Faz tempo que não lia o Expresso, aquele jornal a quilo que está sempre do lado dos mais fortes, como outros que todos nós conhecemos. Pois bem, quase sem querer quebrei essa disciplinada quando encontrei a sua revista, deixada num consultório médico. E não é que fiquei «preso» à leitura?!
Isto por causa de José Sócrates e de uma sua petulante afirmação; «Sou o chefe democrático que a direita sempre quis ter». O homem não se tem, emsandeceu.
A espera da consulta deu tepo para ler. E disse ele, Sócrates, o filósofo, sobre o ministro da Finanças alemão: “Aquele estupor do ministro das Finanças, o Schauble, todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós...”.
Inacreditável!
Sobre a sua própria moderação: “Aos idiotas que andaram apaixonados por coisas que tiveram que negar faz-lhes muita impressão um tipo que sempre foi a merda de um moderado! ”.
Incrivel!
Sobre os históricos do PS: “Aqueles gajos que se achavam a aristocracia pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia, pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencer-vos a todos! E foi o que fiz”.
Nem dá para entender!
Sobre Santana Lopes: “Na televisão, insinuou num debate que eu era homossexual, queria que eu dissesse que era, era isso que ele queria. O bandalho! ”,
E o que é Sócrates?
E de entre estes retalhos de uma bem longa entrevista, aquele que, decididamente, prefiro: “Não sinto nenhuma inclinação para voltar a depender do favor popular. ”
Pois que assim faça, Se o fizer, fará muito, muito, muito, mas mesmo muitíssimo bem!
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