28 dezembro 2013

||| A POLÍTICA RIBEIRENSE PASSA POR ONDE E POR QUEM?


A política ribeirense nunca teve o mérito e o crédito de pensar por si: foi pensada por outros, pelos interesses de outros e só de alguns. E alguns, ao arrepio do interesse colectivo, amealharam-se de proveitos que nunca teriam em situação normal.

A política ribeirense tem anos, mas dezenas de anos, sem ser pensada, embora sempre se tenha julgado consensual e vitoriosa, sendo, todavia, autista e castrada, limitada e ineficaz, fugindo da crítica e da opinião diferente, como o diabo foge da cruz.

A política ribeirense, do que o Contra conhece, sempre se afirmou e vulgarizou na rotina autoritária e vesga, sem discussões abertas e fraternais, construtoras, para definir o caminho comum que cultiva e fomenta o futuro.

A política ribeirense, sabe-se lá porquê, nunca quis ouvir, para decidir, e entreteve-se, à esquerda e à direita, com fraticídios e jogatanas que não serviram muita coisa. Ou nenhuma.

A política ribeirense contaminou-se pela doença do sectarismo, com posições conservadoras de ambas as vanguardas - a do poder e a do contrapoder. 

A política ribeirense castrou-se no “não fazer o jogo do inimigo” e silenciou-se em divergências, entendendo-se estas como actos de genuína traição. Quem não é por mim, está contra mim.

A política ribeirense perdeu eficácia na luta e no caminho para a autonomia da sua liberdade administrativa, territorial, social e como comunidade de identidade própria e centenária.

A política ribeirense, ao mudar de actores, embora rodeada de traidores, poderá mudar a sua face, em nome de todos. Não pode e não deve é admitir como solução a via de obediência aos sectários. O seu futuro, o futuro de Óis da Ribeira não passa por aí.

26 dezembro 2013

||| A NOVA POLÍTICA NOVA DE ÓIS!!!

O Contra acha que política de Óis mudou depressa: deixou de se ajoelhar aos poderes partidários e ao caciquismo, para se assumir na luta pelos  interesses, brios e honra ribeirenses. O Contra presta homenagem aos 4 mosqueteiros que, de peito feito, assumiram e venceram o combate ao despeito de vizinhos que não respeitam.
O Contra está a falar da localização da sede da União de Travassóis. como se vulgarizou a contra-natura agregação das freguesias de Travassô e de Óis da Ribeira.
Os políticos de maior pobreza intelectual há muito que colonizaram vontades e votos, a troco de promessas incumpríveis para a generalidade dos que se pretendem prebendar indefinidamente. 
Óis auto-vitimizou-se com isso. E foi penalizado.
O processo de agregação foi tudo menos razoável.
Óis deixou-se agregar, sem negociar.
Recorde-se o que se passou e a pequenez com que salada política local se deixou cromar no processo. Cromar, de forma híbrida, inconsequente e perdedora! E cobarde! Cromar, para disfarçar novas candidaturas e novas formas de continuar poderes. Até os velhos militantes, os continuados eleitores e votantes desses velhos poderosos, não se reconheceram nas novas habilitações político-partidárias, recusando e refutando o fardo de unir o que não é unível.
O Contra congratula-se com a nova forma ribeirense de fazer política: reivindicadora! Política de actores que não invocam qualquer imolação em qualquer pesado sacrifício, para o qual se oferecem em nome do povo. A política dos contra-heróis. A nova política nova de Óis! 

23 dezembro 2013

||| O CONTRA É A FAVOR DO NATAL...



O Contra deseja a todos os ribeirenses, residentes ou ausentes na diáspora, seja esta interna ou externa, um santo e feliz Natal e, se possível, um ano de 2014 que seja melhor que o de 2013 e os anteriores.
Deseja que os ribeirenses tenham saúde e emprego, alegria e soluções para os seus problemas. Que não falte o amor e a paz entre as famílias e os vizinhos, que os políticos locais não dêm maus exemplos e sejam portadores de esperança para o futuro.
Se for assim, o mundo e Óis da Ribeira serão bem melhores! É esse o desejo do Contra!

11 dezembro 2013

||| OS PIRRALHOS E OS TACHOS DA POLÍTICA...


A vida é isto, corre como corre e, decretam-se falências e matam-se pessoas e tOdos os que, pelos lugareS que ocupm, poderiam mudar as coisas - e mudar para melhor, como é óbvio -, continuam a assobiar para o lado e a aumentar os impostos, com ar altivo e indiferente, como que desdenhando dos compatriotas contribuintes.
Um dos aspectos mais miseráveis dos tempos que correm é, na verdade, a arrogância dos pirralhos que estão no poder e dos que querem ir para o poder, quaisquer deles para dividirem as alcavalas preentárias que o Estado ainda lhes dá.
A arrogância é tal que se transforma num evidente e  imenso desprezo pelos portugueses, tratados abaixo de cão, como palermas o imbecis. Este governo, eleito democrticamente, é certo, tem feito em democracia o que a ditadura não teria ousado fazer. E Seguro não fará coisa diferente, se um dia chegar ao poder. A escola é a mesma. Todo eles tratam os portugueses como burros de carga, que amocham, calam, consentem e pagam impostos.
«É a vida», diria um conhecido polítco, mais um daqueles que contrinui para o pântano e de há anos que se alambuza em super-bem pago tacho internacional.

