06 janeiro 2009

||| O ORDENADO MÍNIMO NACIONAL E OS PROFISSIONAIS DO DESEMPREGO


Ouvi hoje na rádio, a caminho do trabalho, um qualquer senhor a reclamar o aumento do ordenado mínimo nacional, poderá passar para 400 e não sei quantos euros - na ordem dos 90 contos. Eu ganho bem mais que os tais 90 contos e assusta-me cada dia depois do 20 de cada mês. O salário é curto...
Há muito que deixei de me preocupar com os rótulos de esquerda ou de direita. Independentemente deles, na verdade, entendo que a melhor política é defender os direitos humanos, a igualdade de oportunidades, o acesso ao ensino, o direito aos cuidados de saúde, o direito à justiça, o dever dos impostos, a compensação dos descontos para a Segurança Social, o direito ao trabalho e à justa remuneração, o combate à pobreza e à exclusão.
E isso é o que menos se vê por aí.
Óis da Ribeira é terra de cultura geral mediana, diria mesmo que é média/baixa... Logo, os ordenados de cada ribeirense não devem ser grandes. Como sobrevirão os de mais modesta condição financeira neste tempo de consumismo louco, tempo em que nem o próprio Estado cumpre a sua obrigação social e constitucional?! Vai continuar-nos subsídio-dependentes? Como aqueles que nós conhecemos por aí, verdadeiros profissionais do desemprego?

Sem comentários: