Não sei se deram por ela, mas acaba de sair no Diário da República a Resolução do Conselho de Ministros do sr. Sócrates que determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011/12. Mais: a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República.
Alguns não gostarão. E eu não gosto da nova ortografia.
Na verdade, vai demorar a que me adapte ao facto (acontecimento) e ao fato (que se veste em cerimónia).
Não entenderei nunca como substiturei o substantivo pêlo pelo mesmo pelo sem acento, o que se confunda com a preposição «por» e o artigo «o».
Ou a acção se o «cê». Assim como o director e o exacto.
E o verbo parar sem o assento, ficando para (preposição...).
E como vou usar o meu Optimus sem o p?
Bem sei que o mesmo aconteceu aos nossos antepassados, quando deixaram de escrever "pharmácia" e "assumpto". Mas isso foi um problema deles. Eu vou continuar a escrever o Português de Portugal e não o português abrasileirado.
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