04 dezembro 2013

||| OS FUNERAIS É QUE JUNTAVAM AS PESSOAS




Os portugueses ganharam novos hábitos e praticamente só se encontram em baptizados, casamentos e funerais. Como casamentos há cada vez menos, assim como crianças,  os portugueses só se encontram em funerais. É o que acontece ao Contra.
Há dias, porém, o Contra encontrou um ribeirense, já bem puxado de idade, numa conservatória pública e ficámos uma hora a falar.  Uma das coisas de que se queixou, curiosamente, foi do facto de cada vez menos gente de Óis  ir aos funerais. 
O Contra tinha uma ideia precisamente inversa.
Funerais não acontecem todos os dias (o que é bom sinal, sinal de vida prolongada e não de chamamento para os ditos) e a verdade é que as pessoas, por isso ou por outras razões, vão-se esquecendo umas das outras. Por isso mesmo.

30 novembro 2013

|||| FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE ÓIS A RIBEIRA


A diarreia que permanentemente ataca os funcionários levou o Contra a reabrir esta porta que a vida semicerrou nas últimas semanas, protestando a peregrina ideia de passar o seu horário de 35 para as 40 horas semanais. Pode não parecer, mas é um aumento de 14%, o que é obra.
O Contra considera que o aumento de horas de trabalho sem o equivalente aumento de vencimento... é um roubo salarial “igual” ao aumento de horas de trabalho não remunerado. Vamos às contas!
Um trabalhador que ganhe 1000 euros, ou 250 por semana, mais coisa menos coisa, num horário de trabalho de 35 horas semanais, ganha coisa parecida com 7 euros por hora. Passando para as 40 horas, deveria ganhar 285 euros. Como recebe os mesmos 250, facilmente se percebe é roubado em 35 euros, percentualmente menos 12, 280%. Foi isto que o Tribunal Constitucional aprovou.
O Contra não tem ideia de quantos funcionários públicos há de Óis da Ribeira (naturais ou moradores), mas sendo quantos forem as contas são fáceis. É só  multiplicar, para ficarmos a saber o prejuízo da aldeia.

11 novembro 2013

||| A GOVERNAÇÃO DOS ESTRANGEIROS...




O nascimento forçado da União de Freguesias que resultou nessa anedótica coisa a que se chama Travassóis, colocou Óis da Ribeira em novo/velho ciclo político e ninguém parece lembrar-se que há momentos da vida em que temos de decidir baseados no pragmatismo. 
O Contra vem falar disto porque o que se vai passar nos próximos anos da política local, digam lá o que disserem, vai ficar fora do alcance dos ribeirenses, sendo gerido por gente estranha, por «estrangeiro», sejam eles boas ou más pessoas.
O Contra acha que é importante ser pragmático: agora, em 2013, elegeram-se não só os que se assumiram disponíveis para servir, cumpram ou não cumpram as suas promessas eleitorais, mas principalmente quem vai decidir sobre as nossas coisas, os nossos interesses e o nosso futuro. Elegeram-se os que, para o mal e para o bem, influenciarão os equilíbrios na formação de projectos que, de verdade, sirvam o interesse colectivo.
O pragmatismo reside no que se optar como estratégia para Óis e não para o interesse partidário - o de um partido, ou outro, ter mais uma Junta ou menos uma Junta. Reside, ou residia, por agora ainda  não se sabe bem.
De momento, acha o Contra, importará caracterizar para simplificar, moderar e não ser irracional, para agir de forma a contribuir para que seja impossível ter aquilo que não queremos. E esperar  e confiar que os eleitos merecerão a confiança que lhe deram
O Contra bem sabe que não será fácil. E a bipolarização da vida política local em nada ajudará nesse sentido. Quere isto dizer que  convém que os responsáveis partidários abram bem os olhos e a inteligência. Em tempo de não ser o diabo tecê-las e os de fora a cerzi-las. Os novos eleitos, os estrangeiros!


