25 julho 2011

||| JOVENS APRONTAM-SE E PREPARAM-SE PARA MATAR...

O mundo estarreceu-se com a tragédia da Noruega, criada e executada a pulso forte e coração frio por um fulano desregrado e fanático, que descomplexadamente assumiu os crimes e deles diz terem sido necessários para salvar o mundo.
É impressionante.
O mundo sente-se de luto.
Olhando friamente para o caso, não podemos ignorar que, com todas as razões que tenha e não tenha, invoque ou não invoque, o criminoso norueguês não é sequer o primeiro caso sério de um fã daqueles jogos de guerra, tiros e sangue, que muitos de nós oferecemos aos nossos próprios filhos. E pelo Natal, imaginem.
Só que, neste caso, o que ele aprendeu e desenvolveu saiu do seu quarto para a realidade. .

Minuciosamente, elaborou um um manifesto com 1500 páginas, onde afirma ser de extrema-direita e anti-imensas coisas, mas o que ele queria mesmo era matar, matar, matar..., matar fosse por que razão fosse. Assim sendo, fez o que fez.
Todos nós sabemos que por aí circulam jogos de computador que são autênticos simuladores de guerra. Há jovens que (se) perdem horas e dias inteiros em perfeitas carnificinas virtuais, viciando-se em matar e quanto mais cruéis forem, melhor.
A sociedade, no fundo, não tem de que se queixar.
Só de se lamentar.

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