31 julho 2010

||| A DERROTA DOS ABSTENCIONISTAS... E A DITADURA DAS MINORIAS

Soube melhor o que se passou na assembleia da Arcor, depois de um pé de orelha esta tarde, em Óis. Então terá sido assim: a direcção queria fazer um projecto novo e pediu autorização á assembleia.
A assembleia nem quis ouvir falar nisso, porque era muito caro o projecto e não sei quê. Então, alguém disse que se deveria reformular o projecto que não foi aprovado e que o trabalho do projectista só seria pago se fosse aprovada a candidatura do lar de idosos.
E foi esta proposta que foi aprovada, com quatro fotos a favor e seis abstenções.
Portanto:

1 - não temos projecto novo, porque a assembleia não quis.
2 - confirma-se que a direcção se absteve, o que é a mesma coisa que estar a favor, pois se não teria votado contra e os seis que se abstiveram ganhavam a votação (6-4).
3 - fica-se sem saber (e eu perguntei mas não em souberam dizer) se vai haver o tal projecto reformulado, pois a direcção - que é o executivo, absteve-se. Ora se se absteve é porque não está virada para ir executar a tarefa. 
4 - Provou-se que quatro simples votos são decisivos e mandam na associação. Será a isso que se chama a ditadura das minorias?
Ora gaita, senhores associados da Arcor. Ora gaita, conterrâneos ribeirenses.
Pelo sim, pelo não, vou esperar que a notícia seja desmentida. Seria uma boa notícia, para se desprovar que isto não anda tudo maluco!

30 julho 2010

||| ASSEMBLEIA DA ARCOR VOTOU CONTRA ELA MESMA...

A actualidade ribeirense anda meio escondida, sabe-se lá porquê  e o que se sabe é pouco e sabe a charada. Os ribeirenses  mais notáveis parece que se andam a banhar por onde lhes apetece e vai-se a  ver e o que a gente tem é falta de notícias. Uma, todavia, enche as medidas: a assemblia da Arcor votou contra ela mesma.
Faço fé no que li em blogues da terra e num jornal de que é responsável um ex-presidente da Arcor e não a acredito:
1 - que a direcção da Arcor se tenha abstido na votação da sua própria proposta do lar. Nem contra nem a favor. Absteve-se! O que é extraordinário!
2 - que apenas dois directores (o presidente Agostinho e o tesoureiro Porfírio) tenham estado na assembleia - faltando as três senhoras da direcção, a vice-presidente Madalena, a secretária Maria e a vogal Carla.
3 - que quatro votos tenham decidido o futuro do lar.
Isto ou está mal contado, ou anda tudo maluco.

29 julho 2010

||| 9 MESES DEPOIS DAS ELEIÇÕES, AS PROMESSAS PARIRAM UM RATO


Todos nós conhecemos a popular expressão «ter mais olhos que barriga». Usa-se habitualmente para definir quem quer mais que o que promete, quem diz mais que o que faz, quem quer mais que o que merece.
Todos nós passamos sempre por uma fase de excessos, em que queremos a toda a força tocar as estrelas. Um dia damo-nos conta que esse comportamento acaba por nos causar uma certa angústia e finalmente sossegamos... no que diz respeito apenas a tocar as estrelas com as mãos!!
Ven isto a propósito de ter andado a reler as palavras deixadas nos testamentos eleitorais de há 9 meses e concluir, sem dificuldade, que as promessas pariram um rato.
Nem os vencedores fazem o que prometeram, nem os perdedores se afirmam como oposição. E fico-me por aqui, pois isto dava pano para muitas mangas! 

28 julho 2010

||| ANDAR DE BICICLETA EM ÓIS, NEM À BORLA!!!



Já por diversas vezes observei as bicicletas estacionadas na pateira, supostamente para uso das pessoas que por lá passam horas de lazer. O que me parece uma excelente ideia. Só que nunca vi ninguém a andar de bicicleta.
É verdade que só por lá passo aos fins de semana - e nem é em todos... - mas creio que já as vezes suficientes para ver a bicicletar. E andar de bicicleta, com alguma surpresa minha, passou a ser um sinal claro de civilização moderna. É fixe, é moda, andar de duas rodas!
Então o que é que falta para a malta d Óis andar de bicicleta?! Nem à borla?!!

27 julho 2010

||| CHUMBEI NO TESTE DO MAGALHÃES....


No meu tempo de escola, comecei a aprender as letras num caderno de duas linhas e noutro quadriculado. E lá tínhamos de as desenhar como mandava a lei. Ou a professora. Antes, diziam os meus pais que era numa lousa, entalada num caixilho de madeira e que eles limpavam com cuspo e a palma da mão. Ou com os dedos. É que os cadernos, se existiam, eram muito caros! Mas isso era antes! Agora é tudo no Magalhães! Quis saber como é e apanhei uma desilusão. Enquanto a cria mais nova cá da casa dedilhava aquilo num abrir e fechar de olhos, eu tropeçava nas teclas. Chumbei no teste.
Prefiro a forma como aprendi na nossa escola! E que saudades eu tenho dela!

25 julho 2010

||| AS GREVES DE INVERNO E DE VERÃO...

As greves são a coisa mais útil que se pode fazer num país que não produz a ponta de um chavelho e entra em tempo de calor para ir para a praia. Tornam-se mais libertadoras e relaxantes e muito produtivas. Justamente porque produzem belos dias de lazer, na praia, na cidade ou no campo, ou até mesmo em casa. Isto, para quem é funcionário público.
Achas mal trabalhares as mesmas horas que um empregado privado? Faz uma greve. Chateia-te fazer 40 horas de trabalho por semana? Faz uma greve. És professor e babas-te que nem um camelo? Faz uma greve no dia dos exames nacionais para lixares a vida a uma série de miúdos que inocentemente acharam que lhes ias ensinar alguma coisa de produtivo. És polícia e aborrecem-te os os comanadentes e o ministro Rui Pereira? Faz duas greves. És um magistrado e estás escandalizado porque já não podes ter 3 meses de férias judiciais? Faz uma greve. Mas antes de a fazeres certifica-te se tens condições para fazer uma boa greve. E se fores privado, põe-te a pau, tás aqui tás despedido. De todo o modo, se pensares fazer boa greve fá-la de verão. Não tem jeito nenhum fazê-la à chuva ou ao frio. Ficam mais quentinhas no Verão.

24 julho 2010

||| A REDE DE SANEAMENTO PARA «INGLÊS VER!...»

O Governo gastou 48 000 contos, há poucos dias, para pagar ao jornal Finantial Times, inglês, um suplemento publicado a 14 de Julho, numa daquelas iniciativas propagandísticas a que José Sócrates pomposamente chama governação. Como se o que ele diz que faz e não faz interessasse alguma coisa aos ingleses.  
Foi mesmo propaganda para «inglês... ver»!
E o que isso tem a ver com Óis da Ribeira, perguntarão?
Pois, a verdade é que os 48 000 e tal continhos eram capaz de dar para acabar a rede de saneamento e a freguesia ficava com o problema resolvido. E os ingleses ficavam tal e qual como ficaram.

23 julho 2010

||| OS GOVERNOS...

Estes ares de férias dão-nos para pensar naquelas coisas que todos os dias nos lixam a vida e que por vezes queremos ignorar, só para não nos chatearmos. Depois, pomo-nos a pensar e a conclusão parece óbvia:  sobre a governação há três tipos de governo. Um, o que faz acontecer; outro, o que assiste ao acontecer; e finalmente aquele que nem sabe o que está a acontecer. Parece natural que os portugueses sintam que o governo que temos é o último. Ora bolas! Nada a fazer...

22 julho 2010

||| À ESQUERDA E À DIREITA... TUDO DESAFINADO!!

O poder é como os violinos: toma-se com a esquerda e toca-se com a direita. E vice-versa, se estivermos num país de canhotos.
Talvez seja por isso que o governo anda tão desafinado, ora diz uma coisa, ora diz outra, ora não vai aumentar os impostos e logo os aumenta, ora é de esquerda ou de direita, ora aumenta o IRS e outros impostos ora logo garante o contrário.
Ninguém o entende, ao governo.

Anda a dar-nos música. Mas desafinado!

