29 abril 2013

||| O PRIMEIRO MINISTRO E AS COESÕES QUE TEMOS...


O nosso 1º. ministro está longe, mas mesmo muito longe, de ter a classe que se exigia a um  governante, nestes tempos trágicos que a nação atravessa. Mas não é e não tem. É mesmo bem capaz de ser o pior que o Contra conheceu e nem estou a esquecer o inefável Sócrates e todos os males que trouxe ao nosso mundo.
Passos Coelho será dos piores, dizemos nós, e garantidamente é o que tem mais mais veia humorística. na verdade, só mesmo alguém muito bem humorado, ou manifestamente irresponsável, se lembraria de dizer que este governo «trabalha com grande coesão».
Não sabe o Contra porquê mas lembrou-se de outras coesões e outras governações, como foram as que nos levaram ao descalabro em que estamos.

26 abril 2013

||| AS QUEIXAS DOS MENINOS DO PS QUE QUEREM SER GOVERNADORES


O Contra não entende bem o alarido socialista sobre o discurso de Cavaco Silva, no 25 de Abril. Até parece que foi a primeira vez que, em vez de discursar como Presidente da República, alguém discursou como presidente de um partido. O camarada Mário Soares era especialista em tal coisa, lembram-se? E bem atazanou a cabeça ao 1º. ministro Cavaco, esse mesmo que agora acusam de prática idêntica.
Há bem menos tempo, outro PR socialista não se ficou por menos e demitiu um governo (o de Santana Lopes) que tinha maioria parlamentar, coisa nunca vista em nenhuma parte do mundo e em tempo algum. Foi essa parcialíssima decisão que acabou por levar Sócrates ao governo.
Os socialistas, agora, coitadinhos, queixam-se de Cavaco. Mas Cavaco, ao pé de Soares e Sampaio é um verdadeiro menino de coro.  Queixam-se mas têm memória curta. O que querem é o poder e, para isso, vale tudo.

25 abril 2013

||| AS FRALDAS DA GOVERNAÇÃO...



Basicamente, não temos governação que se cheire. Ou melhor: a governação é o que é. Basicamente. a oposição é chata, não faz nem diz coisa de jeito e quanto a propostas alternativas, viu-se. Fala-se em eleições e metem todos os rabinho entre as pernas e tem de aparecer gente de mais coragem na governação.
É aqui que nasce o incómodo à oposição: se não quer governar, porque anda a mandar bocas?
A governação, como todos sabemos, só sabe arranjar problemas por todo o lado. E continua sôfrega por dinheiro, para não ter de começar a pegar nas coisas pela cernelha, a despedir trabalhadores e a meter contribuintes no tribunal. Sim, porque cobrar em géneros é coisa que não dá coisa, graveto, arame, grana...  
A crise diz que é gravíssima e não parece que a governação tenha pedalada para as enormíssimas responsabilidades que tem para resolver.
Basicamente, a governação tem um filho no colo, um filho que não fez mas a que tem de dar de comer, vestir e calçar, a quem tem de mudar a fralda e levar à escola, ferver o leite e pagar os ténis novos, o telemóvel e o  ipade da última geração.
Basicamente, a governação não sabe como sair da alhada em que está metida, mas quer governar.

22 abril 2013

||| GOVERNAR OU IR À BRUXA!



Já todos ouvimos aquela velha máxima: em política, o que parece, é». Acrescentaria o Contra que parece, sobretudo, quando se deixa que continue a parecer. Outros, acreditam que, em política, o tempo cura e que esquece, mas também se enganam. O que torna tudo ambíguo.
Em política, essa ambiguidade não leva a lado nenhum, pois rapidamente se esgota a paciência, principalmente de quem governa.
Alguma governação, na verdade, pensa que governar é como manejar uma caixa de velocidades, com apenas três mudanças: a de andar para trás, a de parar e a de andar para a frente. Começou por parar, para ver em que modas paravam as ditas, já começaram a andar para trás e esperam, um dia próximo, começar a andar para a frente, correndo, porem, o sério risco de dar cabo dos carretos.
Enquanto isso, e o austero governador aprende a lidar com as papeladas, já se vão conhecendo bagos de arroz perdidos na barca da legislatura e não admira que, de remodelação em remodelação, nunca mais se acabe com a austeridade. Nem santos lhe valerão, para assegurara a fiabilidade governamental. O melhor é ir à bruxa.

19 abril 2013

||| OS POLÍTICOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS POSTOS NA RUA...



