A governação tomou posse há um ano, que hoje precisamente se completa, com indicações solenes e públicas de potenciar a associação. Potenciou?
Governar a "fugir" e esconder-se do povo e da sua sábia experiência, não é o melhor e o mais adequado.
Governar com preocupações de imagem, sem dar ar da sua graça e reagir com o que mais parece um arrufo de namorado em fugaz tentativa de se demarcar da história e dos homens que fizeram a associação, é pecado mortal.
Governar com preocupações de imagem, sem dar ar da sua graça e reagir com o que mais parece um arrufo de namorado em fugaz tentativa de se demarcar da história e dos homens que fizeram a associação, é pecado mortal.
A instituição fez-se com o molhar dos suores de muita gente. De avanços e recuos. Com a baba e ranho de ribeirenses que não calçaram pantufas para sorrir em salões sociais, antes sujaram as unhas dos pés a caminhar para o futuro. E gretaram os dedos das mãos para que a comunidade tenha o património que tem. O desbravou, alicerçou e construiu.
A obra pública de Óis da Ribeira é coisa de respeito.
Deve merecer respeito.
A governação tomou posse há um ano, fazendo (por si) parangonas da sua potenciação. Potenciou?
Que se saiba, não é conhecida qualquer medida de futuro e galvanização associativa. Tudo, até agora, foi coisa corrente!
E cortes desbragados, a torto e direito.
E cortes desbragados, a torto e direito.
A governação tem gerido com o argumento da pesada herança, da necessidade de correcções internas e escondendo-se na contemporizadora razão da crise e da austeridade que ferem o país e a Europa, para justificar a sua abulia empreendedora. Isto, quando se esperava (e exigia) muito mais de gente se fez nas faculdades e que gere o património colectivo.
As lideranças, quando condicionadas, fragilizam-se.
Quando condicionadas pelos ciúmes de gestões do passado, agem e reagem de forma redutora e não vão longe.
Mal vai qualquer governação que se auto-manipula e constrange pelo que não faz. É porque não quis fazer. Ou não foi capaz. Ou não se lembrou. Ou é menos competente.
Tudo isto, afinal e ironicamente, vem sublinhar as razões do padrinho do governador: quem lá está é quem manda e ponto final. Assim faz a governação, mas não se livra da opinião que lhe corre na frente e naufraga intenções e não-realizações. Não se livra disso.
8 comentários:
Brilhante, Contra, sempre brilhante; pena e que anda a gozar muitas férias.
O texto acerta na mouche, é escrito por quem sabe, parabéns,
Muito sinceramente acho que sabe muito pouco, tem é mais garganta que vontade de pôr mãos à obra, isso é que sim!
Não foi de certeza com gente como o Contra que se fez a Instituição. Fala, fala, fala, mas fazer alguma coisa pela causa, nem ve lo. E por falar em esconder a cara.. Porque é que o Contra não culoca e confronta o professor no sítio certo, cara a cara numa assembleia geral. Quem se esconde por trás do anonimato não tem moral para parir ideias ou opiniões, e merece apenas o krédito que lhe quiserem dar. Sem comentários. Deixem lá o homem em paz. Parece que há por aí dedo do espírito santo de orelha...
Um comentador, comentou... citando o nome de um cidadão que não ocupa nenhum lugar público em Óis da Ribeira.
Não é norma do Contra d´Óis denominar casos pessoais, a não ser que o comentador se identifique. E, mesmo assim, só em situações muito especiais.
Analisaremos o comentário, se o autor se identificar à administração do blogue, podendo fazê-lo pelo endereço contradois@hotmail.com.
A norma é para todos.
Até que enfim alguém "descobre" que a ciumeira é a pedra no sapato de quem dirige a Associação!
Quer se queira ou não, não é fácil tentar governar com o fantasma do padrinho, um fantasma bem vivo e que desconcerta até os mais académicos. É uma pesada herança para quem chega ao poder, crente que a sua imagem bastará, sem necessidade de arregaçar as mangas. Nem que fosse para comer umas bifanas com o pessoal da casa, como fez, e muito bem, o padrinho com o pessoal das obras!
E quando foi preciso também colocou uma gravata!
O Contra continua a s/ obsessão contra a actual direcção e o antigo presidente. Cada qual fez o k pode, no s/ tempo. Da direcção diz lagartos e cobras e se calhar n/ conhece as pessoas, k dão o s/ melhor e foram tapar 1 buraco k + ninguém kis ocupar.
O antigo presidente, k se saiba, saiu à 1/2 dúzia de anos e n/ consta k ocupe qualquer cargo na associação.
O k é k o Contra tem contra esta gente e o k é k já fez por Óis?
E de que falam os portugueses? Não é do governo? De que hão-de falar os ribeirenses? De Óis, pois então! Somos bairristas!
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