24 março 2014

||| A POLÍTICA É O DIABO!...


Prometer amor eterno, é mentir.
Mentir às pessoas para obter dinheiro, é fraude.
Mentir às pessoas para obter votos, é política.
Mentir para esconder fracassos institucionais, é fragilidade política. 

Política é o que estamos a ver todos os dias, pela dita classe. Uma classe do diabo! Seja a de lá, seja a de cá, a de mais longe ou a de mais perto!

19 março 2014

||| AS ESMOLAS DA SENHORA ALEMÃ...



O nosso 1º. foi às bençãos da chanceler alemã e logo, pressuroso, Jerónimo de Sousa afirmou no parlamento, olhando Passos Coelho nos olhos e com aquele estilo monocórdico que tem, que lá foi para pedir esmola.
Esqueceu-se o camarada Jerónimo de Sousa que - ele e todos os portugueses - mais não tem feito do que mendigar esmola à Alemanha, desde há muitos, muitos anos a mendigar esmolas à Alemanha.  Os pc´s, o bloco, os socialistas, os psd´s e os cds´s, os 74 e tantos outros mais não andado a fazer que mendigar esmolas à Alemanha. É a nossa sina, sr. Jerónimo.

18 março 2014

||| O SR. SEGURO E OS JORNALISTAS PORTUGUESES

O impagável António José António José Seguro veio dizer ao país que há «divergências insanáveis» entre ele (ou o PS) e Passos Coelho (e o Governo) por causa do programa pós-troika e nomeadamente em relação à estratégia para equilibrar as contas públicas.As televisões, as rádios e os jornais fizeram incontável eco das palavras do sr. secretário geral do PS. Os srs. comentadores debitaram palavras sobre palavras sobre a insanabilidade da divergência. Mas nenhum, ninguém, em nenhures, perguntou ao impagável Seguro quais eram, ou quais são as «divergências insanáveis».O Contra, modestamente, daqui pergunta quais são e o que proporá Seguro? E pergunta também que raio de jornalistas há em Portugal, que nenhum se lembrou de fazer esta elementar pergunta? São umas meras câmaras de eco, estão a mais e poderiam perfeitamente ser dispensados do serviço público que, afinal, não fazem. Pensa o Contra de que.

12 março 2014

||| O CONTRA (NÃO) ESTÁ CONTRA...



O Contra, ao contrário de muito boa gente de Óis, nada tem contra (ou a favor) da chamada União de Freguesias. Muito menos contra (ou a favor) dos seus intérpretes.
Ao Contra tanto me faz que seja cicrano ou beltrano, seja letrado ou doutorado, ou meramente não parte da 4ª. classe. Ao Contra tanto faz que operem pessoas, ou máquinas, ou o que quer que seja. Que tenham um curso superior, ou não. Que tenham habilitações através de facilidades ou através dos métodos vulgares, nada disso incomoda o Contra.
O Contra importa-se, isso sim., é que não cumpram a lei.
Que mantenham a sede em Travassô, quando é em Óis.
Que tenha em exercício de funções um não eleito, porque passou o prazo legal e não houve reeleição.
Isto é o Contra  dizer.

O Contra a dizer mas também a acrescentar que tais anormalidades resultam da prepotência com que o poder local é exercido, desrespeitando a lei e a vontade expressa do povo, como se funcionasse à maneira norte-coreana. Contra isto, o Contra é.

05 março 2014

||| OS MAUS EXEMPLOS DE ALGUNS POLÍTICOS...



O Contra deixou, praticamente, de ver/ouvir telejornais, tal é o lamaçal de notícias que todos os dias nos azucrinam a vida e nos tornam mais infelizes.
Hoje, todavia, estava a jantar e a ver e surpreendeu-se com Passos Coelho, quando respondeu à deputada do Bloco que não lhe respondia.
O Contra não simpatiza com a aligeirada facilidade com que as senhoras e os senhores deputados mal-educadamente se tratam no parlamento, insultando-se ostensivamente, de forma desagradável e intolerável.
As senhoras e os senhores deputados, que supostamente lá estarão para nos representar e defender, afinal, não fazem coisa dessa nenhuma e, desde que o outro não pense pela sua cartilha, afirmam-se no direito de poder ofender quem querem, onde querem, quando querem, achando, porventura, que as pessoas são obrigadas a aturar tudo quanto eles (e elas) se lembram de dizer. 
Consta que coisa parecida se passou há dias num outro parlamento, mais regional, onde presidenciais figuras terão exibido ódios de estimação, maltratando-se aos olhos e ouvidos de eleitos e do povo presente.
Há coisas que, no antigamente, se resolviam de espada em riste, ou, mais popularmente, com uns bons pares de lambadas, nomeadamente quando a má educação e a falta de respeito iam além dos limites. Agora, é o que se vê.

