25 janeiro 2012

||| TRRRÉU-TÉU-TÉU, PARDAIS AO NINHO, POPÓ NOVO E RENOVÁVEIS ENERGIAS


Os briosos ribeirenses juntaram-se no adro da instituição, para apoiar a notabilíssima governação - que ali se plantou de fato domingueiro e açafate na mão, para receber a proverbial generosidade ribeirinha. 
A governação precisa de popó novo e nada melhor que a festa de anos, para pegar no ancinho e juntar as notas.
Os notáveis ribeirenses aparecerem todos, todos  em procissão, de opa vermelha e pegando nas varas do andor, que ali já estava decorado de muitos euros, seguros nas pétalas das flores com alfinetes. Eram notas de 5, eram notas de 10, de 20 e de 100, até duas de 500 euros ali estavam penduradas.
A fila de ex-presidentes apareceu de pedra de ouro pregada no nó da gravata e o pin do grande dia colado no bolso pequeno do casaco - do lado do coração. 
Tocou ao rancho e a arraia miúda logo apressou o passo e ocupou as mesas do fundo, saboreando croquetes e traganitos de chouriça e pão torrado, pitéus da casa, levados em bandejas pelas alvas e devotadas colaboradoras da agremiação presidida pelo grande e distante líder. Devotadas e devotas, pois.... o melhor é aguentar, não se vá perder o emprego, se a governação se aborrecer com elas.  Como já aconteceu.
Veio o caldo e o resto! E saboreou-se o banquete!
Aos trrrréu-téu-téu pardais ao ninho, oraram os senhores e a senhora da mesa em rectângulo, exponenciando e potenciando os valores da  instituição que, agora, com os açafates cheios de graveto, vai já não só comprar popó novo como também investir nas energias renováveis, sabe-se se lá se até também no céu e nas nuvens, ou num armazém de exportação de lagostins.
Todos eles foram brilhantes, todos talentosos e bem-falantes!
Os briosos ribeirenses, já então de barriguinha cheia e espantados e deslumbrados com tamanha sabedoria e já sabendo do dinheiro que era preciso dar pró popó novo, e agora também para a energia que vem do sol e do vento e da água, abriram e anafaram os envelopes pousados na mesa, ali expectantes, a desafiar a sua generosidade e a convidá-los a abrir a bolsa.
A receita da arraia miúda, já se sabe, é curta para a manga consumidora e a reforma mal dá para a farmácia. Mas a generosidade ribeirense multiplicou-se e, como sempre, os pobres mostraram ser capazes de dividir o pouco que têm.
A governação esfregou as mãos!!
A almoçarada foi um sucesso e até gabaram o corte do casaco do presidente e o rimmel discreto da vogal. Esteve linda a festa, pá!

14 comentários:

Anónimo disse...

E o graveto chega para o pópó novo? Se calhar vai ter que ser un pòpó em segunda mão... ou terceira.

Anónimo disse...

O padrinho foi visto a entregar um envelope ao novo secretário, devia ser o tal graveto. E n/ chegou?

Anónimo disse...

Mas que ganda gozo...

Anónimo disse...

Um envelope por certo com alguns milhares de euros, como é costume, só pode, pois o padrinho não podia abandonar o afilhado presidente neste momento em que é preciso o graveto.
O que me admira é como o padrinho consegue arranjar sempre dinheiro para a associação depois de ter arranjado o dinheiro para a obra.
grande padrinho e quem os tem assim que os respeita e mantenha.

Pilreteiro disse...

Acho que a coisa não correu assim tão bem. Ouvi dizer que o «Homem» deu corda aos Kalkantes e saiu sem comer a sopa. Será que a comida agora já não lhe agrada? Alguma lhe fizeram, ele é um bocado improado, mas também quem fez o que ele fez pode ser improado nesta vida toda e até na outra. Só acho mal que ninguém tenha impedido a saída, afinal ele é sócio honorário da ARCOR e tem que ser tratado como deve ser ou a tradição já não é o que era? Se não gostou da sopa davam-lhe lagosta… á pessoas a que não se pode recusar nada. O que faltou foi educação, mas não foi a quem saiu foi a quem ficou.

Anónimo disse...

