O Contra não dá novidade nenhuma, se disser, e diz, que a classe política se deteriorou nos últimos anos de forma dramática. O que hoje vemos é «jotas» e mais «jotas» nos mais altos cargos da governação, da nacional à local, discípulos do favor partidário e da militância obediente e interesseira.
O mais que se vê é gente que, sem um minuto de trabalho que esteja para além dos jogos político-partidários, toma decisões sobre o que não sabe, decide sobre o futuro dos outros e distribui mordomias pelos seus apaniguados.
Mandam os partidos e quem neles vive.
São os partidos ou facções que escolhem os presidentes, os primeiros-ministros, os ministros, os secretários de Estado, os deputados, os juízes do Tribunal Constitucional, do Tribunal de Contas, os gestores da banca e das empresas públicas - altamente deficitárias mas generosas na distribuição de avantajados salários e regalias, prémios, carros e cartões de crédito.
Estas coisas, nas devidas proporções, chegam aos chamados poderes locais, nos quais os partidos, omnipotentes e autoritários, escolhem os seus candidatos a seu prazer e não pelo interesse público, quantas vezes apresentando listas de gente medíocre e incompetente, de quem não lhes conhece obra ou projecto.
Em Travassóis também foi mais ou menos assim. Os partidos escolheram quem lhes fez vénias e alguns nem se importavam de mudar de cor, de partido e de cara. São uns caras de pau!!!
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