31 dezembro 2011

||| BOM ANO NOVO DE 2012!!!!

O Contra vem aqui hoje, antes um bocadinho das badaladas do novo ano, para desejar que todos os ribeirenses sejam felizes em 2012. Que se pratique mais o amor e menos a intriga e a raiva; se cultive mais o dar de mãos que os distanciamentos. Que os cidadãos assumam a cidadania e não suscitem divisões. O Contra é a favor de isso tudo e o muito mais que pode fazer-nos mais felizes!

29 dezembro 2011

||| NATAL DOS ALMOÇOS...

A moda dos jantares de Natal das empresas, escolas, repartições, etc., passou para almoço. Assim aconteceu este ano e juntaram-se 20 e tal pessoas de diversas idades e feitios para a paparoca, que foi rematada com o tradicional bolo-rei e espumante. Nada de mais.
Acabado o almoço e com a dispensa de trabalho da parte da tarde (trabalhámos até à uma e meia), ficámos por ali, armados em meio-tolinhos e a fazer de conta que o almoço de Natal estava muito agradável. 
A média de idades do grupo, sei lá, andava aí pelos 30 e poucos anos. Quase com nada para dizer uns aos outros. Assim, não surpreendeu  que metade do grupo se pusesse a tirar fotografias entre si, tipo apanhados, para depois de botarem a gargalhar feitos tolinhos, e a outra metade agarrada aos telemóveis a jogar. Sobraram os mais vélhitos (o chefe saiu mais cedo) até que se chatearam e se puseram falar de futebol (eles) e das revistas do social (elas). «No meu tempo não havia almoços de Natal, só em casa à noite de consoar», disse uma das companheiras, já a compor a prega da saia e levantar o dito cujo para se pôr na alheta. Foi assim o Natal dos que durante um ano de trabalho quase não se vêem.

26 dezembro 2011

||| MENSAGEM DE NATAL...



As mensagens de Natal são uma moda nacional - ele é o presidente Cavaco, ele é o 1º. Coelho, ele é o cardeal... -, todos eles a dizerem das suas ideias e intenções para 2012. 
O Contra ouviu e interrogou-se: então não há mensagens de Natal em Óis? Nem o presidente Pires, nem o presidente Gomes?
Ao primeiro, toda a gente reconhece a dificuldade de mensajar. Ele é mais para executar as mensagens soarianas e celestinianas. Quanto ao segundo, não se sabe. O homem entra na instituição que lhe puseram na mãos, de borla e a seco, e nem se lhe conhece a voz. 
Razão porque o Contra vem mensajar.
Assim e humildemente pedindo desculpas pelos seus pecados, aqui o Contra desde já os expia. E começa pelo da preguiça que nos levou a deixar de postar como até aqui. É preguiça e é cansaço.
Depois, desculpa por não ter o condão e a varinha, para informar quanto devia e gostaria. Mas o Contra tem as suas dificuldades e despotenciou-se, quiçá influenciado pela instituição. Ou pelo corte dos feriados nacionais e do meio subsídio de Natal.
Dito isto, lembremos que o país está uma desgraça, está tudo uma calamidade, e os pilantras dos portugueses - e dos ribeirenses, claro - não compreendem este governo, que trabalha que se mata para nos servir - das 5 da manhã até quando calhar. Ora se o ministério trabalha desde a cinco da manhã, porque é que nós também não podemos? Claro que todos os portugueses, e todos os ribeirenses, o podem fazer.
Sem mensagens presidenciais, os ribeirenses sentir-se-ão órfãos.
Assim sendo, o Contra mensaja e promete estar disponível para todos os sacrifícios, para que a Junta possa ter dinheiro para os balneários da pateira e a instituição o suficiente para o que gere correntemente. E, quem sabe, se para fazer andar o projecto do lar.
O Contra vai pedir ao patrão para, em 2012, deixar trabalhar mais horas, para pagar mais impostos. E aceita receber apenas o rendimento mínimo, sem direito a subsídios e com corte do que o governo bem entender. Até comerá menos, para não engordar. Quem precisa de engordar são os porcos. 

