18 março 2012

|||| EXTINÇÃO OU NÃO EXTINÇÃO DA FREGUESIA

Essa coisa das freguesias não ata nem desata, apesar as divinas inspirações e dissertações do ministro Relvas - que se afirma não regionalista, mas afinal quer regionalizar. A coisa não anda  nem desanda, que é como quem diz nem o pai chega nem a gente almoça.
Ontem à noite, fiquei à conversa com a vizinhança e foi-me dada uma explicação para esta sonolência toda: os autarcas em exercício não se mexem porque querem ficar na história como os últimos presidentes. As oposições não se mexem porque não querem ser acusados de culpas!
Assim fica (fica?) explicada a sonolência ribeirense em relação ao processo, embora seja justo lembrar que organizaram uma palestra sobre o assunto - a que foram meia dúzia de pessoas e nem sequer todos os eleitos da freguesia.
O Pires-presidente quer ficar na história como o último cacique.
A Carla-candidata não quer que seja nas mãos dela que a freguesia se extingue
Será esta explicação racional? Será por isso que nenhum mexe os calcanhares? Se calhar, não é e, então, desculpem lá, foi o Contra a fazer confusão. Não liguem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Isto faz sentido na sua cabeça? Ou na cabeça de alguém?
É como diz o outro: uns matam-se e outros ficam assim!