Num país onde tudo chumba por tudo quanto é canto, não deixa de ser curiosa a indignação colectiva que por aí vai, só porque os nossos meninos são burrinhos, até apetece dizer que quem não chumbou, dos políticos aos empresários, dos gestores aos trabalhadores, dos governos à oposição, que atire a primeira pedra.
Cá por Óis, os resultados dos nossos estudantes andam por aí camuflados, cada paizinho a esconder as negas dos filhinhos!
Num país que se tem vindo a desfazer por uma infinidades de males, da corrupção à incompetência, exigimos que a juventude se apresente como símbolo das virtudes que não temos. E não falta por aí quem diga que a culpa é do ensino, porque no outro tempo sabíamos de tudo, das estações e apeadeiros da CP, desde o Tua ao comboio correio entre Boliqueime e o Barreiro, até às províncias de Angola. Ou o ramal do Vale do Vouga, de Aveiro à Sernada e da Sernada a Espinho
Ao longo de todos os anos a economia chumbou, os seus resultados só não são mais desastrosos devido às ajudas comunitárias, que têm funcionado como cábulas, têm ajudado a mudar os números mas não tornaram a nossa economia nem mais forte nem mais inteligente.
O Orçamento do Estado é o que se tem visto e ainda por cima nem os ministros conseguem saber qual é o défice, ano sim, mês sim mês não temos que pedir ao Constâncio para fazer as contas.
A maioria dos nossos empresários chumbaria se fossem sujeitos a um exame elementar de gestão e se os nossos comandantes dos bombeiros fossem avaliados teríamos que ir todos a Fátima agradecer a protecção da Virgem, e nem vale a pena voltar a falar da palhaçada em que se transformou este ano a cobrança do imposto municipal sobre veículos.
Voltando a cá a Óis, eu perguntaria: e o que vai ser de nós?
Ao longo de todos os anos a economia chumbou, os seus resultados só não são mais desastrosos devido às ajudas comunitárias, que têm funcionado como cábulas, têm ajudado a mudar os números mas não tornaram a nossa economia nem mais forte nem mais inteligente.
O Orçamento do Estado é o que se tem visto e ainda por cima nem os ministros conseguem saber qual é o défice, ano sim, mês sim mês não temos que pedir ao Constâncio para fazer as contas.
A maioria dos nossos empresários chumbaria se fossem sujeitos a um exame elementar de gestão e se os nossos comandantes dos bombeiros fossem avaliados teríamos que ir todos a Fátima agradecer a protecção da Virgem, e nem vale a pena voltar a falar da palhaçada em que se transformou este ano a cobrança do imposto municipal sobre veículos.
Voltando a cá a Óis, eu perguntaria: e o que vai ser de nós?
2 comentários:
Vamos todos para a praia e esperar pelo novo ano lectivo e que as leias mudem outra vez.
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