23 dezembro 2011

||| CHINESICES!!!



Estamos em época de Natal, por isso ninguém leva a mal ver um governo de direita vender a jóia da coroa à China, que por acaso é um país comunista e já nos pôs a andar de Macau, com uma mão atrás das costas.
A situação não deixa de ser inusitada e curiosa: um governo, vamos, vá lá, chamar-lhe liberal, um governo que nos esportula tudo o que pode, agora, despreocupadamente, alija as suas responsabilidades num bem público tão relevante com é a energia eléctrica e vende o que lhe sobra de uma empresa pública portuguesa a uma empresa pública... chinesa. Não deixa de ter piada.
Realmente, é um gozo danado ver os representantes do capitalismo ocidental que se aproveitam da crise para forçar Portugal a vender-lhes o país ao preço da uva mijona ficarem, agora, a ver os chineses se aproveitarem do seu oportunismo e ganharem o concurso. Será a isto que se chama chinesice! 
O que dirá Merkel a Passos? Puxar-lhe-á as orelhas?

22 dezembro 2011

||| A CRISE E OS INTERESSES INSTITUCIONAIS...




Andam por aí uns génios, uns sábios, a dizer imbecibilidades a torto a direito. E têm quem lhes bata palmas.
Há poucos dias, o 1º. ministro disse aquela palermice dos professores emigrarem e bateram-lhe que nem cegos. Mas também houve quem o defendesse. E quem viesse dizer que o que ele disse faz algum sentido. Há gente para tudo.
A governação institucional local, a braços com a crise que justifica todas as incompetências e asneiras, retirou regalias ao pessoal e, a outro, mandou-o embora. Cortou, e corta, a torto e a direito. Porque não sabe fazer o mais sábio: criar riqueza e aumentar receitas. Diminuindo despesas com equilíbrio e sem fragilizar  que herdaram.
É velha a história: as crises são alturas de oportunidade. E esta não está a ser.
Há meses, o governador geral proclamava aos ventos que ia potenciar a instituição. Conhecem-se os resultados da tonitroante afirmação aos jornais.
E sabe-se também como, jornalisticamente, o padrinho o promoveu e o tornou pessoa pública. Pois ninguém conhecia - e/ou conhece... - tão presidencial figura. 
O resultado é o que se vê e o que não se sabe, pelo medo de se dizer.
Óis tem um belo exemplo, e bem recente, de como a crise criou oportunidades: há 10 anos, em pleno «governo da tanga», o do actual presidente da União Europeu (Durão Barroso), olhou para a frente e construiu o centro social. 
A crise da «governo de tanga» deu-lhe coragem e competência para unir os não-unidos, angariar meios, criar riqueza, arranjar perto de milhão e meio de euros (julga o Contra, tendo em conta o que se disse na altura e depois), comprar terrenos e viaturas, concluir o hangar e construir os balneários do polidesportivo, deixar saldo de mais de uma centena de milhares de euros, aumentar o quadro de pessoal e sei lá o que mais.
Isto vem a propósito da crise e das imbecibilidades
Num momento da dita e das sobreditas, quando o país parece ir pelo cano abaixo e a governação se deixa atar de mãos, importante seria que todos tivéssemos a humildade de reconhecer limitações e, de outro lado, a capacidade de gerar união.
Talvez um primeiro-ministro possa dizer imbecibilidades como essa de os portugueses emigrarem. É lá com ele e com seu retrato. Mas quem governa de perto, quem o faz lado-a-lado com as pessoas e com elas (deve) partilha(r) as dificuldades e o desespero que leveda nas famílias, não se pode dar ao luxo cometer imbecibilidades e desleixar os interesses institucionais. 

15 dezembro 2011

||| O DEPUTADO CALOTEIRO...


