Agora, à noite, reflectindo sobre o que ouvimos nos diferentes fóruns e entrevistas, os portugueses mostraram o que são, no geral: pequeninos, estúpidos e maus. Não ouvi um que questionasse o modelo de ensino a que chegámos. Preocupava-os, não saberem onde hoje, abandonar os filhos.
Entendem os professores como amas públicas, não como educadores e formadores.
Um fulano qualquer dizia na Antena 1 que estava farto de pagar impostos para pagar salários a maus profissionais. Acho eu que se deveria preocupar mais com os milhões que o governo está a enterrar na banca em geral e não com o salário de quem ensina um país a ler e a escrever.
Os portugueses que escarram os seus medíocres ódios e invejas para cima dos funcionários públicos, neste caso, sobre os professores, não conhecerão seguramente nem farão qualquer ideia do que é o estatuto que o governo lhes quer impor. Não saberão o que é estar deslocado a centenas de quilómetros de casa. Não saberão o que é aturar os filhos dos outros. Não saberão sequer o que é um estatuto e muito menos terão inteligência para o compreender.
Não saberão o que passam alguns dos nossos conterrâneos, que são professores.
2 comentários:
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