25 fevereiro 2007

||| A URGