação de freguesias.
Pois, mas foram os seus ex-dirigentes políticos que assinaram a sua certidão de óbito, sem sequer a negociar.