30 julho 2013

||| MUDAR DE POLÍTICA COMO GENTE GRANDE...



A enormíssima falta de vergonha com que muitos políticos passeiam o focinho pela república, não é mais que uma evidência viva do país miserável e de oportunismo em que estamos. 
Os chamados políticos tartamudeiam banalidades, bocejam promessas de mau pagador e não fazem outra coisa que não seja desfilar em procissões de engajamento de lugares - mudando de palavra e de partido com quem troca as meias suadas do dia.
Assim lhes cheire a eleições e a poder!
Os políticos coligam partidos e agora também “coligam” freguesias, como quem muda de  camisola, de uma cor para outra e de um dia para o seguinte
Uns, poderão demorar mais tempo a mudar, demorar até alguns anos ou decénios, mas mudam. 
Ora, se tantos o fazem porque não poderão fazê-lo outros (os mais pequenos da política) e ter os mesmos direitos ao exercício de falta de ética? Por que diacho haveria a sociedade política rural não poder entrar nestas equações partidárias, em vésperas de eleições?
A mudança é um direito de todos. Muda-se de carro, de amante, de mulher e até de partido político, desde que seja esse o interesse pessoal.  Só não se muda é de clube de futebol.

28 julho 2013

||| MUDAM AS MOSCAS DE PARTIDO...





O Contra esteve algum tempo  auto-afastado, por um variado grupo de razões que não vem ao caso, mas, aos dias de hoje e depois de animada e inesperada conversa na aldeia, não resistiu a um comentário sobre o mudar de moscas que assentou na praça política ribeirense. 
Nomeadamente, falamos da surpreendente e espalhafatosa  passagem de conhecidas eminências laranjas da política local, para os ares eleitorais cor de rosa e socialista da União de Freguesias - união que eles mesmos aprovaram, embora contra a expressa vontade do povo de Óis da Ribeira. 
Lembram-se?
Espantoso!
Percebe-se agora porque o fizeram e porque agora abandonam o seu partido de sempre e se passaram, se transferiram e se alocaram nas listas do adversário político de dezenas e dezenas de anos. Coisa inimaginável!
O Contra, para ser franco, até aprecia umas boas cambalhotas, mas não cambalhotas de todo o tipo e feitio. E não resiste à tentação de imaginar estes políticos num “reality show” qualquer, que bem poderia chamar-se, sei lá... “Querida, mudei de partido!”.
Por agora, imaginemos a indignação que irá na alma dos ribeirenses que votaram e acreditaram nesta gente, ante o imprevisto voo político de semelhamtes personagens e para a forma recorrente como a ambição pelo poder não tem fronteiras, nem limites, nem cores partidárias.