A maior injustiça que muitas vezes se presta aos governantes, é não compreender a grandeza da sua missão e a importância da sua obra, seja por ignorância ou por malvadez, ou despeito, ou ódios mal digeridos.
Abundam os exemplos.
O Contra, que nem sempre é do contra, quer prestar homenagem aos incompreendidos e injustiçados das governações, os mal-tratados a quem uns quaisquer regateiam valor e sabedoria, talento e capacidades que vão além do vulgar. O Contra presta homenagem a esses Messias que salvam pátrias e renovam ambições ao povo e este servem com sentido de sacerdócio e fraternidade.
O Contra homenageia aqueles que, para fortuna de terceiros, diligenciam o futuro da sociedade e a ela se dão em partilha que, porém, mal-injustiçadamente, quase os levam à imolação e ao despeito.
As coisas, às vezes, correm melhor do que o esperado e o que se pensa e o que se diz!
Os governados deixaram se preocupar com o futuro, por terem a fortuna de beneficiarem da benfeitoria sabedora de quem dá o corpo ao manifesto pelas causas de todos.
É verdade, realmente, que tarda o crescimento, mas isso coisas que vêm de trás. Também não se pode ter tudo. O lamentável é a compreensão lenta e o reconhecimento tardio, que se delonga a entender o que lhe dizem e o bem que lhe fazem, porque são cegos como o amor cantado por Camões. Vivam os incompreendidos! Deles será o reino dos deuses.