07 novembro 2013

||| MUDAR DE COR, DE PARTIDO E DE CARA




O Contra não dá novidade nenhuma, se disser, e diz, que a classe política se deteriorou nos últimos anos de forma dramática. O que hoje vemos é «jotas»  e mais «jotas» nos mais altos cargos da governação, da nacional à local, discípulos do favor partidário e da militância obediente e interesseira.
O mais que se vê é gente que, sem um minuto de trabalho que esteja para além dos jogos político-partidários, toma decisões sobre o que não sabe, decide sobre o futuro dos outros e distribui mordomias pelos seus apaniguados.
Mandam os partidos e quem neles vive. 
São os partidos ou facções que escolhem os presidentes, os primeiros-ministros, os ministros, os secretários de Estado, os deputados, os juízes do Tribunal Constitucional, do Tribunal de Contas, os gestores da banca e das empresas públicas - altamente deficitárias mas generosas na distribuição de avantajados salários e regalias, prémios, carros e cartões de crédito.
Estas coisas, nas devidas proporções, chegam aos chamados poderes locais, nos quais os partidos, omnipotentes e autoritários, escolhem os seus candidatos a seu prazer e não pelo interesse público, quantas vezes apresentando listas de gente medíocre e incompetente, de quem não lhes conhece obra ou projecto.
Em Travassóis também foi mais ou menos assim. Os partidos escolheram quem lhes fez vénias e alguns nem se importavam de mudar de cor, de partido e de cara. São uns caras de pau!!!

05 novembro 2013

||| OS EUROS DEIXADOS PARA OUTROS GOVERNAREM...




A gente lê e ainda se surpreende: como é possível, como é?, que a extinta Junta de Freguesia de Óis da Ribeira tenha deixado ir mais de 15 000 euros para as mãos da União de Travassóis? 
Porque não os gastou, porque não os investiu em trabalhos que servissem a freguesia?
O mundo é grande e tem de tudo, mas parece não caber na cabeça de ninguém que tamanha displiscência penalize assim os interesses de Óis. Porque é prejuízo dos interesses de Óis deixar que uma verba destas (e menos que fosse...) deixasse de estar sob administração própria para ir ser aplicada sabe-se lá onde. 
É estranho que os eleitos dos partidos que se reclamam de servidores da comunidade não tenham pensado nisto. Ou, se pensaram, o tenham esquecido. O Contra não sabe como se explica uma coisa destas.

04 novembro 2013

||| SÓCRATES, LEMBRAM-SE DELE?! O ESTUPOR!




Faz tempo que não lia o Expresso, aquele jornal a quilo que está sempre do lado dos mais fortes, como outros que todos nós conhecemos. Pois bem, quase sem querer quebrei essa disciplinada quando encontrei a sua revista, deixada num consultório médico. E não é que fiquei «preso» à leitura?! 
Isto por causa de José Sócrates e de uma sua petulante afirmação; «Sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter». O homem não se tem, emsandeceu.
A espera da consulta deu tepo para ler. E disse ele, Sócrates, o filósofo, sobre o ministro da Finanças alemão: Aquele estupor do ministro das Finanças, o Schauble, todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós...”.
Inacreditável!
Sobre a sua própria moderação: Aos idiotas que andaram apaixonados por coisas que tiveram que negar faz-lhes muita impressão um tipo que sempre foi a merda de um moderado! ”.
Incrivel!
Sobre os históricos do PS: Aqueles gajos que se achavam a aristocracia pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia, pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencer-vos a todos! E foi o que fiz”. 
Nem dá para entender!
Sobre Santana Lopes: Na televisão, insinuou num debate que eu era homossexual, queria que eu dissesse que era, era isso que ele queria. O bandalho! ”, 
E o que é Sócrates?
E de entre estes retalhos de uma bem longa entrevista, aquele que, decididamente, prefiro: Não sinto nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular. ”
Pois que assim faça, Se o fizer, fará muito, muito, muito, mas mesmo muitíssimo bem!

02 novembro 2013

||| A COLONIZAÇÃO DAS AGREGADAS FREGUESIAS


As razões do intervalo deste blogue nada tem a ver com política, muito menos com a local e com as suas transcendências, que, por exemplo, transformaram Óis numa colónia ultra-rio de Travassô. Foram pessoais, não são para aqui chamadas, mas foram e são sofridas.
O que vem a terreiro é o eco eleitoral, posterior a 29 de Setembro. O Contra lastima a falta de sentido de Estado, de responsabilidade e de respeito democrático com que os eleitos da União agiram nesta transmutação autárquica.
Quem tiver padecido da inexplicável curiosidade de ir, de tempos a tempos, lendo o que aqui se escreve sobre isto e aquilo, já saberá, sem dúvidas, que nada aproxima o Contra dos assassinos que lideraram o movimento «talibã» com que se canibalizou a história centenária de Óis da Ribeira.
As intragáveis – e tão erradas – interpretações da fascizante lei que vai contra os interesse do povo só podem ser interpretadas por gente com apetites autoritários e anti-democráticos das bestas quadradas e tarados que, motivadas por um inesgotável desejo de poder, vão, à força de traições e mentiras, arrastando os povos e os países para níveis civilizacionais dos tempos da idade das trevas.
O Contra é contra este assassinato da independência das comunidades autárquicas, a morte do direito a gerir o que é seu, a gerir o seu património físico e moral, ético e político.
Igualmente, o Contra não tem  dúvidas de que, concordando mais, menos ou nada comigo, toda a gente percebe que as pequenas comunidades como Óis nada vão beneficiar com a agregação de freguesias.
Pois, mas foram os seus ex-dirigentes políticos que assinaram a sua certidão de óbito, sem sequer a negociar.

