03 fevereiro 2010

||| CASAMENTOS, DIVÓRCIOS E O RECEIO DE DIZER COISAS EM VOZ ALTA


Ainda estou na ressaca da seca tribunalícia de ontem e, para azar meu, uma pessoa amiga telefonou-me hoje com grande pressa de me falar pessoalmente. Imaginem: quer que eu vá ser testemunha dela, num processo de divórcio. Faltava-me esta!
Aqui frente ao pc, acabando de falar com ela na cozinha e com a criançada a fazer um barulho dos diabos, só porque o Benfica marcou um golo, deixo-me a pensar na vida, nas comunhões e nos divórcios que se matromoniam. E escrevo aqui e agora porque tenho receio de dizer algumas coisas em voz alta. Sou contra os divórcios, como sou contra os casamentos sem amor, os de conveniência. É o caso desta minha amiga, a quem tantas vezes «avisei» dos perigos que corria com o mulherengo do namorado/marido. Mas ninguém quer ouvir nada, quando arde a paixão e o interesse.

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