02 março 2014

III HÁ POLÍTICOS QUE NÃO SÃO DESEJADOS...





O Contra surpreendeu-se com o viu na viagem pela net e soube em conversas, sobre a Assembleia de Freguesia de Travassóis que, aparentemente, ia discutir o caso do encerramento da ponte.

O Contra surpreendeu-se com o quilate dos personagens interpretados por dois actores travassonenses da União, em papeis da vida real, que o mais humilde dos ribeirenses dispensa muito bem.
O Contra lembra que Óis da Ribeira é, historicamente, um povo civilizado, que sobreviveu ao isolamento de séculos, sem a ponte. Sem a cumplicidade ou apoio de vizinhos, fossem desejavelmente bons, ou dispensavelmente maus.
Óis da Ribeira precisa da ponte. Por isso, solidária e arrojada, para ela contribuiu.
Mas não precisa de políticos medíocres, que querem usar Óis para se promoverem e insultarem.
Vão lá para a terra deles. Não são lá precisos e muito menos desejados.

21 fevereiro 2014

||| OS PODERES E COMPORTAMENTOS DO PODER LOCAL





O que separa o PSD do PS é muito menos do que separa muitos dos militantes e simpatizantes dos seus partidos da política deste ou quaisquer outros governos. 
O que separa o poder local da oposição local é tudo o que não separa o PSD/CDS do PS - sejam eles o regional, ou o nacional, tal qual os conhecemos..
O poder local, surpreendentemente, ganhou em Óis uma nova forma de oposição: os de Óis contra os de Travassô, com um transfuga pelo meio. Isto, a crer no que lê e o que se leu foi que dois PSD´s e dois PS´s se voltaram a unir para reclamar atenção para os interesses de Óis, no caso da ponte.
Sobre o executivo da tal União de Freguesias, moita carrasco, nenhum jornal dos que o Contra lê
dá eco de qualquer posição. O poder local existe, mas presume-se que só para algumas coisas. 
Há, neste caso, algo a separar entre a política a sério, o ir-se à política ou o usar-se a política.
Há que separar a política que serve, dos políticos que dela se servem.
Pensa o Contra de que.

13 fevereiro 2014

||| OS CARAS-TAPADAS....


O Contra julga ser pacífico afirmar que a grandeza de um qualquer líder é determinada pela amplitude dos seus gestos políticos, económicos e sociais. É a velha história da árvore e da floresta. E nem estou sequer a falar só de política.
O liderzeco preocupa-se com as pequenas coisas e, portanto, a amplitude dos seus gestos é bastante reduzida. Não tem expressão que ultrapasse a sua própria sombra. 
O liderzão, esse, sim, está preocupado com a floresta e os seus gestos revelam-no, pois são largos, extensos, focados no futuro mas sem danificar o presente. 
Dir-se-ia, então, que há crise de lideranças! 
O Contra, na verdade, acha que sim. Mas também não tem que apontar dedos a quem, por interesse ou generosidade, se candidata e assume responsabilidades, dando a cara pelas causas, mal ou bem, ou assim-assim! 
Dão a cara, não a tapam! Embora alguns se mascarem!

05 fevereiro 2014

||| OS DENTES DO SR. DR... E A PIADA DAS IDEIAS POLÍTICAS


Um leitor do Contra d´Óis alertou-nos para um facto que considerou indesmentível: o Contra não ter piadinha nenhuma quando fala política.
O Contra até acha que tem razão! 
O Contra, efectivamente, admite que se recusa a pensar politicamente sobre o que quer que seja. Até porque acha, sinceramente, que pensar politicamente sobre o que quer que seja é a mesma coisa que sujar qualquer linha de raciocínio. E o Contra gosta das coisas limpinhas. Sem cárie!
Que doente lhe doeu, sr. dr?

