O presidente da Câmara de Setúbal, o comunista Carlos de Sousa, deverá amanhã renunciar, por alegadas ilegalidades na gestão do município. Não me parece normal o que está a suceder e estranho que não haja uma única voz que o critique.
O próprio PS parece concordar com aquela anormalidade, ao assegurar que vai ajudar a manter o executivo depois de o aparelho do PCP (é curioso como agora nem se fala de CDU) escolher o novo presidente.
Aliás, a anormalidade começou quando a CM encontrou um estratagema simplório para usar o Estatuto Disciplinar da Função Pública para resolver os problemas de excedentes de pessoal. Não me recordo de, na ocasião, o aparelho do PCP se ter rebelado contra a solução oportunista encontrada pelo seu executivo, mas agora que as coisas se complicaram a sua linha ortodoxa aproveitou para ir buscar ao congelador uma das suas técnicas para afastar as personalidades incómodas.
Este caso faz-nos lembrar uns outros e nomeadamente um que envolveu ribeirense na denúncia - não provada em tribunal - de outros actos autárquicos, cápelos nosso lados. O que é que a gente há-de fazer ou pensar disto tudo?
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