27 setembro 2013

||| SEM COMENTÁRIOS ÀS ELEIÇÕES...

O comício a Coligação do PSD com o CDS, em Óis da 
Ribeira, a falar o sr. Capitão, foto tirada do facebook da canditatura

O comício do PS em Óis da Ribeira, com o presidente dr.
Gil Nadais  a falar, foto tirada do facebook da candidatura
A ordem das fotos é arbitrária

26 setembro 2013

||| A POLÍTICA E OS MORCEGOS...


O folclore político tem andado por aí a vadiar-se, à pala das eleições autárquicas, onde cada candidato é melhor e pior que o outro - conforme s eolhar para eles. Mas o tempo começou hoje a ficar cinzento, reduzindo ainda mais o pouco entusiasmo popular. 
O Contra não tem dons adivinhatórios e por isso nem imagina o resultado eleitoral do próximo domingo. Será um, será xis, será dois? Será tripla, sei lá? Seja o que Deus quiser; isto é, o que os eleitores votarem.
Os candidatos andam por aí e ninguém os vê durante o dia. À noite, porém, parecem «morcegos" a sair dos seus esconderijos e lá cumprem o fado de andar em comícios domésticos, sem qualquer interesse, a proclamar virtudes que não se lhe conhecem. É o que parece.

23 setembro 2013

||| COM QUEM ANDAS E EM QUEM VOTAS...


O Contra tem particular predilecção por rifões, adágios, provérbios, ou ditados (sim, o Contra sabe, sabe que é tudo a mesma coisa!), ditos que parecem ter sido inventados para definir algumas das opções políticas dos candidatos que por aí andam a papaguear virtudes e a distribuir promessas como quem pede amendoins para beber umas cervejolas.
Por exemplo, “Cada tiro cada melro”, ou “Cada cavadela cada minhoca”... e por aí adiante. São milhares e milhares e, manda a tradição acreditarmos que nunca falham.
Agora, que estamos em tempo de eleições, é de olhar para esta gente que se dispõe a servir as nossas terras. É aqui que se aplica um outro adágio, o «diz-me com quem andar e dir-te-ei quem és». 
Olhando para eles, o Contra adapta-o:  «Diz-me com quem andas e dir-te-ei em quem votas!».

20 setembro 2013

||| IRRACIONALIDADES ELEITORAIS E OUTRAS COISAS MAIS...


O Contra tem procurado mensagens dos dois grupos que, a 29 de Setembro próximo, pretendem administrar o território de Travassóis, mas sem grande êxito. O mais que vimos, até agora, foi  cartão de visita do PS. PS que, à partida excluindo os valores de Óis dos três lugares de executivo, empurra os ribeirenses para lugares menores. Porque os aceitaram, claro.
Os caminhos estratégicos de assalto ao poder local, parecem-nos muito fragilizados e arriscam-se a que muita gente assobie para o ar aos constrangidos apelos ao voto que os candidatos timidamente propagam e que lhes podem cair no colo. 
O discurso dos candidatos, ou o pouco que se sabe deles, parece mais um eco de paciência e desespero, mais para satisfazer o aparelho do partido e as franjas de acólitos que o rodeiam, que uma convicção plena.
O Contra admite que o eleitorado já não acredita muito na eventual genuinidade das palavras dos candidatos e desconfia que a irracionalidade do seu discurso (?!!!!) eleitoral (ou a falta dele) assuste mais que convença. 
O povo já não acredita em tudo o que lhe dizem, não emprenha tanto pelos ouvidos e não só descrê em promessas fáceis, como anseia secretamente o termo deste ambiente de campanha e de menos verdades.

18 setembro 2013

||| OS VIRA-CASAS DAS LISTAS ELEITORAIS...


O Contra não tem qualquer 
constrangimento em confessar que não percebe anda de política, Sem prurido algum, de política o Contra entende zero. Zero à esquerda ou à direita, como quiserem. Se se candidatasse a alguma coisa, perdia de certeza.
Talvez por isso, olhando para as listas dos homens e mulheres que generosamente se disponibilizam para servir Travassóis encontram, para além de nomes que o Contra não conhece de lado nenhum, alguns outros que surpreendentemente mudam de partido como quem muda de camisa suada.
Alguns desse alguns, por acaso ou não, não tem currículo que justifique aparecerem na montra de qualquer partido e deles muito menos se conhece obra. Nem se sabe se alguma vez abriram os olhos e o trabalho para algo que fosse do interesse colectivo. Mas la estão eles, prontos a figurar na lista. Seja a lista de que partido for. O importante, para estes vira-casacas, é estar a lista

16 setembro 2013

||| OS SOCIALISTAS DIZEM QUE CONTAM CONNOSCO?!

