O Contra, ontem, caiu acidentalmente no meio de uma animada conversa sobre a governação e, pese embora a profusão de palavras à volta do desporto, via-se à vista desarmada que o assunto principal andava à volta da política. A de lá e de cá, a de aquém e além-mar...
O Contra logo percebeu que a conversa não era propriamente sobre a militância partidária de cada um dos tertulianos, mas, isso, sim, das suas simpatias políticas e da cor e das características governo salvador, como este se faz passar na opinião pública.
O Contra tem noção do quanto é inassumível o criticar por criticar, e não quer nessa tentação, mas concluiu, ao final da conversa, que há novos heróis, os do tudo e por tudo.
Ai, ai, ai... se não fossem eles, lá se ia a nação pela ribança abaixo, era a morte e a tragédia, o drama - um drama sem palco, mas ao vivo.
Ai, ai, ai... se não fossem eles, lá se ia a nação pela ribança abaixo, era a morte e a tragédia, o drama - um drama sem palco, mas ao vivo.
A troika, entretanto, dilatou o prazo (ai tão bons rapazes que eles são...) e a gente, por ora mais sossegadita, vai esquecer porque ainda ontem tantos eram contra a governação e o que ela representa.
O melhor, no entanto, é esperar para ver e não nos pormos já a apontar dedos a quem, tão generosamente, tão heroicamente, se tirou da sua zona de conforto, para enfrentar os males encapelado da governação.
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