Os dias que passam são de marcha-atrás e marcha-frente, com os principais dirigentes políticos - que nos deviam dar bons exemplos... - a exacerbarem-se em exageros de linguagem e trocando mimos que lhes ficam muito mal e não os abonam bem.
A vida vai-nos ensinando e há sempre uma altura para pormos em causa tudo o que até aqui fizemos. Uma altura para fazermos um balanço o mais desapaixonado possível, ponderando tudo que ocorreu, para sabermos como estamos e como aqui chegamos. Não falo de arrependimentos, mas de olhar a vida de frente.
Olho para as próximas eleições e começo a sentir uma enorme dúvida, que é ao mesmo tempo uma desilusão: estou a admitir a hipótese de não ir votar. A fazer isso, será a primeira vez. Será o meu protesto!
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