20 julho 2010

||| ÓIS DA RIBEIRA NO «POVO QUE LAVAS NO RIO ÁGUEDA»

A saga inter-associativa continua. Águeda cultural reviu-se, uma vez mais, nas águas do rio. Com esta edição de “Povo Que Lavas no Rio Águeda” fechou-se o ciclo, iniciado em 2007 com “Rio Povo”, de grandes produções na antiga piscina fluvial. Uma noite única para o público, um ano de trabalho para os participantes, um futuro inteiro para a cidade. Por mais que meta água, em Águeda a Cultura flutua.
Texto e foto enviados por «O Povo Que Lavas no Rio», no qual participaram as Secções de Teatro e Canoagem (foto) da ARCOR e a Tuna de Óis da Ribeira

19 julho 2010

||| OS LADRÕES E A FARDA DOS POLÍCIAS..

Tenho por hábito ligar a televisão logo pela manhã, quando na cozinha acelero a preparação do pequenos almoço para a companhia caseira. Sabe-me bem ouvir as notícias.  As de hoje de manhã não foram muito diferentes das dos últimos tempos: a crise económica internacional, o Obama, o Sócrates e o Passos Coelho, uma operação policial que lá apanhou um foragido distraído, mais um assalto a uma bomba de gasolina, outro a um multibanco.

Relativamente a este última, algo não percebi, apesar de depois, já a caminho do trabalho, ter ouvido a mesma versão na rádio. Dizia a notícia que a polícia perseguiu os assaltantes até à ponte Vasco da Gama, tendo-os perdido nesse ponto. Espantei-me: então, o que terá acontecido? Os ladrões despistaram-se e caíram ao rio?
Ou não cairam ao rio, passaram a zona da portagem, mas ninguém avisou a polícia da outra banda do que se estava a passar? Dei comigo a pensar que há falta de colaboração entre as polícias, mas agora à noite vi um delegado sindical a queixar-se, na televisão, de o Estado não lhes pagar o subsídio de fardamento há uma porrada de tempo!

Fiquei a pensar se os polícias não abandonam as perseguições só para não rasgarem a farda! Admirem-se!

17 julho 2010

||| O CALDO DA MINHA AVÓ...

A gente cada vez mais de interroga sobre o que anda a comer. Hoje, na praça, ouvia o grito de uma vendedeira, a clamar por um «compre minha senhora, compre, que esta não provoca o cancro».
Estranhei e pensei, no porquê de esta senhora fazer assim a promoção dos seus produtos - hortaliça, no caso.
Na verdade, concluí,  precisanos de nos questionar sobre o que andamos a comer. Frita-se um bife... e ele coze! Compram-se morangos e não sabem a nada! Cria-se um frango em 3 semanas, quando seriam precisos três meses! O peixe tem níveis de mercúrio insuportáveis! Para onde estamos a caminhar?!
Será por isso que tenho cada vez mais saudades do caldo da minha avó, feito na panela ao lume?

15 julho 2010

||| E SE SE PEDISSE A DEMISSÃO DOS QUE GANHAM AS ELEIÇÕES?

Paulo Portas disse hoje ao 1º. Ministro para se demitir, ir-se embora. Gostei e não gostei.
Gostei porque já não suporto ouvir José Sócrates e a facilidade com que nos engana, aumentando os impostos - quando prometeu o contrário. Não gostei, porque achei despropositada a proposta de Paulo Portas. Afinal, o homem está lá eleito pelo povo e temos de respeitar isso.
Agora imaginem se se instituísse uma regra em que todos os que perdem eleições em política, nos clubes, nas ipss e organizações similares
passassem logo a pedir a demissão dos vencedores. O que é que aconteceria em Óis?
Quem iria para o lugar de Fernando Pires, na Junta?
Quem iria para o lugar de Manuel Soares, na Assembleia de Freguesia e na Tuna?
E quem iria para o de Agostinho Tavares na Arcor?
As instituições continuariam todas, lá isso continuariam. Mas não seriam a mesma coisa. Falta só saber se seria para melhor ou se para pior!

14 julho 2010

||| A SARDINHADA DA PRAIA...

