O país está sem esperança e do Chipre chegam-nos notícias trágicas: a corrida
aos depósitos bancários e o aviso de morte para as poupanças de quem as tem.
Não tardará que tal chegue a Portugal. Não duvidemos.
O Portugal dos coelhos, dos seguros e dos portas, dos
jerónimos e dos semedos, não vai longe. Não há esperança que nasça, que raie.
As esperanças perderam-se entre tralha e o
lixo tóxico e político em que resmungamos, sempre a encaixar e a aguentar as
esfaqueadelas de quem supostamente nos governa.
Portugal e os portugueses não podem
esperar algo de bom da Europa dos Barrosos e dos partidos. Nada há a
expectativar de um PSD sem nível, de um PS de falhados, de um CDS de órfãos, do
PC ou de um Bloco que vivem num outro mundo.
Chegámos a isto, que é radical e
perigoso e irrespirável e desconfortável e é sobretudo arriscado. Falta falar
na Constituição, que nos propagandearam das mais avançadas e progressistas do
mundo, dando garantias e mais garantias? Mas cadé, onde estão elas?
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