Portugal vai no que vai e os portugueses estão como estão. Pouco há a fazer. Não há romance,  novela ou filme que mostre o Portugal verdadeiro. Não há canção, mesmo de intervenção, que o cante como é e faça entender a experiência por que passa. Portugal está nàs mãos da incompetência, da ignorância e da leviandade, que não é de agora e vem de muito de trás. 
O vexame é grande e a pobreza aumenta, sem que alguém a estanque, porque não há políticos desta geração capazes de o fazer. São uma medíocres, que andam a  mamar na teta do Estado e não se cansam de nos enganar.
Mais de 12 000 professores vão para a rua. Seguir-se-ão outros funcionários públicos. Os políticos, esses continuarão a vociferar na Assembleia da República e a perorar sobre a sua inabilidade, sem se renderem à sua impotência. Prestaria um serviço ao país e aos portugueses.

18 abril 2013

||| O INEFÁVEL ÁLVARO DAS MODERNAS ECONOMIAS...





O Contra encontrou, na habitual consulta digital, várias pérolas que ilustram a caída no cadafalso para que caminha este país. Uma delas, dando conta que o «Governo quer “redesenhar” contribuições a pagar pelos beneficiários de subsídios»
subsídios a “redesenhar”, entendamo-nos, não quer dizer outra  coisa que cortar... as cada vez menos regalias dos trabalhadores, nos subsídios de doença e de desemprego e por aí fora. E esta intenção de “redesenhar” é para  piorar, sem dúvidas,  a já tão difícil situação de desempregados e doentes. os mais pobres e os de pior quinhão da sociedade.
Outra pérola é «Álvaro Santos Pereira dizer que Portugal está no “pós-crise” - o que me parece ainda mais caricato. 
O desemprego está nos níveis que se conhecem, os cortes nos deveres sociais do Estado estão cada vez mais generalizados e as falências ultrapassam largamente o número de novas empresas. Sabe-se isto e o inefável ministro da Economia aproveita a inauguração de um empreendimento multimilionário, destinado exclusivamente a multimilionários, para fazer esta insólita declaração. Como é possível, ó Álvaro?

14 abril 2013

||| O QUE DIZ SOARES...



Uma pessoa vai ali e vem e dá-se com espantosas declarações de Mário Soares, relacionando a actual situação política com o regicídio: por muito menos mataram D. Carlos, disse ele, fazendo pontaria para o Governo de Passos Coelho.
Já se sabe que Mário Soares não gosta do PSD e muito menos de um PSD no Governo, com o CDS ou com o seu PS. Mas afirmar isto, meu Deus, se não é tolice é uma evidente manifestação de insurreção, um convite a um assassínio ou, então, uma debilidade debilidade cognitiva. 
A afirmação de Mário Soares é alarmante e surpreendente. Já se esqueceu dos seus tempos de 1º. Ministro e dos FMI´s que para cá trouxe, do que dele se disse como governante e dos sustos que os gorilas segurança não lhe evitaram na rua.
A afirmação de Mário Soares é exemplo do universal catastrofismo que as querelas políticas fomentam, especialmente em tempos de crise. Soares esqueceu-se disso, dos seus tempos de governante e do que bem recentemente disseram do seu camarada e afilhado Sócrates, comparando-o a Hitler.
Com,o diria o rei de Espanha, «porque não te calas?!»

11 abril 2013

|||| ELE HÁ-DE VOLTAR, DEPOIS DE ESTUDAR...



Ao Contra, contaram que o homem foi estudar, tal como o tal outro, quando deixou a governação. Foi estudar e quem fica que se governe. Ele, ele há-de voltar. Entretanto, perdeu o país a governamental figura e muitos de nós deixámos de ter um bo(m)bo p ´rá festa.
O 1º. governador, por isso mesmo e por outras coisas, anda nervoso e mais nervosos e ansiosos todos quantos andam à sua volta. Os técnicos de informática que cirandam ao seu nariz, já andam atarefados para inventar o próximo power-point, para explicar o que, afinal, não é perigo sistémico nenhum, mas antes e apenas uma questão da azia. Tão só.  
O Contra gosta de apreciar a espiral de diversão que se respira na governação e cujos efeitos colaterais abafarão as más vontades que se desenham na frente do nariz de surpresas. Afinal, há ou não há uma espiral recessiva? Que passos deverão ser dados?
O Contra, de sua parte, acha que  enquanto a espiral vai e vem, folgam-se as costas, que é o que mais interessa! 

