24 julho 2006

||| A ESTRANHA FORMA DE PAGARMOS A ÁGUA QUE CONSUMIMOS, QUASE TANTO DE IMPOSTOS COMO DE FORNECIMENTO REAL

Agora que as grandes euforias levantadas por valores que não dependem nem de políticos, nem de poderes, nem de habilidades, vêm novamente à tona de àgua os pequenos problemas do quotidiano com a dose certa para irritar um tipo qualquer.
Exemplo, um mau exemplo aliás, que revolta o colesterol, de tão repleto está de malandrices, é o da factura do consumo/factura de dois meses, de um “nabo” português; coisa que nunca compreendi porque, que se saiba, cada um recebe um salário em cada trinta dias e não de dois em dois meses.
Pois bem:
- Total da factura................................... 66.25 €
- Água ..................................................... 38.71 €
- Tudo o resto são taxas e impostos... 27.54 €
Tudo o resto equivale a 42% da facturação, o que é espantosamente estranho.Mas estranho a sério é que aplicam o IRS não sobre o produto (consumo de água ) mas sim sobre este consumo adicionado da quota de serviço.
As empresas públicas e aquilo que é “público”, isto é de todos (o tanas é que é...) devia ser o tal exemplo, com a tal transparência, com a tal honestidade.
Como alguém disse: “Nem o alcatrão das ruas que piso é meu...”.
Falou-se algumas vezes, durante o último campeonato do mundo, que somos um país pequeno e com força, mas com “tretas” destas mais vale falar de futebol e votar em branco...

4 comentários:

d´OIS POR DOIS disse...

Pois é, somos nós sempre a pagar... e não há nada a fazer. Paga e cala.

Anónimo disse...

Esperem sentados...

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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