O convite para contarem connosco apareceu na caixa do correio, vestido de verde e a respirar cheiros de rosa socialista. O convite parece irresistível, porque, lê-se no verso, «a obra do assado é a confiança no futuro». Isto é o PS a falar, para que a malta ribeirense os vá ouvir amanhã à noite. 
Olha-se o convite e, insiste o Contra, respira-se «confiança, segurança bem-estar e união». Fala-se de jovens, idosos e colectividades, tudo enlaçadinho na grande experiência que nos anunciam os candidatos, na sua capacidade de trabalho e vontade de fazer mas e melhor. O Contra, aqui, franze o sobrolho e interroga-se sobre o que, por Óis, fizeram estas raparigas e rapazes tão bem apessoados. O melhor é ir lá ver, para saber.  

13 setembro 2013

||| A CANDIDATA SOFIA DE OLHAR MATERNO...





«Sofia é o olhar materno. É sorriso de verdade.
É a serenidade de quem encontra na família a força para enfrentar os desafios da vida.
É franca. É direta.
Adora trabalhar, porque é a agir, em ação, que se sente plena.
A Sofia é comercial de profissão e é lutadora por convicção.
Faz pelos outros, porque não sabe viver de outra forma.
A Sofia é candidata à União das Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, porque não podia ficar alheia à vontade de colaborar para a melhoria da sua terra».

- SOFIA. E qual é a tua terra? É Travassô ou Óis da Ribeira?
Ah, é Travassóis.
E tu, mulher de olhar materno, como olhas para o futuro, que projectos tens para Travassóis? Tu, que és comercial e lutadora, convicta candidata, que nos podes garantir para que acreditemos e votemos em ti?!

11 setembro 2013

||| O CANDIDATO FLORICULTOR DA LISTA DE TRAVASSÓIS...



«

O Germano é a  dedicação completa.
É o primeiro a dizer “presente” quando convidado a participar numa atividade que considera que pode vir a enriquecer a sua terra e a melhorar a vida dos seus conterrâneos.
É bastante introvertido, por isso, quando ri sente-se que vem realmente da alma.
É homem minucioso. É homem trabalho.
É versátil em profissões. Já foi agente de seguros e já trabalhou em contabilidade. Licenciou-se em Negócios, nos EUA, onde esteve emigrado muitos anos. É floricultor há três décadas.
O Germano é de Óis da Ribeira e candidato à União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira».

- BINGO! O Contra já sabe ao certo quem é o candidato de Óis na lista do PSD de Travassóis. A lista da coligação do PSD com o CDS. Quando se ri, ele que é introvertido, é porque sente o riso na alma. Bingo!!! E quer enriquecer e melhorar a vida dos seus conterrâneos. Bingo, bingo, bingo!!! Era mesmo o que estava a faltar!
É floricultor há 30 anos! Licenciado em negócios e nos Estados Unidos, é o nº. 2 da lista. Deveria ser o primeiro!!!
Era mais justo!!
Página de facebook de Sérgio Neves

09 setembro 2013

||| O SÉRGIO DE CORAÇÃO NA BOCA...



O Sérgio é “coração na boca”.
Em si reside o inconformismo, a energia e a capacidade de ação.
É lutador e irreverente.
O Sérgio batalha pela certeza de construir uma freguesia que se orgulhe das suas tradições e se projete no futuro.
No seu jeito ser fervilha o querer e a capacidade de inovar.
O Sérgio é solidário, amigo e arrisca pelo bem comum. Assume todos os projetos em que se envolve com a máxima dedicação e empenho.
O Sérgio é o candidato da coligação Todos somos Águeda à presidência da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.

- CONTRA: O Sérgio tem Neves como apelido e é o candidato à presidência de Travassóis.
As palavras não são nossas, são da página de facebook 
da Coligação «Todos Somos Águeda». Não conhecemos, não comentamos.
Vamos esperar para ver.

08 setembro 2013

||| AS AUTARQUIAS E A CONSTITUIÇÃO...