Hoje foi um dia de borga, a veranear pelas barras e costas novas da nossa vida. Saímos de casa pelas dez horas, ainda demos uma volta no paredão, nem sequer pisámos a areia e, zás.... puseram-se horas para o almocinho, que já se fazia tarde.
Os miúdos estavam turbulentos, mas ficaram-se pelo bife com ovo a cavalo e batatas fritas. Muitas batatas fritas! O casalinho biparental afinfou-se com um cabritinho grelhado, doçaria conventual e Alvarinho fresco. Foi um abuso!!! Fomos desmoer a ver as baixas dos chineses, fomos achados por um casalinho ribeirense e por alí ficámos a dar à trela. E já lá iam 5 horas quando nos convidaram para uma sardinhada.
E não é que fomos?! E não é que comi sete ou oito?!! E não é que nos enfartámos por causa dos pimentos, acho eu! Mas foi delicioso! Lembrei-me vastas vezes da sardinha que a minha avó asssava nas brasas da lareira da cozinha velha! Outros tempos e outros sabores!
No fim do dia, dei-me por conta que não pus os pés na areia e muito menos na água.

13 julho 2010

||| DESCULPEM QUALQUER COISINHA!!!...

Os portugueses, entre os seus muitos defeitos e virtudes, cultivam esse extraordinário tique de passar a vida a pedir desculpa. Pedimos desculpa por tudo e por nada e vezes demais.
O “desculpem qualquer coisinha” julgo eu que tem a ver com o nosso défice crónico de auto-estima, com a nossa humildadezinha meia bacoca.
Desculpamos e, frequentemente, o discursante bem deve as desculpas, pois não tinha nada de interessante a dizer. O problema é que a culpa está em toda a parte, logo a desculpa impõe-se por tudo e por nada. São desajustamentos crónicos de atitude.
O utilizador intensivo do “desculpem qualquer coisinha” vive mal consigo e com o seu corpo e todos nós o sentimos como um corpo estranho e incómodo - um corpo que se nos impôs por um período de tempo, melgou denodadamente, ocupou o nosso espaço, não nos trouxe nada de novo e que, no fim, nos finalmentes, vá lá... lá se afastou com as desculpas a sublinhar a consciência da sua impertinência. Todos somos assim, um pouco.
Olhem, desculpem lá qualquer coisinha!!! Mas hoje deu-me para isto! E tomem um Alka Seltzer, para aliviar a azia!

12 julho 2010

||| O MOLUSCO CEFALÓPODE E A POLÍTICA DE ÓIS DA RIBEIRA

O polvo Paul tornou-se famoso por escolher, sucessivamente, o mexilhão na caixa com a bandeira do país que ia ganhar o jogo seguinte do mundial de futebol. Em directo, na televisão e a cores, ignorou a da Holanda - antevendo a final com a Espanha. E ganhou a Espanha, que ontem se tornou campeã do mundo.
A história começou quando o puseram a «adivinhar» os resultados da Alemanha e o diacho do molusco cefalópode deslizou sempre para a caixa certa. E lá se safou de ir parar à panela.
Transportando a coisa para o burgo ribeirense, o que faria ele dentro de um aquário onde estivessem as respeitáveis faces eleitorais do impulsivo Pires do PSD e da desaparecida Carla do PS?

Às tantas, iria logo misturar-se com arroz, na panela.

11 julho 2010

||| SCUT, SCAUT... PAGA ZÉ POVINHO!


FuI hoje dar a chamada voltinha dos tristes, com passagem obrigatória pelo infernal trânsito da Praia da Barra. Rapidamente nos arrependemos e nem saímos do carro, optando por ir pela A25 fora, até Albergaria. O rádio, ia dando a sua música, intervalando com as notícias do mundial de futebol e, entre isso, um interessante comentário sobre a mudança de siglas dos ministérios - sempre que os governos mudam.
Falava o comentador, sobre o antigo ICEP, que não tinha bastado aos governos do PS transformar o ICEP em AICEP - argumentando ele, meio a  gozar (assim me pareceu), que a mudança se deveria ao facto, muito provável, de ser muito mais chique um atendimento telefónico do tipo "AICEP, bom dia..." do que se fosse "ICEP, bom dia..."
Achei piada e fiquei a pensar nas notícias que ouvem sobre as SCUT. É que ainda se irão lembrar de transformar as SCUT (que ainda o são) em SCAUT. Isto é: Sem Custos para Alguns Utilizadores.
Tem piada, lá isso tem!!! O problema é que nos vai entrar nos bolsos!!

10 julho 2010

||| ATÉ NOS BENZEMOS...

