O governo de Passos Coelho conseguiu a proeza inédita de, em democracia, atribuir funções governativas a alguém que não foi eleito mas, afinal, age e fala em nome dele (governo) como se fosse, embora exerça simultaneamente a sua actividade profissional em grupos económicos privados.
A situação é aberrante, por tão notória e descarada e nem se trata de um mero acaso, uma situação de simples amiguismo ou de mera e desleixada permissividade - seja ela política, ou pessoal, seja lá o que for.
O 12º. ministro, na verdade, move-se na política portuguesa como eminência parda, como ainda agora se viu relativamente à privatização da RTP.
Há outros governos e verdades idênticas, desde há vários anos e por outras bandas.
Na verdade, há sombras que pairam eternamente. Sombras não eleitas, mas activas e intervenientes, que dizem e se fazem ouvir, que decidem e fazem agir. A lenda - de lenda se trataria, numa sociedade normal - vai fazendo saber que a próxima queda governamental já tem solução. Já há trabalho de sapa, sempre a cargo do(s) mesmo(s) intriguistas e, diríamos, traidores. Tal & qual como há dois anos, por este tempo.
O que pensará disto o actual governador geral, é que não se sabe bem. É um enigma. Mas bem arrependido deve estar a professoral figura de se sujeitar a este descaminho institucional.
2 comentários:
O governador n/ imaginava onde se ia meter e pensava k ia ser um novo sheik, deus o perdõe...
O governador devia pensar kisto era tropa e já se fartou de fazer disparates, mas já anunciou na assembleia de março k se vai embora, vejam lá bem o prejuízo...
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