28 dezembro 2013

||| A POLÍTICA RIBEIRENSE PASSA POR ONDE E POR QUEM?


A política ribeirense nunca teve o mérito e o crédito de pensar por si: foi pensada por outros, pelos interesses de outros e só de alguns. E alguns, ao arrepio do interesse colectivo, amealharam-se de proveitos que nunca teriam em situação normal.

A política ribeirense tem anos, mas dezenas de anos, sem ser pensada, embora sempre se tenha julgado consensual e vitoriosa, sendo, todavia, autista e castrada, limitada e ineficaz, fugindo da crítica e da opinião diferente, como o diabo foge da cruz.

A política ribeirense, do que o Contra conhece, sempre se afirmou e vulgarizou na rotina autoritária e vesga, sem discussões abertas e fraternais, construtoras, para definir o caminho comum que cultiva e fomenta o futuro.

A política ribeirense, sabe-se lá porquê, nunca quis ouvir, para decidir, e entreteve-se, à esquerda e à direita, com fraticídios e jogatanas que não serviram muita coisa. Ou nenhuma.

A política ribeirense contaminou-se pela doença do sectarismo, com posições conservadoras de ambas as vanguardas - a do poder e a do contrapoder. 

A política ribeirense castrou-se no “não fazer o jogo do inimigo” e silenciou-se em divergências, entendendo-se estas como actos de genuína traição. Quem não é por mim, está contra mim.

A política ribeirense perdeu eficácia na luta e no caminho para a autonomia da sua liberdade administrativa, territorial, social e como comunidade de identidade própria e centenária.

A política ribeirense, ao mudar de actores, embora rodeada de traidores, poderá mudar a sua face, em nome de todos. Não pode e não deve é admitir como solução a via de obediência aos sectários. O seu futuro, o futuro de Óis da Ribeira não passa por aí.

26 dezembro 2013

||| A NOVA POLÍTICA NOVA DE ÓIS!!!

O Contra acha que política de Óis mudou depressa: deixou de se ajoelhar aos poderes partidários e ao caciquismo, para se assumir na luta pelos  interesses, brios e honra ribeirenses. O Contra presta homenagem aos 4 mosqueteiros que, de peito feito, assumiram e venceram o combate ao despeito de vizinhos que não respeitam.
O Contra está a falar da localização da sede da União de Travassóis. como se vulgarizou a contra-natura agregação das freguesias de Travassô e de Óis da Ribeira.
Os políticos de maior pobreza intelectual há muito que colonizaram vontades e votos, a troco de promessas incumpríveis para a generalidade dos que se pretendem prebendar indefinidamente. 
Óis auto-vitimizou-se com isso. E foi penalizado.
O processo de agregação foi tudo menos razoável.
Óis deixou-se agregar, sem negociar.
Recorde-se o que se passou e a pequenez com que salada política local se deixou cromar no processo. Cromar, de forma híbrida, inconsequente e perdedora! E cobarde! Cromar, para disfarçar novas candidaturas e novas formas de continuar poderes. Até os velhos militantes, os continuados eleitores e votantes desses velhos poderosos, não se reconheceram nas novas habilitações político-partidárias, recusando e refutando o fardo de unir o que não é unível.
O Contra congratula-se com a nova forma ribeirense de fazer política: reivindicadora! Política de actores que não invocam qualquer imolação em qualquer pesado sacrifício, para o qual se oferecem em nome do povo. A política dos contra-heróis. A nova política nova de Óis! 

23 dezembro 2013

||| O CONTRA É A FAVOR DO NATAL...



O Contra deseja a todos os ribeirenses, residentes ou ausentes na diáspora, seja esta interna ou externa, um santo e feliz Natal e, se possível, um ano de 2014 que seja melhor que o de 2013 e os anteriores.
Deseja que os ribeirenses tenham saúde e emprego, alegria e soluções para os seus problemas. Que não falte o amor e a paz entre as famílias e os vizinhos, que os políticos locais não dêm maus exemplos e sejam portadores de esperança para o futuro.
Se for assim, o mundo e Óis da Ribeira serão bem melhores! É esse o desejo do Contra!

11 dezembro 2013

||| OS PIRRALHOS E OS TACHOS DA POLÍTICA...


A vida é isto, corre como corre e, decretam-se falências e matam-se pessoas e tOdos os que, pelos lugareS que ocupm, poderiam mudar as coisas - e mudar para melhor, como é óbvio -, continuam a assobiar para o lado e a aumentar os impostos, com ar altivo e indiferente, como que desdenhando dos compatriotas contribuintes.
Um dos aspectos mais miseráveis dos tempos que correm é, na verdade, a arrogância dos pirralhos que estão no poder e dos que querem ir para o poder, quaisquer deles para dividirem as alcavalas preentárias que o Estado ainda lhes dá.
A arrogância é tal que se transforma num evidente e  imenso desprezo pelos portugueses, tratados abaixo de cão, como palermas o imbecis. Este governo, eleito democrticamente, é certo, tem feito em democracia o que a ditadura não teria ousado fazer. E Seguro não fará coisa diferente, se um dia chegar ao poder. A escola é a mesma. Todo eles tratam os portugueses como burros de carga, que amocham, calam, consentem e pagam impostos.
«É a vida», diria um conhecido polítco, mais um daqueles que contrinui para o pântano e de há anos que se alambuza em super-bem pago tacho internacional.

04 dezembro 2013

||| OS FUNERAIS É QUE JUNTAVAM AS PESSOAS




Os portugueses ganharam novos hábitos e praticamente só se encontram em baptizados, casamentos e funerais. Como casamentos há cada vez menos, assim como crianças,  os portugueses só se encontram em funerais. É o que acontece ao Contra.
Há dias, porém, o Contra encontrou um ribeirense, já bem puxado de idade, numa conservatória pública e ficámos uma hora a falar.  Uma das coisas de que se queixou, curiosamente, foi do facto de cada vez menos gente de Óis  ir aos funerais. 
O Contra tinha uma ideia precisamente inversa.
Funerais não acontecem todos os dias (o que é bom sinal, sinal de vida prolongada e não de chamamento para os ditos) e a verdade é que as pessoas, por isso ou por outras razões, vão-se esquecendo umas das outras. Por isso mesmo.