Consta que lhe deu a ciática e que anda a fazer tratamento hospitalar e que foi por isso que saiu, mas também já chegou a notícia que passou um chá ao secretário e ao presidente e se pôs na alheta. Isto é tudo um mistério. E por falar em mistério, o que terá o misterioso envelope.
Pevides, não era, ó Contra, desculpe lá...

Anónimo disse...

O que eu sei é que presidente-ditador convidou outro sócio honorário para mesa de honra, um sócio honorário que ninguém sabe o que fez pela Arcor, se é que fez, e o sócio honorário que é de Óis e fez a obra e deixou centenas de milhares de euros para a governação gastar, mandou-os bugiar e foi-se embora.
Foi de homem...
Eu mo lugar dele também me sentiria desconsiderada e se calhar fazia era uma eneorme peixeirada, que era o que a direcção merecia
A minha amiga que assistiu à cena e ontem me falou disso diz que na associação não se tem falado de outra coisa, a xuxar de gozo... e que a conversa foi curta e grossa.
O secretário, coitado disse-me ela que recebeu o envelope com a massa e como tem lá a mulher a cunhada a trabalhar, nem sabia o que havia de fazer e o padrinho fez o que tinha a fazer, foi-se embora.
Teve-os no sítio.

Anónimo disse...

esta direcção é uma vergonha, não respeita ninguém, se é verdade que o padrinho se foi embora por isso, fez ele muito bem, dou-lhe os meus parabéns, é de homens como ele que precisamos,e n/ levou desaforo para casa e olhem ele...

Anónimo disse...

alguém por lá viu o presidente do conselho fiscal e os seus vogais? Dos antigos dirigentes, só lá foi vista a madalena e o agostinho, depois da saída do padrinho na hora do caldo; nem sequer os actuais corpos sociais lá estavam, e os antigos presidentes? esta direcção está a isolar a arcor, só tentiques e peneiras mais nada.

Anónimo disse...

Eu n/ quero acreditar que a direcção tenha excluído o sócio honorário; se o fez, foi de 1 enorme falta de consideração e educação, já para n/ falar em ingratidão.
E ele fez muito bem em dar de frosques, se foi assim, pois quem n/ se sente n/ é filho de boa gente.
Esse dr. deveria pensar que n/ tinha Arcor para exibir a s/ vaidade e arrogância se n/ fosse quem a criou e fez o centro social, para o qual ele se calhar nunca deu um tostão e agora administra como se fosse coisa dele e de forma autoritária.
O almoço foi o k foi e nem as palavras de circunstância atenuam a pobreza franciscana nem o pouco número de pessoas presentes. O povo tá a a dizer n/ a esta gente k de Arcor n/ entende nada e a faz deles.

Anónimo disse...

N/ pensem que foi só o ex-presidente e sócio honorário a ter razões de queixa, pois o presidente da Assembleia Freguesia parece que nem sequer foi convidado e dássse o caso de eles dois e os sr. Arlindo terem sido os três únicos ribeirenses que há 10 anos se atravessaram no banco para as obras continuarem.
Esta direcçãozeca deveria estar lá nesse tempo e a portar-se como porta hoje em vez de um centro social tínhamos lá umas lajes e umas paredes no ar e montes de silvas cheias de seringas e drogados.
E também não se sabe onde é que estavam os outros presidentes de direcção, assembleia geral e conselho fiscal, se nem foram convidados?
No almoço só estavam dois, o CV e o Agostinho, e o CV foi-se embora. Ninguém por lá viu o sr. Fernando Reis que começou a obra, o engº. José Melo, o dr. Armando Ferreira, os srs. Sesnando e Zé Maria, o dr. Tavares, só para falar dos presidentes da direcção. É uma tristeza.

Anónimo disse...

A Arcor é agora a associação do sr. professor e dos seus capangas e ninguém o conhece em Óis, portanto n/ podia estar lá muita gente... cada um vale o que vale... e ponto final.

Anónimo disse...

O homem também n/ é flor que se xeire; se a direcção entendeu n/ lhe dar honras, é competência da direcção

Anónimo disse...

Mas será k em Óis n/ há outras coisa para se falar? Já xeira mail tato o Contra se meter com o homem, deixem lá o homem em pás.
Porém, devo dizer k o texto e excelenet.
Kem é k em Óis escreverá assim?