Os senhores Juízes do Tribunal Constitucional, afinal, admitem que os srs. presidentes de Junta com três mandatos, ou mais, se possa candidatar nas próximas autárquicas  às novas unidades territoriais - as chamadas Uniões de Freguesia. 
Ai quantos políticos com três ou mais mandatos não estarão agora a rapar nas orelhas por não se terem candidatado...
Sobre os senhores Juízes, o Contra recorda-se de, recentemente, quando o Primeiro-ministro se manifestou pela forma interpretaram a Constituição, terem chovido criticas às "criticas" de Pedro Passos Coelho, designadamente do lado esquerdo
da opinião (incluindo analistas e jornalistas e alguns ex-PSD´s).
Agora, o dr,. Jorge Miranda, um dos «pais» da Constituição, «discorda da decisão que permite a candidatura dos presidentes de Junta com três mandatos a freguesia agregadas».
O Contra, que nada percebe de leis e muito menos de Constituição, fica na expectativa de conhecer as opiniões dos analistas/jornalistas e homens de esquerda sobre o ponto de vista de Jorge Miranda. Isto, porque porque se disse que Pedro Passos Coelho "criticou" os Juízes do TC e agora se comenta que Jorge Miranda "discorda" dos Juízes do TC. Onde está a diferença entre "criticar" e "discordar"?
E porque é que o TC não opinou há mais tempo? Alguns dinossauros das autarquias seriam de novo candidatos, certamente. 

05 setembro 2013

||| AS MENTIRAS, OS CARTAZES E AS ELEIÇÕES



O Contra julga que está a ser dada pouca importância às próximas eleições autárquicas locais. Ainda não vimos cartazes, com aqueles slogan espatafúrdios, enganadores e mentirosos com que os candidatos prometem enganar os solos - os eleitores.   
Slogans que nos parecem pouco genuínos e que, mal julgue o Contra, não passam de uma caricatura dos candidatos, que se mostram com cara diferente da que lhe conhecemos no restante tempos dos quatro anos de cada mandato.
Os meios de propaganda são, assim, mal utilizados, porque são enganadores. Iludem.
Claro que cada caso é um caso,mas cada um de nós conhece, de certeza, pelo menos um parente, um amigo ou um vizinho que concorre nas autárquicas e quem agora, como que pro encanto muda de disposição (para melhor) e nos sorri e nos fala de forma doce, para nos engatar o voto.
O espectáculo da propaganda em cartazes servirá para o que serve e valerá o que vale. Mas se não servir para mais nada, ao menos que sirva de espelho aos próprios candidatos.
  

01 setembro 2013

||| PARA QUE LADO CAI O GATO?

O Contra fez o exercício domingueiro de ver quem, da política local de há 4 anos, continuará activo pela futuramente falecida autoridade administrativa de Óis da Ribeira.
1 - Já se sabe da melodramática retirada do inimitável presidente Pires, embora muito contra a sua vontade, pois, segundo disse, se dispunha a continuar a servir a terra, mesmo mudando de camisola e de projecto. Isto, para o caso de ele alguma vez ter tido um projecto. Era do PSD, quis ser do PS, ficou em lado nenhum. É a vida...
2 - O guru Santos, idem, aspas, aspas. Mais conhecido por Soares, também vai de frosques, ficando na história como o presidente da Assembleia de Freguesia que assinou a certidão de óbito. Não é para todos!
Eram inimagináveis estas trocas &  baldrocas, mas, qual saco de gatos, saiu o que saiu. E nada há a fazer...
3 - Germano Venade, Manuel Capitão, Rui Fernandes e Pedro Soares, honra lhes seja feita, continuaram fiéis aos seus pergaminhos partidários.
4 - Os socialistas Carla Tavares, Luís Neves e Carlos Pereira desaparecem do mapa eleitoral. Eram os três primeiros da lista de há 4 anos e deles só há notícia de que a advogada está na lista do PS para a Assembleia Municipal de Águeda. Nada mau...

29 agosto 2013

||| ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013




O dia de hoje a um mês, 29 de Setembro de 2013, é o de eleições autárquicas, o que significa, quanto a Óis da Ribeira, que é o princípio do fim da sua independência administrativa e política, não sabendo o Contra se não será, também, mesmo a morte da sua identidade territorial.
Os caprichos dos imensos monos da vida pública e da governação local talvez ajudem a compreender o mau gosto e a irresponsabilidade leviana com que se brincou aos territórios, desrespeitando a história e se conduzindo à auto-mutilação de uma autonomia multi-secular, própria e honrada.
O Contra não sabe, e provavelmente nunca saberá, se tal magistério de incompetência aconteceu por incúria ou por maldade. Ou algum interesse menos claro.
Este final de Agosto acelera a contagem decrescente para as eleições autárquicas. Desconchavados pensamentos assolam as gentes ribeirenses, atropeladas que foram por mexidas políticas que surpreenderam.
De hoje a um mês, novos donos (donos estranhos...) gerirão o que Óis da Ribeira administra desde antes do princípio da nacionalidade. Cada terra tem os homens e as mulheres que merece!

