A governação é o que é - nada a fazer... - e quem a suporta e a contesta é a mesmíssima coisa: espelhos uns dos outros. Olhe-se o exemplo, o Bloco de Esquerda está à nora com cisões internas e dissidências e o PCP, qual abutre, começou a rondá-los num ápice, alegando-lhes que a inscrição no Bloco não incomoda nada os patrões.
E o PCP incomoda, ou já ninguém liga nada aos seus gargarejos revolucionários?
Tirar os patrões, esses reaccionários, exploradores e capitalistas, da zona de conforto é missão que muita gente aplaudiria. O Contra, também. O problema é que o PCP e as suas extensões (Os Verdes - e os vermelhos... -, a CGTP e quejandos) já não incomoda tanto o patronato como julga e as preocupações sobram é para o povo desempregado e o mal pago.
A angústia, a depressão e as dúvidas existenciais são para a classe operária, mal representada por quem dela se faz representante: sindicatos e partidos de esquerda. É este o país que temos e temos de aguentar.
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