O país acordou hoje com o fantasmagórico chorrilho de asneiras proferidas por um deputado do PS, por acaso do distrito de Aveiro (a cuja comissão política distrital preside), dizendo, entre outras barbaridades, que Portugal não deve pagar a dívida.
Que temos uma bomba atómica na mão: não pagar e, com isso, «deixar as pernas dos banqueiros alemães a tremer».

Isto, dito por um políticozeco como este, pode até parecer uma brincadeira. Mas foi a sério que o rapazinho falou, muito senhor de si e da sua autoridade. debitando um chorrilho de alarvidades de que devia ter vergonha. E é ele vice-presidente da bancada socialista da Assembleia da República.
Então, é assim: ou estamos todos a endoidar, ou somos um país de caloteiros.
O homenzinho chama-se Pedro Nuno Santos, é um viçoso deputado de S. João da Madeira e falava em  Castelo de Paiva, numa festa de Natal.
O Contra abismou-se, mas o que vale é que a Europa, o mundo, Portugal, a França e a Alemanha não querem saber coisa nenhuma das palermices que diz o senhor vice-presidente de bancada do PS. Deus lhe perdõe e que não endoide.
É verdade que todos os partidos políticos têm as suas cavalgaduras a escoicinhar parvoíces. É verdade. Mas ao menos deviam redimir-se do chorrilho destas suas excrescências. Deveriam ter vergonha.

14 dezembro 2011

||| OS BLUFFS E OS BONS PADRINHOS...

A leitura da nossa imprensa da manhã deixa-me quase sempre irritada, principalmente pelo deprimente número de notícias de acidentes, mortes, agressões, assaltos, violações e tribunais, aumento de impostos e das recessões que nos comem o que ganhamos a trabalhar.
Outra coisa que me impressiona, e impressiona negativamente, é  a superficialidade com que se titulam as notícias, o que muitas vezes as transforma e imprecisas,  confusas e manipuladoras. A gente lê o título e vai ver a notícia e conclui que pouco ou nada tem a ver uma coisa com a outra.
A leitura matinal que faço, confesso, é sempre apressada, entre o café ou o chá com torradas da manhã. Pouco é mais que os títulos. Os mesmos títulos que nos ludibriam. Se os aprofundar, isto é, se ler a notícia como deve ser, logo desatino com as imprecisões, mistificações e inverdades que encontro.

A quem está fora de Óis, interessa, obviamente, saber o que se passa em Óis.
Pois bem, se lermos as notícias da terra na imprensa regional, parece que por Óis vai tudo na paz dos anjos!
O que dá para concluir que é preciso é ter padrinhos. E dos bons. E se forem jornalistas, tanto melhor. Têm o poder de não destapar a nudez da incompetência e da asneira, do oportunismo, do carreirismo, das injustiças, dos bluffs que por Óis crescem como cogumelos. E é para os bluffs que a coisa está a correr.
É velha a história: quem quer bons padrinhos, arranja-os.

09 dezembro 2011

||| OS MENTIROSOS E OS COXOS...



O país, e o mundo, vivem tempos de mentira!! Nem precisa o coxo de correr muito, para achar o mais mentiroso!E ele há cada um...
A governação mente com os dentes todos da boca!
O debate político não é mais que um jogo de mentiras e habilidades verbais, de paleio fiado, irresponsabilidade e leviandade. O país mergulha nas maiores injustiças sociais que há memória e a governação, recorrentemente, não faz mais, na prática, que destruir a classe média e aumentar a pobreza e as desigualdades.
A respeitabilidade das instituições navega em mar de lama.
O país precisa de ajuda.
A governação precisa de ajuda.
As instituições precisam de ajuda!
Quando se perde quem apoia!
Quando foge quem auxiliava a crescer e desenvolver!
Quando a família institucional se torna mais curta!
Quando a governação não sabe (ou não é capaz de) desapertar as mãos e desamarrar os problemas!
Quando os novos fascismos espartilham o futuro, porque condicionam o presente, algo vai mal na governação! Seja qual for.
A governação, uma boa governação,  não é incompatível com a solidariedade e a boa gestão. Não precisa é de mentiras para impor soluções, ou explicar decisões.
Uma governação, porém não vai longe, quando pretende legitimar os seus actos na mentira. Isso não é uma governação, é uma cambada de mentirosos! E esses apanham-se mais depressa que um coxo! Sejam eles doutores, engenheiros, trolhas ou pescadores. Sejam o que forem!