27 agosto 2013

||| EXPLICAR O INEXPLICÁVEL... É TEMPO PERDIDO



Há questões que não podem ser decididas noutro sítio que não seja no próprio. Agora, há choradinhos e lágrimas porque Óis foi agregado a Travassô e Travassô faz questão de, sobranceiramente, fazer de conta quer Óis não passa de um território dependente, politica e administrativamente.
As duas freguesias cresceram e desenvolveram-se separadas e têm vida própria, nunca dependeram uma da outra. Óis até é uma vila, como se vê no seu brasão, com os seus nobres 4 castelos. Mas quis a governação vigente ignorar a história e os valores  herdados de séculos e, olimpicamente, lavou as mãos e a alma das suas obrigações e responsabilidades.
Agora, chorar é tempo perdido!
Agora, explicar o inexplicável é confissão de culpa!

25 agosto 2013

||| A TROCA DE CAMISOLAS...



O Contra, ontem à tarde, em má hora decidiu elogiar efusivamente a opinião de um ribeirense, que animadamente brincava sobre o processo eleitoral autárquico. Dizia ele que não havia melhor exemplo que Óis da Ribeira, onde, por via das dúvidas, dois marmanjos se aprontaram a continuar a governar, mesmo mudando de partido e de camisola.
Interrompeu o miúdo, filho do interlocutor e muito prolixo no palavreado, com palavrões à mistura, tratando de dizer que era ao mesmo tempo do PSD e do PS, porque o pai ia votar na lista dos laranjas e a mãe na dos socialistas.
Os pais estão divorciados, cada qual é do seu partido, ele usa a camisola adequada, conforme está com um ou outro, e, assim, ficavam os dois felizes. O Contra embatocou com a esperteza do miúdo.

22 agosto 2013

||| OS DIVORCIADOS DO PODER...

As listas de candidatos vieram a lume e sem os nomes que se anunciaram e muito menos os ferros-velhos que andaram e enferrujar a política local durante uma carrada de anos e sem fazerem coisa que fique para a história da terra, a não ser a patética e implausível mudança de partido, chumbada, afinal, para não haver misturas.
Uma coisa é registável, da parte do PSD - que de repente se via órfão dos seus «padrastos» e se manteve em família, ignorando os que deram à sola, à procura de tachos.
Registe-se também o facto de os dois elementos social-democratas do actual executivo se manterem fiéis ao partido (ao PSD) que os elegeu anos a fio: Manuel Duarte Marques de Almeida, actual secretario, é o nº. 4 da lista conjunta: Rui Jorge dos Reis Fernandes, actual tesoureiro, é o nº. 8.
Assim se dão lições aos foragidos, aos aviadores dos tachos, aos emigrantes da guita, aos amantes do poder, aos que que indefinidamente querem ser caciques - seja a que preço e qual for e de que cor seja.

20 agosto 2013

||| O PODER E O DINHEIRO...




Isto de ser político é uma maçada... E político local, então o Contra nem percebe, e até admira, como ainda há tanta gente disponível para servir as suas terras, mesmo que tenham de mudar de partido e perder a vergonha na cara. Os que ainda a têm.
Ele é só chatices: tempo perdido, inconvenientes de toda a ordem, prejuízo da vida profissional, pessoal e familiar, despesas, telefones, deslocações, sacrifícios, ralações, sei lá.
Mas vai-se a ver e esta malta é remunerada: um presidente de Junta de Freguesia pode continuar a exercer a sua actividade profissional e, pela maçada para que se voluntariou, a incómoda presidência da autarquia, recebe 274,69 euros por mês, ou 3 296,30 por ano. Ou 659 contos, na moeda antiga e por ano. 
O secretário e o tesoureiro embolsam 219,75 mensais, ou sejam 2 637,04 por ano. Ou 527 contos por ano.
Quer isto dizer que um presidente, em 10 anos, afinfa com 6590 contos. Ou o dobro, 13 180 contos, se por lá andar 20 anos a sacrificar-se. 
Percebe-se melhor porque é que há gente que, para continuar no poder, faz de tudo. Sabe bem o tacho!

19 agosto 2013

||| OS CANDIDATOS SALTA-POCINHAS...



A mania de haver um momento em que os eleitores são quem manda, devia acabar. Os poderes, dos senhores a governança, deveria perpetuar-se para que os senhores pudessem acabar a sua obra e albardar uns cobres. Esta chatice das eleições é terrível e um(a) candidato(a) até deixa de dormir bem, a pensar na vida.
Os senhores governadores deveriam governar até morrer, deveriam profissionalizar-se, sem quaisquer limitações de mandatos na mesma autarquia.

Um coisa destas só pode criar problemas, é a parte chata da democracia, quando os eleitores dirão aquilo que eles próprios entendem sobre o assunto.
Eventualmente, será por assim não ser que nasceram e apareceram o candidatos salta-pocinhas, aqueles que para se perpetuarem no poder mudam de camisola e até de cuecas, se for preciso. 

 

16 agosto 2013

||| PARA ONDE FORAM OS LIDERES RIBEIRENSES DO PS...

