O ano 2013 que ontem acabou poderia ter sido mais generoso para os ribeirenses. Pensa o Contra de que... poderia ser, sim senhor!
- IDENTIDADE: Óis da Ribeira perdeu identidade política e administrativa, soçobrando a uma lei anti-constitucional que os senhores juízes do Tribunal Constitucional deixaram passar. Quiçá, porque não se metia com os seus salários. Como sobra, Óis da Ribeira deixou de governar o seu território e depende de eleitos externos que, como já provaram na última Assembleia de Freguesia, querem esmagar Óis. Basta ler os jornais.
- HONRA 1: As questiúnculas políticas do poder local alargado e agregado feriram a honorabilidade dos seus actores e envergonharam quem os candidatou e quem os elegeu.
- HONRA 2: Sabe-se agora que para se ter algum minúsculo e marginal poder, se vende o patriotismo e às malvas se mandam os valores nucleares de quem, por serviço às causas e à comunidade, não deveria ser remunerado, de que forma seja.
- SEDE. A sede da União foi aprovada para Óis da Ribeira mas os valores democráticos do voto estão a ser enxovalhados por quem não aceita a democracia - a não ser que esta aprove o que lhe interessa. E só neste caso. É espantoso como a pequenez de uns politicozecos que por aí andam ressabiados não perde a oportunidade para querer impor a sua ... ditadura e não aceita a razão do voto.
- GOVERNAÇÃO: O governo eleito pela democracia não aceita votações feitas aos olhos de toda a gente. Quer subvertê-la, mudá-la, castigá-la! Age em entrelinhas, de forma bárbara e retrógrada, numa já indisfarçada forma de crescente dominante colonização.
- ACTUALIDADE: Óis da Ribeira, que já foi vila e sede de concelho e freguesia de identidade própria, de fronteiras definidas e seculares, perdeu identidade por um ilícito e várias cobardias. Perdeu e o espantoso é que nem a população, nem os políticos, nem os comentadores, nem os jornalistas, ninguém se fez de peito feito para combater o novo colonialismo.
- FUTURO: O Contra acha que este inexplicável abúlia e falta de auto-estima tem de ser combatida com seriedade e coragem. Para não parecermos, todos, uma terra de gente pacata e de coitadinhos.
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