24 janeiro 2013

||| O GOVERNO SOMBRA E A SOMBRA DA GOVERNAÇÃO





O Contra tinha a mensurada expectativa de que a governação, em momento tão eufórico como o que atravessa, com tantas e tão expressas loas públicas e tantos e tão bons resultados gestionários, aprouvesse de continuar a sua assumpção de responsabilidades públicas. As que tem para com os eleitores.
Não é isso que está a acontecer, todavia.
A notável governação apressa-se ao bota-fora e não tardará que se respalde na cadeira do deixa para lá e quem quiser que se desenrasque, ficando a assistir ao que o futuro parir, tal como Seguro ficará, em futuro não muito distante, a assistir na televisão às sessões plenárias na Assembleia da República. 
A muito boa gente se faz já a folha e, em três tempos, lhe descobrirão as fraquezas da insegurança, as verdades da sobranceria, a retórica populista e a demagogia da liderança.
Dito isto, quem sobrará para a governação? Que passos serão dados? Que governo sombra por aí se agita nos escondidos do tempo? 
Bonda por aí gente inteligente, perspicaz e faladora. É verdade. Mas gente dessa será uma boa alternativa à governação? Sairá da sombra? 
Não se sabe (o Contra não sabe, mas quis saber) é quem quererá ser o novo 1º.-primeiro-ministro de tal terra, se o actual não continuar. Dele(s), seja quem fôr, será necessário conhecer as prestações, que passado têm de governação e militância e se esse passado dele(s) fará boa(s) alternativa(s), ou não. É que não será bastante apenas a imagem, o posicionamento e a popularidade, ou a boa vontade.

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