Vasco Graça Moura é presidente do conselho de administração do Centro Cultural de Belém e um velho teimoso que, por ser integral defensor da não aplicação do acordo ortográfico, resolveu, pura e simplesmente, declarar o CCB como território estrangeiro e mandou a lei para as calendas.
Um qualquer cidadão que aceite ocupar funções de governação - sejam do Estado, do município, da Junta de Freguesia ou de qualquer associação com deveres públicos - não pode deixar de cumprir as leis da República, que são as de todos nós.
Imagine-se que o ministério das Finanças resolvia não cobrar impostos? Que o da Saúde decidia não aplicar as garantias medicamentais? Ou que, localmente, ao presidente da Junta apetecia violar as regras do PDM ou uma das duas associações ferir os respectivos estatutos? Não deveriam ser todos destituído?
Dever, deviam..., mas, no caso de Vasco Graça Moura, Passos Coelho não teve no sítio aquela hortícola que se venda na praça.
2 comentários:
Vendo bem, num país que apenas tem a falência e bancarrota como futuro, que interessa se vai ou não aplicar o acordo ortográfico?
Quanto ao Passos Coelho, o diabo da geada já deve ter queimado tudo! Tudinho!
pois, é preciso tê-los no sítio...
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