Há, actualmente, uma grande tendência para nos fecharmos e não mostrarmos aos outros o que nos vai na alma. Ainda fazemos, um bocado, como nossos avós - que saíam da missa para coscuvilhar a vida dos outros, mas nada de se abriem sobre a sua - a deles.
Não sou pessoa tão idosa quanto isso - valha-me Deus!... - mas ainda sou do tempo em que, no fim da missa, era pároco o padre Fonseca... - me deliciava ouvir minha avó, que Deus a tenha, a perguntar e a dizer deste ou Daquela da vida ribeirinha!
Tudo isso, estas criações prolongadas no tempo... levaram a uma desconfiança generalizada. Queremos passar por comuns e despercebidos. Mas desconfiamos de todos!!
A atenção, a ternura e o carinho para quem nos rodeia, não se coaduna com a competitividade pura e dura que nos é exigida para a sobrevivência nesta selva em que querem transformar o viver. O mundo!!! E nós!!! Que pena!!! Raio de vida!!!
1 comentário:
De onde é que eu conheço estas mãos. De senhora? Que raio de vida, estes anonimatos!
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