Nenhum dos três primeiros membros da Lista do PS de há 4 anos, candidatos à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, está na lista de Travassóis, em 2013. A Carla Tavares, o Luís Neves e o Carlos Pereira, os tais ditos candidatos de 2009, desapareceram do mapa autárquico local.
Vá lá saber-se porquê!
Porque não concordaram com a agregação?
- Então, tiveram hipótese de votar contar ela, na Assembleia de Freguesia convocada para o efeito.
Porque não concordaram com a entrada de novos socialistas, os que afinal não entraram?
- Então, afinal não entraram.
Porque tal mandato tiveram, que outro não valia fazer?
- Não sabemos conjecturar. 
- Porque era necessário a renovação da lista?
- Não nos parece.
Seja como for, e pelo que terá sido, a verdade é que não fazem parte e, provavelmente, nunca saberemos as razões.
Mas teria sido bonito vê-los na mesma bancada do sô Pires e a votarem para o mesmo lado. Ou o sô Pires, de braço dado com os seus futuros ex-inimigos políticos, a erguer a mesma bandeira, como «braço armado» operacional do santos guru da política ribeirense. Eh, eh, eh...

13 agosto 2013

||| A LIMITAÇÃO DE MANDATOS NAS AUTARQUIAS LOCAIS


O Contra não acha correcta a lei que impede um eleito de ser candidato por mais de três vezes seguidas na mesma autarquia. Porque é que, por exemplo, um senhor deputado pode ser eleito indefinidamente? Porque são os deputados quem faz as leis?
A lei de limitação de mandatos autárquicos, para o Contra, nem deveria existir! A única limitação devia ser a comprovada falta de honestidade, transparência, verdade e competência dos eleitos.
A lei, porém, existe e com ela temos de coexistir. Infelizmente, coexistir com uma lei feita de forma suficientemente incompetente (??) para permitir interpretações divergentes. 
Vejam-se as decisões de hoje, anunciadas para várias Câmaras Municipais: a mesma lei que a uns permite, a outros impede.
O Contra acha que é uma vergonha para a política, para a justiça (e para a democracia) esta sucessão inevitável de decisões contraditórias dos tribunais. Seja por dar lugar a interpretações, ou porque os juízes fatalmente ficam sob a suspeição de tomarem decisões por simpatias partidárias. O que não os prestigia.
O Contra surpreende-se (se é possível a surpresa, em política) como ninguém se lembrou, na união de Travassóis, de cassar a candidatura de Mário Martins - candidato que, face à lei, não o poderá ser. Ou poderá, segundo outros juízes.
Imaginemos, agora - e porque a imaginação ainda não paga imposto - que, passadas as eleições, uma lista candidata perdedora as resolve impugnar, ao abrigo da mesmíssima lei e com as mesmas “limitações».
E dizem, depois, que os tribunais andam atafulhados de processos.

10 agosto 2013

||| AS NEGOCIATAS DA GOVERNAÇÃO DA UNIÃO...




O Contra soube das negociatas de bastidores que alguns candidatos, ao jeito de «é assim e assado, fazemos assim, um para ti, outro para mim», se aprestavam a dividir os cargo da governação da futura união.
Os putativos governadores do condado travassoisense já tinham, até, trocado lembranças, no dia do cicloturismo e mostraram-se de braço dado e boca aberta a sorrir - ou a desdenhar do povo que pensavam que os iam eleger - e continuaram a autorizar-se a decidir nas costas do povo. E, disseram, tudo com ilimitada transparência e feito aos olhos do sobredito povo.
O Contra sabe, como toda a gente sabe, que prometer transparência é coisa que qualquer político faz, como se isso fosse preciso. E não fosse uma obrigação. E fosse preciso prometer.
Prometer assim  está ao nível da promessa do “Candidato Vieira”, um boneco criado pelo putativo cantautor Manuel João Vieira, que também é artista plástico, músico, humorista... e o que for preciso, quando se anunciou candidato a Presidente da República e prometeu um Ferrari para cada português.
O Contra, porém, acha que Manuel João Vieira tem mais piada... e, além de tudo isso, a vantagem de também prometer que a primeira medida que tomaria, caso fosse eleito... será pedir a demissão.
Ora aí está uma boa piada, para uma boa solução.

07 agosto 2013

||| BARBEIROS, POLÍTICOS E TAXISTAS...


Os barbeiros, os políticos e os taxistas têm em comum o hábito de fazer conversa fiada e de falar por eles e por todos.
Os taxistas, porventura maçados dos seus pesados turnos, são muitas vezes desastrados e virulentos, aproveitando os encontros fortuitos com os fregueses para aliviar as tensões. Os barbeiros, abrem as orelhas de pavilhão a pavilhão e, curiosamente, estão sempre do lado da opinião do freguês.
O político, nomeadamente o autárquico, tem prosa redonda e calculada, e muda de clube conforme a vontade  do freguês, normalmente de 4 em 4 anos.