09 abril 2013

||| ASSIM VAI A GOVERNAÇÃO, DESPEDIR É A SOLUÇÃO...


A governação fechou-se a 7 chaves, prevenindo-se dos aguaceiros e das trovoadas, não vá o diabo tecê-las e o sr. 1º. ministro e os ajudantes serem apanhados sem guarda-chuva e apanharem alguma pneumonia. Numa altura destas, não vinha mesmo nada a calhar.
O nosso 1º. anda a apalpar terreno e a fechar e a abrir portas, cuidando que nenhuma lhe bata no sítio que todos sabem. O 1º. adjunto, com a tutela do desporto, anda a pôr azimutes e não sabe bem que norte tem a bússola, pois só o incomodam com chatices e o poder dele é muito limitado. Os outros ministros, apalpam terreno e escutam o 1º. com o respeito de gente bem educada, enquanto ele tartamudeia e resmunga. É há muitas botas a não baterem com as perdigotas.
A solução é reduzir os encargos e despedir pessoal, começando pelos menos amigos e continuando nos não filiados no partido.
A moção de censura cresce e anafada-se e já se benzem os mais puritanos, por causa do porque é que nos metemos nisso. Vai assim a governação...

07 abril 2013

||| O PAÍS DE PASSOS COELHO E COMPANHIA...




O camarada Passos acaba de dar aos bofes na TV, depois daquela sarilhada em que o Tribunal o meteu - e aos portugueses todos, pois somos nós quem, como sempre, vai paga a factura.

Trréu-teu-té..., blá-blá-blá, o que o nosso 1º. veio dizer é que vamos ter menos Estado nas escolas, na acção social e nos hospitais na saúde. Um destes dias, vai-se querer ir ao médico e não se poder, porque falta o carcanhol e os hospitais e os centros de saúde também não tem lá gente que chegue e, se tiver, tem de ser bem pagas.
O país está teso e falido e isso já todos sabíamos. Mas ainda andamos embalados e anestesiados com os parlapiés dos políticos, esses cães danados que comem tudo e não nos deixam nada.
O que Passos Coelho veio dizer é aquilo que ele sabe há muito, mas que o engana a ele mesmo.
E já viram as oposições? Ui, meus Deus: Mudam a farinha mas não mudam de moleiro. Mudam as moscas.

05 abril 2013

||| O PAÍS ESTÁ F... ALIDO!



O país esteve suspenso dos senhores do Tribunal Constitucional. Os telejornais estiveram suspensos do Tribunal Constitucional. Os noticiários estão quase na hora do fim e nada de se saber coisas do Tribunal Contitucional. Ufff!!!... E ainda vamos ter de ouvir aqueles senhores todos, os comentaristas. Os que sabem tudo e de tudo e que deveriam, eles sim, estar na governação.
A moção de censura já passou mas não chegam as senhoras e os senhores constitucionalistas. Nem o pai chegam nem a gente almoça!!!
As senhoras e os senhores das togas constitucionais, finalmente, aparecem e formam frente às câmaras de televisão, como se fosse uma equipa de futebol. Marcam 4 penáltis e  a governação perde o jogo. Isto é, perdemos nós, os contribuintes, os portugueses que nada têm a ver com a incompetência de quem nos tem governado, mas que têm de  pagar as favas ao dono.
O Passos vai ter de inventar outra forma para nos sacar 1 224 milhões de euros.
Isto é, Portugal está f.... alido!
Estamos frente ao precipício, para dar um passo em frente!

01 abril 2013

||| A MOÇÃO E A GOVERNAÇÃO, A DE LÁ E A DE CÁ...

A moção de censura que a (in)segura rapaziada socialista amanhã vai apresentar, com o intuito de derrubar o governo, mete uma imensa confusão ao Contra. O Contra acha que é um tremendo desrespeito dos políticos para com a realidade e revela uma enorme imaturidade política e pessoal.
O Contra nem entende como os chamados senadores socialistas alinham com desta cowboyada.
O Contra, por uma questão de declaração de interesses, quer desde logo dizer que está profundamente desapontado com este governo e com as suas políticas. E enormemente desiludido com a inabilidade política e falta de coragem reformadora demonstradas.
Mas uma moção de censura, numa altura destas, cheira a irresponsabilidade e oportunismo.
É um pouco como, para com a governação local, começarem já  questioná-la os que não se arrojaram a assumi-la.