Lá tive a pachorra de estar a ver o teledebate, achando Sócrates insolente e até a roçar boçal, talvez inquietado na consciência. E um Passo Coelho que me surpreendeu, por quase sempre conseguir resistir aos golpes baixos do nosso 1º. ministro demissionário.
Estou à vontade a falar, pois não vou votar nem num nem noutro.
O habitual teatro do actor Sócrates voltou a exibir-se mas já só em vulgares esgares, em repetido riso nervoso miudinho, permanentemente fugindo com o rabo à seringa e incapaz de explicar o buraco em que meteu o país nos seis anos do seu desgoverno. Até mete aflição aquele descaramento de se justificar com a crise internacional.
Passos Coelho lá sobreviveu como pôde aos golpes baixos e até me surpreendeu pela positiva. Não contava com tanto dele. Mas o debate, no geral, esteve ao nível do moderador, sem categoria. Nem foi muito esclarecedor, por causa da obsessão de Sócrates em deixar KO o adversário. Digamos que o resultado foi um empate técnico e até com ligeira vantagem do PSD. E assim lá passou mais um dérbi.
Sem comentários:
Enviar um comentário