A minha criancice e adolescência foi passada entre os cheiros do estrume e da terra fresca de recém-lavrada, do nascimentos das novidades semeadas que espreitavam a colheita, entre os olhares da lavoura ao campo.
Das primeiras coisas que me impressionaram foram nas areias aos portalvares, ver os motores de rega: como é que aquele monte de ferros puxava a água para regar o milho?
Mas a recordação mais doce é a das tantas e tantas vezes que brinquei com o centeio que colhia nos serrados..! Utilizavamo-lo nós como "setas", que, filhos da mãe que éramos, atirávamos para espetar nas camisolas de com quem brincávamos! ERa um gozo danado!
Naquele tempo, e não foi assim há tantos anos, não havia brinquedos e playsations, computadores e essas modernidades. E jogar ao peão, e ao ringue! Saudades.
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