ESTAR CONTRA O D´OIS, O TRÊS OU O QUATRO, CONTRA OS QUE ESTÃO CONTRA E A FAVOR, CONTRA TUDO E TODOS E O QUE CALHAR, DESDE QUE NÃO NOS BATAM...
*
contradois@hotmail.com
O que separa o PSD do PS é muito menos do que separa muitos dos militantes e simpatizantes dos seus partidos da política deste ou quaisquer outros governos. O que separa o poder local da oposição local é tudo o que não separa o PSD/CDS do PS - sejam eles o regional, ou o nacional, tal qual os conhecemos.. O poder local, surpreendentemente, ganhou em Óis uma nova forma de oposição: os de Óis contra os de Travassô, com um transfuga pelo meio. Isto, a crer no que lê e o que se leu foi que dois PSD´s e dois PS´s se voltaram a unir para reclamar atenção para os interesses de Óis, no caso da ponte. Sobre o executivo da tal União de Freguesias, moita carrasco, nenhum jornal dos que o Contra lê dá eco de qualquer posição. O poder local existe, mas presume-se que só para algumas coisas. Há, neste caso, algo a separar entre a política a sério, o ir-se à política ou o usar-se a política. Há que separar a política que serve, dos políticos que dela se servem.
O Contra julga ser pacífico afirmar que a grandeza de um qualquer líder é determinada pela amplitude dos seus gestos políticos, económicos e sociais. É a velha história da árvore e da floresta. E nem estou sequer a falar só de política. O liderzeco preocupa-se com as pequenas coisas e, portanto, a amplitude dos seus gestos é bastante reduzida. Não tem expressão que ultrapasse a sua própria sombra. O liderzão, esse, sim, está preocupado com a floresta e os seus gestos revelam-no, pois são largos, extensos, focados no futuro mas sem danificar o presente. Dir-se-ia, então, que há crise de lideranças! O Contra, na verdade, acha que sim. Mas também não tem que apontar dedos a quem, por interesse ou generosidade, se candidata e assume responsabilidades, dando a cara pelas causas, mal ou bem, ou assim-assim! Dão a cara, não a tapam! Embora alguns se mascarem!
Um leitor do Contra d´Óis alertou-nos para um facto que considerou indesmentível: o Contra não ter piadinha nenhuma quando fala política. O Contra até acha que tem razão! O Contra, efectivamente, admite que se recusa a pensar politicamente sobre o que quer que seja. Até porque acha, sinceramente, que pensar politicamente sobre o que quer que seja é a mesma coisa que sujar qualquer linha de raciocínio. E o Contra gosta das coisas limpinhas. Sem cárie! Que doente lhe doeu, sr. dr?