A assembleia popular de sábado deu em bronca, se assim se pode dizer, e não chegou ao fim, como o Contra já aqui falou, mas não contava que meia-dúzia de comentários viessem encharcar de maledicência a caixa de correio.
O Contra deu conta do que a imprensa falou da assembleia popular e soube mais pormenores por fontes de que depois bebeu. Deu conta que o maior «incendiário» da noite - permitam a expressão... -, foi o «padrinho», o que nunca nos passaria pela cabeça. Mas foi e desta vez nem há enigmas de que o acusem, nem mistérios que lhe apontem: pôs a boca no trombone e disse o que entendeu, sendo aplaudido por mais de uma vez. Isto é suficiente para que o Contra o considere líder político, o líder que nasceu nessa noite em que o povo virou as costas aos políticos de Óis? É evidente que não e se tal sugerimos (e sugerimos, realmente) foi em mero exercício retórico. Ou um provocação, digamos.
Um comentador veio à liça, argumentando que não estava em causa a liderança de nada, portanto não há líder nenhum a nascer ou a morrer. Pois não. Mas nenhum líder vigente se mostrou à altura de... liderar. Muito menos de defender a história da antiga vila, mais antiga que a nacionalidade.
O Contra, sobre a inimitável e misteriosa figura ribeirense, limitou-se a constatar, o que aqui sempre lhe criticou: o homem deu a cara por uma causa. Coisa que não fizeram os eleitos, como seria previsível e era seu dever. E estes é que são os registos a... registar.
Um dia, perguntaram à grande atleta Rosa Mota o que a teria feito perder uma corrida internacional, que aparentemente ganharia. Respondeu ela de forma que é, para mim, um dos melhores exemplos de sabedoria e fair-play”: Ela correu mais do que eu!...». Ela, a vencedora.
Extrapolando este caso atlético para a política local, digamos que o que faltou aos políticos, na assembleia popular, foi exactamente não correrem mais em defesa do povo e a terra que os elegeu, mesmo quando e porque estão na liderança. E o povo borrifou-se neles e abandonou a reunião.
É por estas (e muita outras), se calhar, que se vai dizendo que uma grande parte das máquinas políticas já não levarão muito tempo até que nem sirvam para forrar os fundos das gaiolas de periquitos, canários, rolas, papagaios... e pardais.
1 comentário:
Os políticos n/ valem nada e os locais, então mesmo nada, nada, nada... por onde anda o PS qe tantas fagulhas mandou para o ar há 3 anos?
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