31 janeiro 2014

||| OS «PÊS» DOS PRESIDENTES



De um Presidente com um P grande espera-se que o seja de todos os que o elegem. Um presidente com um P grande não o(b)ra contra os eleitores, não os trata como imbecis. Não os trata como se vagueasse na vida política e, como se estivesse nela, tivesse o direito de vagabundear ofensas à comunidade.

Um Presidente com P grande não o(b)ra a criar distâncias nem confunde relações de amizade ou partidárias com a sua intervenção como Presidente.  Não os manda para o beco do silêncio, com a mordaça de não poderem ter opinião.
Mas há presidentes com um p pequeno e que, governando de forma peculiar, acham e o(b)ram que não podem os (seus) eleitores falar fora de casa do que se passa dentro da que governa, à sua maneira.
Há presidentes de P grande e presidentes de p pequeno.
Há governações de estilo menor, que hostilizam a inteligência, que desprezam a opinião, são canhestras, odeiam o direito de outros pensarem de forma diferente.

21 janeiro 2014

||| OS PEQUENOS PODERES DAS PEQUENAS TERRAS...



O Contra recebeu vários comentários a enxofrar o que aqui escrevemos sobre o domicílio da União de Freguesias. Caiu mal a nossa ingénua referência ao que os eleitos do povo votaram na Assembleia de Freguesia.
Chegaram reacções muito indignadas, como se de repente caísse o mundo, o carmo e a trindade sobre o espírito santo ético de alguns senhores e, quiçá, senhoras. O mais engraçado e surpreendente é que os mais indignados comentários foram de gente que se assinou como ribeirense.
O Contra surpreendeu-se porque lhe parecia (e parece) que domiciliar a União em Óis seria decisão do agrado de todos os ribeirenses. Afinal, não é!

Afinal, conclui-se que alguns impolutos comentadores descobriram que Óis deveria era vergar as costas às ditaduras! Há, afinal, gente que se porta como verdadeiros ayatollahs, em defesa de interesses externos às causas do colectivo que os elegeu. Traindo-o!
Sobra pensar que, afinal, numa terra como a nossa, onde há opinião para tudo (graças a Deus) e se trafica de tudo e engendra tudo o que mais interessa aos mais poderosos, os mais pequenos ainda reagem ao pisar de calos dos senhores dos poderes.
O que aflige, no meio disto tudo, é que esses tais poderes locais não se liguem e façam a terra d´Óis mais forte e influente. Por exemplo, recorda o Contra, na discussão em tempo devido do latente problema da agregação das freguesias. Aí é que O Contra os queria ver!

12 janeiro 2014

||| A DEMOCRACIA TAMBÉM SE JOGA COM CARTAS E TRUNFOS





O caso do domicílio autárquico da União de Freguesias de Travassóis  enranhosou vária gente, que não contava com semelhante audácia: a de os ribeirenses porem a jogo o que eles mesmos (os colonizadores) davam por contado e indiscutido. E indiscutível! Mas a vida é assim: às vezes o vencedor antecipado perde o jogo. Cada um joga as suas cartas e alguém tem de perder, depende muitas vezes dos trunfos e de como se joga.

