05 janeiro 2013

||| JOVENS TURCOS E MÃOS INVISÍVEIS E MANIPULADORAS



O jogada era aparentemente um verdadeiro golpe de génio: reuniam-se uns senadores, bebiam-se uns copos com uns lombinhos no prato e de uma penada resolver-se-ia o problema governamental. Eleger-se-ia um jovem turco da coligação e dava-se uma professoral aula a alguns proto-desistentes. Os senadores ajudariam.
O golpe era genial, sem dúvida: o jovem turco da nova coligação teria uma mão invisível a protegê-lo, empenhar-se-ia e faria esquecer algumas desilusões.
Nem o Pedro faria melhor, nos seus passos de governação. Genial estratégia. Nem Relvas, nem Gaspar, nem Ângelo...
Porém, nasceram críticas da esquerda e à esquerda, discutindo a escolha, por mais isto e mais aquilo, que podia ser e não podia, blá-blá-blá. Por via disso, nem o jovem turco quis ser boneco manipulado pela mão invisível, nem algum senador se dispôs a pegar na pasta. Foi um fiasco, com a situação governamental a deteriorar-se e a oposição a manifestar-se pouco segura.
Como resultado, lá tem os gerais senadores de reatar negociações para a nova coligação e ir o presidente e o seu gabinete, quais Egas, pedir desculpa ao primeiro da governação e pedir-lhe, por Deus Nosso Senhor, que não abandone o Governo neste momento decisivo da nação. Lá terá de ser e, com muito sacrifício, lá terão os governadores de governar, que foi para isso que foram eleitos, dêem lá os passos que derem.

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