05 janeiro 2011

||| O PRINCÍPIO DO NOVO ANO NOVO EM ÓIS DA RIBEIRA


Se há coisas de que eu gosto, é dos inícios do ano - quando ainda temos o saco cheio de esperanças de que  seja uma maravilha para todos. Um ano sem defeitos, com a agenda toda em branco e aberta a todas as melhores coisas do mundo, às todas coisas boas que nós gostamos que nos passam acontecer. Para o final do ano, a coisa já fia mais grosso. Ou mais fino, como queiram!
As agendas, em Janeiro, ainda estão vazias, só com os telefones que transitam da velha, pelo que o ano novo nos permite imaginar que tudo à nossa volta pode ser melhor, até quase perfeito, com toda a gente mais feliz que nunca. 
O princípio do ano é assim uma coisa parecida como quando temos um filho e olhamos para ele, para aquele ser tão pequenino, e nele depositamos todas as nossas esperanças. 
Por Óis, dou a minha volta pela blogosfera e encontro notícias assaz interessantes: as bodas de ouro de um casal (em dia de Natal), as obras da igreja, a Tuna que deu o concerto e canta os Reis - e tem nova direcção -, a Arcor que também elegeu novos órgãos sociais e, embora não tenha lido nada disso na net, sei que a comissão do gado tem novos dirigentes.
O ano novo, assim, parece-me como um disco rígido novinho em folha, com muito espaço em branco para gravar o que se sonhe. É preciso engenho e arte, é verdade, para escrever na agenda, no disco e na vida. E também é preciso alguma sorte. Mas, sobretudo, é preciso que os ribeirenses que assumiram responsabilidades associativas não se deixem desalentar com o passar dos dias e as desilusões que possam sofrer. É a isso que se chama a... vida!

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