Anda para aí uma algazarra, nalguns blogues,  por causa de umas opiniões anónimas sobre umas cenas de uns senhores meio hilariantes que resolveram botar faladura sobre ensaios e desensaios. Andei a ler e até parece que fiquei de cabeça á roda, mas, afinal, acabei por ficar foi a sorrir-me, assim como pessoa meia tola e desalmada .
A gente por aqui, que é de poucas palavras, fica realmente assim, depois de ler alguns comentários. É que os comentários devem ser feitos com uma certa classe e decência mas, afinal, não é bem isso que acontece e, seja lá por isso ou não seja, cada vez mais alguns se entendem menos.
Como já aqui dissemos, por alguma razão censuramos esses verdetes de veneno que por aqui aparecem a vomitar sobre as pessoas. E não os publicamos. Assim fizessem todos! E então como sabemos quem são a maioria dos autores, até nos benzemos!!!

09 julho 2010

||| AS FERROADAS DO ZÉ DA OUTRA MARGEM

O nível da generalidade dos comentários que nos chegam não é o melhor pois, normalmente, procuram atingir terceiros. Armazenamo-los!!! Agora, recebemos um, de um tal Zé da Outra Margem (mas que bizarro pseudónimo, que é pseudónimo de si mesmo!!!...).
Comentava o post «Os buracos da estrada da escola para a pateira» e o tal Zé que se diz da outra Margem (vá lá a gente entender o que este marginal teria a ver com as coisas de Óis..., se fosse mesmo de outra margem), pôs-se a seringar: «Porque não se queixa ao Presidente da Junta, que tanto apoiou nas últimas eleições?».
Ora essa!!
Fui reler o que por aqui foi dito ao tempo e só achei uma razão para esta marginal queixinha: censurei-lhe alguns comentários. Censurei quem se diz marginal. E censurei por os considerar deselegantes e ofensivos! Deve ser por isso que diz que apoiei o presidente da Junta. Mas olhe que não tem razão para mandar ferroadas destas. Apoiei-o tanto que nem votei nele! E já agora, diga lá, ó Zé da Outra (?) Margem: E você, votou em quem?

08 julho 2010

||| MONARQUIA AUTÁRQUICA, SULISTA, PERIFÉRICA E POBRETANA


Não sei se repararam que a final do campeonato do mundo de futebol vai ser outras duas selecções de países monárquicos: a rica e nortenha holandesa e a sulista e empobrecida Espanha de daqui ao lado. Os navegadores, os nossos, esses já há muito que foram ao fundo e vieram para casa.
São duas selecções monárquicas enfrentando-se no cu de África: a Europa da democracia social envolta em fumos diversos e em maus-costumes sexuais e a outra dos bons-costumes e da moral-cristã degradados pela libertinagem que os nórdicos loiros lhe impõem quando, no estio, invadem as areias mediterrânicas em busca de mestiçagem.
E o que é que isto tudo tem ver com Óis da Ribeira?
Nada!!! Ou apenas uma aproximação dupla: caminhamos para uma monarquia autárquica e somos sulistas, periféricos e pobretanas! Mas felizes, digo eu!!!

07 julho 2010

||| OS PUTOS DOS COMPUTADORES AINDA NÃO VOTAM....

O plano tecnológico de Ois da Ribeira falhou rotundamente, por falta daquela coisa com que se compram tomates na praça. Há uns dois/três anos, a Junta de Fregeia ainda andou a tirar a barriga de nisérias à malta, com aqueLa coisa do Aveiro Digital, ou lá o que foi.
Só que o Aveiro Digital, ou lá o que foi..., bateu a bota e a Junta de freguesia não tem graveto para garantir o espaço digital e os computadores de borla para a garotada. É que a coisa tem despesas e quando estas nos entram nos bolsos é uma chatice. Se ainda fosse outro  a pagar! Já viram, ele é a luz, o papel, os tinteiros, a monitora... enfim, um "ror" de despesas!  Assim, pronto, acabou-se a coisa e à Junta restou-lhe empacotar as máquinas ou, talvez, reconvertê-las...fazer umas rifas, sorteá-las e com os trocos proporcionar mais uns passeios à comunidade!! Sempre se ganham mais uns votos e a verdade é que os putos dos computadores ainda não votam.

