O Contra achou um piadão ao deputado socialista Francisco Assis (que raio de nome para um político), quando escreveu, no Público, que a "Vitória de Beppe Grillo é uma poderosa manifestação de irracionalidade". Beppe Grillo, recordemos, é um italiano que, mas eleições lá da «bota» dele, acaba de ter 7 milhões de votos, o que não é coisa pouca. - São mesmo 7 milhões, leram bem! O que é mais que o número de eleitores de Portugal inteiro e arredores.
Percebe-se bem que um politeco cá do bairro, como Francisco Assis (que até para António José Seguro pertdeu...), se impressione com Beppe Grillo.
E porquê? Justamente porque, lá pela bela Itália, Beppe Grillo não chegou aos 7 milhões e votos por ter andado a lamber botas. Nem a fazer o que faz Assis e a esmagadora maioria dos políticos portugueses, que é andar por aí a correr, a dizer amen ao chefe do partido, a lançar perdigotos em tudo o que for sítio para botar faladura, achando o que o líder acha, repetindo o que ouve e lambendo botas, para que continuem nas listas em lugares elegíveis. Beppe Grillo conquistou 7 milhões de votos sem nenhuma base partidária e sem fazer anda disso.
O exemplo italiano, de resto, deveria ser seguido em outros lados, por ser caso de democracia evidente, sem a sombra e as garras dos monstros partidários que engajam os portugueses e os iludem.
Francisco de Assis (que raio de nome para ser político...) não entende isto e por isso mesmo e com grande descaramento é que chamou irracionais aos 7 milhões de italianos que votaram em Beppe Grillo.
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