O nascimento forçado da União de
Freguesias que resultou nessa anedótica coisa a que se chama Travassóis,
colocou Óis da Ribeira em novo/velho ciclo político e ninguém parece lembrar-se
que há momentos da vida em que temos de decidir baseados no pragmatismo.
O Contra vem falar disto porque o que
se vai passar nos próximos anos da política local, digam lá o que disserem, vai ficar fora do alcance dos ribeirenses, sendo gerido por gente estranha, por «estrangeiro», sejam eles boas ou más pessoas.
O Contra acha que é importante ser pragmático: agora, em 2013,
elegeram-se não só os que se assumiram disponíveis para servir, cumpram ou não cumpram as suas promessas eleitorais, mas
principalmente quem vai decidir sobre as nossas coisas, os nossos interesses e o nosso futuro. Elegeram-se os que, para o mal e para o bem, influenciarão os
equilíbrios na formação de projectos que, de verdade, sirvam o interesse
colectivo.
O pragmatismo reside no que se optar como estratégia para Óis e não para o interesse partidário - o de um partido, ou outro, ter mais uma Junta ou menos uma Junta. Reside, ou residia, por agora ainda não se sabe bem.
O pragmatismo reside no que se optar como estratégia para Óis e não para o interesse partidário - o de um partido, ou outro, ter mais uma Junta ou menos uma Junta. Reside, ou residia, por agora ainda não se sabe bem.
De momento, acha o Contra, importará caracterizar para simplificar, moderar e não ser
irracional, para agir de forma a contribuir para que seja impossível ter
aquilo que não queremos. E esperar e confiar que os eleitos merecerão a confiança que lhe deram
O Contra bem sabe que não será fácil. E a
bipolarização da vida política local em nada ajudará nesse sentido. Quere isto dizer que convém que os responsáveis partidários abram bem os olhos e a
inteligência. Em tempo de não ser o diabo tecê-las e os de fora a cerzi-las. Os novos eleitos, os estrangeiros!
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