06 julho 2010

||| OS BURACOS DA ESTRADA DA ESCOLA PARA A PATEIRA


O meu dia foi hoje estragado pela falta de pontaria de una putos, que andavam a jogar a bola e me partiram o vidro da janela da cozinha. Raios os partam, fugiram logo.
A minha sorte é que os comheço bem, por ali andarem todos os dias e já telefonei à mãe de um deles, que se prontificou a pagar o prejuízo.
Um vidro partido na janela da cozinha é sempre uma contrariedade - como muitas das que encontramos na nossa vida e tantas vezes que já estamos habituadas a elas. Há que lhes dar a volta! Ora essa, então quem é que julga que desistimos, por uma contrariedadezinha destas?! A gente levanta-se e sorri-lhes com um despudor sarcástico. Temos força para isso e para muito mais. Vamos mostrá-lo quantas vezes forem precisas.
Só não valem nada é para tapar os buracos da estrada que vai da escola à pateira. E isso, sim, isso irrita-me!

04 julho 2010

||| POLÉMICAS NO GRUPO DE TEATRO DA ARCOR

Estalou o verniz no teatro de Óis, é ir ver ao Arcor d´Ois, onde o administrador - que toda a gente sabe que já foi presidente da associação - anda a deixar semear ódios entre a malta que sobe aos palcos e faz destas cenas em nome de uma instituição que deveria merecer mais respeito.
O ensaiador bateu com a porta, diz dele que foi porque quis, e andam aí uns senhores - ou serão umas senhoras?! - a fazer ums comentários dramáticos e de se lhe tirar o chapéu e a chamar nomes uns aos outros. Vejam lá ao que isto chegou!
Percebem agora porque é que aqui censuramos comentários?

03 julho 2010

||| FECHAR A ESCOLA? AI ISSO ÉQUE NÃO!



A recente decisão do governo em fechar as escolas primárias com menos de 21 alunos deixou-me preocupada. Quer lá ver que lá vai a escola de Óis para o galheiro?!
Afinal, parece que não, pois tem 31! Olhem que lindo número?
Isto, no entanto, não evitou que andasse por aí meio mundo a clamar contra a decisão de fechar as escola primárias. Mas será que já alguém perguntou se não será melhor para as nossas crianças frequentarem um espaço maior, com salas bem equipadas, com recurso a novas tecnologias, bibliotecas, espaços exteriores, quer lúdicos, quer desportivos?
A concentração dos recursos humanos vai proporcionar, de certeza, maior oferta de actividades, melhor acompanhamento, melhores resultados... Isto, diz o governo!
Por que havemos de continuar a pensar pequeno? Diz quem defende o governo!
Hoje em dia, as distâncias não são problema e o desenvolvimento não se compadece com saudosismos de escolas (não será o caso da nossa, mas de outras certamente...) degradadas, sem recreios, com sanitários mal cheirosos, sem equipamentos desportivos, sem computadores, sem gente... Continua a dizero governo e quem o defende!
Vamos nós mas é pensar grande!! E pensar em grande, cá no nosso caso, é manter a nossa escola aberta..

02 julho 2010

||| ÓIS DA RIBEIRA ANDA ALGO TRISTE...

A guerra dos pólos educativos parece que já passou de moda. No caso de Óis diz que diziam que ia para o terreno da foto, mas a ideia passou a nascente da nossa vontade - depois de anos a malta a andar de chapéu na mão, a pedir o que ninguém lhe quis dar.
Vai para três anos, por aí... ou mais, que se fizeram por aí uns barulhos e umas zunzeiras, mas passado este tempo todo os políticos das nossas baixelas rurais baixaram a bola e a grimpa e andam agora muito caladinhos, à espera mas é de que lhes saia o euromilhões. Anadam caladinhos como verdadeiros ratos em navio a mudar de rota: isto, porque, ao que parece, o pólo educativo ficará para as calendas da nossa santa ingenuidade.

A escola, a nossa escola, porém, continua a provar-nos que continua a haver um miúdo dentro de nós. Mostrêmo-lo, então e por isso, aos outros, sem receios, sem qualquer tipo de pudor. É a forma de conseguirmos que os outros façam o mesmo e nos possamos abrir! E rir!!!Sim... porque os miúdos não são tão previsíveis quanto os adultos! São muito mais espontâneos e alegres. Estamos mesmo precisados dessa alegria. Óis da Ribeira anda algo triste!!! Nem tem caminhos arranjados nem valetas limpas, nem rede de saneamento acabada. Porra!!!