O fim de semana passado em Óis deu para bater um papo sobre a vida pública da terra e foi dito que não há uma figura que seja influente na política e que por isso é que ficamos para trás. E que agora ainda é pior porque a Câmara é do PS e a Junta é do PSD.
Na verdade, não ocorreu a nenhum dos convivas um nome, um nome sequer, de um ribeirense que tenha influência política que possa carrear investimentos para Óis. Familiares mais idosos, que já conheceram outras gerações de autarcas que não a nossa, também não se lembraram de ninguém especialmente relevante.
Perguntei eu, então, porque é que foram dados nomes a ruas, alguma coisa deveriam ter feito pela terra: Manuel Tavares, Adolfo Pires dos Reis, Benjamim Soares de Freitas, António Bernardino, Jacinto Bernardo Henriques, que nos lembrasse.
Vagamente, sabe-se que Benjamim Freitas ofereceu o relógio da torre e o telefone público e Adolfo Reis a casa que tinha na rua do Viveiro; que Bernardino era cantor de fados de Coimbra e Manuel Tavares terá sido benemérito da freguesia mas nem minha mãe soube explicar porquê - embora se lembre de estar uma placa com o nome dele numa casa onde agora é o centro social. Quanto a Jacinto B. Henriques, ninguém soube dizer quem é.
Até em figuras ilustres somos pobres...
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