Já todos ouvimos aquela velha máxima: em política, o que parece, é». Acrescentaria o Contra que parece, sobretudo, quando se deixa que continue a parecer. Outros, acreditam que, em política, o tempo cura e que esquece, mas também se enganam. O que torna tudo ambíguo.
Em política, essa ambiguidade não leva a lado nenhum, pois rapidamente se esgota a paciência, principalmente de quem governa.
Alguma governação, na verdade, pensa que governar é como manejar uma caixa de velocidades, com apenas três mudanças: a de andar para trás, a de parar e a de andar para a frente. Começou por parar, para ver em que modas paravam as ditas, já começaram a andar para trás e esperam, um dia próximo, começar a andar para a frente, correndo, porem, o sério risco de dar cabo dos carretos.
Enquanto isso, e o austero governador aprende a lidar com as papeladas, já se vão conhecendo bagos de arroz perdidos na barca da legislatura e não admira que, de remodelação em remodelação, nunca mais se acabe com a austeridade. Nem santos lhe valerão, para assegurara a fiabilidade governamental. O melhor é ir à bruxa.
Sem comentários:
Enviar um comentário