As razões do intervalo deste blogue nada tem a ver com política, muito menos com a local e com as suas transcendências, que, por exemplo, transformaram Óis numa colónia ultra-rio de Travassô. Foram pessoais, não são para aqui chamadas, mas foram e são sofridas.
O que vem a terreiro é o eco eleitoral, posterior a 29 de Setembro. O Contra lastima a falta de sentido de Estado, de responsabilidade e de respeito democrático com que os eleitos da União agiram nesta transmutação autárquica.
Quem tiver padecido da inexplicável curiosidade de ir, de tempos a tempos, lendo o que aqui se escreve sobre isto e aquilo, já saberá, sem dúvidas, que nada aproxima o Contra dos assassinos que lideraram o movimento «talibã» com que se canibalizou a história centenária de Óis da Ribeira.
As intragáveis – e tão erradas – interpretações da fascizante lei que vai contra os interesse do povo só podem ser interpretadas por gente com apetites autoritários e anti-democráticos das bestas quadradas e tarados que, motivadas por um inesgotável desejo de poder, vão, à força de traições e mentiras, arrastando os povos e os países para níveis civilizacionais dos tempos da idade das trevas.
O Contra é contra este assassinato da independência das comunidades autárquicas, a morte do direito a gerir o que é seu, a gerir o seu património físico e moral, ético e político.
Igualmente, o Contra não tem dúvidas de que, concordando mais, menos ou nada comigo, toda a gente percebe que as pequenas comunidades como Óis nada vão beneficiar com a agregação de freguesias.
Pois, mas foram os seus ex-dirigentes políticos que assinaram a sua certidão de óbito, sem sequer a negociar.
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