Lendo na 5ª. feira santa uma carta de amigo meu, que posso considerar uma pequena dissertação sobre a actualidade política de Óis da Ribeira (dos anos 80...), dei-me de frente a um dilema da busca incessante e cruel da (in)felicidade sob o paradigma de três alicerces: há política, há políticos, ou não há uma coisa e outra?
De imediato, após a leitura da carta, me advieram à memória as longas e deliciosas discussões que tive com um grupo de queridos amigos nessas rodas enológicas - que juntava malta nova d´Ois. Ao tempo, pese o teor alcoólico já impregnado nas correntes sanguíneas, a discussão sempre findava em bom termo e sempre achávamos mais conveniente abrirmos mais uma garrafa, para a degustar.
Ao tempo, com as devidas palavras e muitos àpartes pelos mais afoitos, cada um dava opinião e não se ofendia. A enxurrada de críticas e ponderações, se as havia, eram feitas em tom civilizado, ainda que determinado.
Agora, ao que sei, ofende-se mais que se discute e dizem-me ao ouvido que até ameaças veladas se fazem aos "inimigos" políticos. Tornando-se todos uns infelizes. Ora, sem felicidade não há paz, melhoria da qualidade de vida, certeza de escolhas afectivas e a realização de trabalho público de forma mais honesta possível.
Este fim de semana, fim de semana pascal, troquei conversa com o mesmo velho - que por Óis sempre esteve. Sentimo-nos ambos incomodados. E tristes. Ouvi, ouvi... e depois de algumas perguntas, entre mim e o meu amigo houve um silêncio geral, cortado apenas pelo excepcional baixista Charles Mingus ( 1922-1979 ), que se ouvia no seu aparelho de som.
Degustámos um bom vinho e um pedaço de folar com queijo e sentimo-nos felizes, como antigamente. Partilho esta alegria convosco, com o prazer dos bons vinhos, da boa comida e da boa música. Mas não com a política e os políticos de Óis da Ribeira.
De imediato, após a leitura da carta, me advieram à memória as longas e deliciosas discussões que tive com um grupo de queridos amigos nessas rodas enológicas - que juntava malta nova d´Ois. Ao tempo, pese o teor alcoólico já impregnado nas correntes sanguíneas, a discussão sempre findava em bom termo e sempre achávamos mais conveniente abrirmos mais uma garrafa, para a degustar.
Ao tempo, com as devidas palavras e muitos àpartes pelos mais afoitos, cada um dava opinião e não se ofendia. A enxurrada de críticas e ponderações, se as havia, eram feitas em tom civilizado, ainda que determinado.
Agora, ao que sei, ofende-se mais que se discute e dizem-me ao ouvido que até ameaças veladas se fazem aos "inimigos" políticos. Tornando-se todos uns infelizes. Ora, sem felicidade não há paz, melhoria da qualidade de vida, certeza de escolhas afectivas e a realização de trabalho público de forma mais honesta possível.
Este fim de semana, fim de semana pascal, troquei conversa com o mesmo velho - que por Óis sempre esteve. Sentimo-nos ambos incomodados. E tristes. Ouvi, ouvi... e depois de algumas perguntas, entre mim e o meu amigo houve um silêncio geral, cortado apenas pelo excepcional baixista Charles Mingus ( 1922-1979 ), que se ouvia no seu aparelho de som.
Degustámos um bom vinho e um pedaço de folar com queijo e sentimo-nos felizes, como antigamente. Partilho esta alegria convosco, com o prazer dos bons vinhos, da boa comida e da boa música. Mas não com a política e os políticos de Óis da Ribeira.
4 comentários:
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