O mais irónico do actual momento político é perceber que o grande defensor do chamado estado social, de nome António José Seguro, se prepara para, com unhas e dentes, chefiar o Governo que, se não for o de Passos Coelho, iniciará e concluirá o seu desmantelamento.
O PS, muito provavelmente, ganhará as próximas eleições, sejam lá elas quando forem - e, para mal dos nossos pecados, será António José a ganhar, caso consiga manter-se na liderança do PS.
Assistiremos então, se tal então já não tiver acontecido, ao fim das “funções sociais do Estado” tal como hoje existem e que Seguro promete hoje galhardamente defender até ao transe e coma trupe na procissão. Só não diz com que dinheiro e onde o irá buscar.
Ora, não havendo a massa com que se compran os tomates, a realidade será inexorável e imposta ao país,com a maior das naturalidades. Não lhe valerá o dr. Seguro nem a Constituição, nem o paleio barato d todos os comentadores que enxameiam as televisões, as rádios e os jornais.
O caso é bem mais grave que o que parece, peloque, citabdo o velho ditado popular, maos vale prevenir que remediar, até porque o seguro pode morrer de velho.
1 comentário:
No dia em que o povo acordar, os governantes não conseguirão dormir.
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