08 dezembro 2011

||| AS DÍVIDAS NÃO SÃO PARA PAGAR..


O Contra não resistiu e vem blogar e falar de Sócrates, esse inimitável ex-líder da governação que, em Paris, não se coibiu de arregimentar os seus apaniguados para colar o PS a um irresponsável voto negativo ao Orçamento de Estado e, agora, despudoradamente e, a falar num colóquio (ou lá o que foi), elogiou a caloteirice como pilar da política governamental. Meu Deus!!!
Sócrates, imaginem, disse, e disse sem papas na língua e sem gaguejar, que “pagar a dívida é ideia de criança”, que foi isso que ele aprendeu. Não surpreende, por isso, que nos seus 6 anos de governação tenha mais que duplicado a dívida pública - que passou dos 83 mil para cerca de 170 mil milhões - e lançou Portugal nesta miséria em que vamos crescendo e sofrendo, levando Portugal para a bancarrota e obrigando o povo aos sacrifícios a que todos estamos (e estaremos) obrigados a fazer.
O falar leviano e caloteiro que Sócrates exibiu - o Contra já viu o vídeo, veja aqui - , condiz bem com o despudor que já revelara quando uma vez afirmou que  “digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice”. Ganda lata!
Aqui chegados, e em vésperas de Natal, rezemos e olhemos para o que se torna prioritário acorrer: à pobreza das pessoas, à falência das pessoas, das famílias e das empresas.  Olhar para os que não frequentam casas de luxo ou vernissages, se transportam em carros de grande cilindrada. Para quem não tem dinheiro para a sopa, ou dar um presente ao filho. Os que vivem envergonhados do mundo, na pobreza verdadeira e na solidão humilhante.
Há demasiados portugueses em sofrimento - porventura, também ribeirenses, quem sabe?!... -  e é tempo de se atender à realidade e acudir às pessoas, às famílias, às empresas, às instituições. Essa é a mais genuína fórmula partilhar o amor e sermos solidários.

01 dezembro 2011

||| NÃO CUSTA CHEGAR AO GOVERNO, CUSTA É GOVERNAR...


O Contra não faz ideia do que poderá salvar o país e a governação. Uma governação na qual o principal entretém vem a ser os ministros e secretários de Estado andarem a desdizerem-se uns aos outros.
O Contra não faz ideia de qual poderá ser a alternativa a este poder, mas sabe, todos sabemos, que Portugal chegou a um ponto desgraçado, em que o Estado asfixia os cidadãos e as empresas, aumenta a carga fiscal de forma verdadeiramente suicidária e, mesmo assim, não consegue amortizar dívida nenhuma.
O que o Contra sabe - e sabe por experiência própria - é que o país, as empresas e as famílais estão a empobrecer cada vez mais.

Cada vez mais teve menos ponta por onde se lhe pegue.
Há 371 anos, uma mão-cheia de patriotas abotoou a Duquesa de Mântua e atirou pela janela o traidor Miguel de Vasconcelos.

Hoje, será o último dia que, em feriado nacional, se comemora essa data de heróis - pois o governo, na sua febre extintora, quer acabar com feriados e este será um dos que vai de vela.
Parece simtomático: é a própria governação que não quer festejar a restauração da independência. Já não a temos? Se calhar!
Há governações que se deveriam demitir.
Como diz o outro, não custa chegar ao governo, custa é governar. E a carapuça serve a quem a enfiar.