Uma curiosa epístola chegou, entretanto, às bandas do Contra, já com dias, mas só hoje a vimos. Teoriza, o(a) autoria da epístola, sobre  as diferenças entre Óis e Travassô, numa balança que pende toda para um lado, o de Travassô. Inteirinha.
O que lhe falta em generosidade, solidariedade, simpatia e decência, foge-lhe em lealdade, prática democrática e respeito pela arma do povo, que é o voto! E pelas minorias, sejam quais forem.
A versão democrática de algumas senhoras e alguns  senhores é vesga, recauchutada, não reconhece a existência da moral e das maiorias. Assim como das minorias que se agigantam.
 Óis da Ribeira e Travassô não são existências de direita ou de esquerda, do PS ou do PSD:  são territórios, comunidades, pessoas  que valem como ideias e como ideias apenas se podem analisar. 
O Contra não faz diferença alguma entre pessoas de esquerda e de direita, do PS ou do PSD, de Travassô ou de Óis.  Mas não é difícil, neste caso do domicílio autárquico, concluir como o velho adágio:  quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães.
O Contra conclui que quanto mais e melhor conhecemos algumas pessoas, mais se confirma como são complexas e contraditórias, irredutíveis nas suas convicções políticas, mesmo que sejam irracionais. Nem é que sejam más pessoas, maus amigos, maus vizinhos, maus colegas. Mas inequivocamente são maus políticos - enquanto entendermos política como serviço público e de causas.

08 janeiro 2014

|||| A PAUTA SUBSIDIANTE DA UNIÃO DE FREGUESIAS...





A leitura atenta dos jornais faz-nos saber de coisas curiosas. Como a de a Junta da União do sr. Martins ter passado um cheque de 2000 euros à banda da sua terra, pela altura do concerto de Natal. Isto, quando, uns dias antes e como se sabe, ter engraxado o presidente da Tuna de Óis e agora seu colega do executivo com um trompete pelos anos da instituição, comprado na loja dos chineses por  uns 600 eurecos.

Certamente, a União mede os cheques pela medida do território, desde que seja maior o da presidência e seus compadres políticos. E assim distribui o dinheiro que é de todos nós, à medida de conveniências que custam a entender.
Aqueles que ainda acreditam em certa política e defendem a igualdade como solução para os problemas do mundo, não compreenderão este défice de democracia subsidiante. Nem devem ter percebido muito bem como chegámos a este estado de injustiça distributiva.
A pauta é melhor para uns que para outros.


01 janeiro 2014

||| UMA TERRA DE GENTE PACATA E COITADINHOS?




O ano 2013 que ontem acabou poderia ter sido mais generoso para os ribeirenses. Pensa o Contra de que... poderia ser, sim senhor!

- IDENTIDADE: Óis da Ribeira perdeu identidade política e administrativa, soçobrando a uma lei anti-constitucional que os senhores juízes do Tribunal Constitucional deixaram passar. Quiçá, porque não se metia com os seus salários. Como sobra, Óis da Ribeira deixou de governar o seu território e depende de eleitos externos que, como já provaram na última Assembleia de Freguesia, querem esmagar Óis. Basta ler os jornais. 
- HONRA 1: As questiúnculas políticas do poder local alargado e agregado feriram a honorabilidade dos seus actores e envergonharam quem os candidatou e quem os elegeu. 
- HONRA 2: Sabe-se agora que para se ter algum minúsculo e marginal poder, se vende o patriotismo e às malvas se mandam  os valores nucleares de quem, por serviço às causas e à comunidade, não deveria ser remunerado, de que forma seja.
- SEDE. A sede da União foi aprovada para Óis da Ribeira mas os valores democráticos do voto estão a ser enxovalhados por quem não aceita a democracia - a não ser que esta aprove o que lhe interessa. E só neste caso. É espantoso como a pequenez de uns politicozecos que por aí andam ressabiados não perde a oportunidade para querer impor a sua ... ditadura e não aceita a razão do voto.
- GOVERNAÇÃO: O governo eleito pela democracia não aceita  votações feitas aos olhos de toda a gente. Quer subvertê-la, mudá-la, castigá-la! Age em entrelinhas, de forma bárbara e retrógrada, numa já indisfarçada forma de crescente dominante colonização. 
- ACTUALIDADE:  Óis da Ribeira, que já foi vila e sede de concelho e freguesia de identidade própria, de fronteiras definidas e seculares, perdeu identidade por um ilícito e várias cobardias. Perdeu e o espantoso é que nem a população, nem os políticos, nem os comentadores, nem os jornalistas, ninguém se fez de peito feito para combater o novo colonialismo.
- FUTURO: O Contra acha que este inexplicável abúlia e falta de auto-estima tem de ser combatida com seriedade e coragem. Para não parecermos, todos, uma terra de gente pacata e de coitadinhos.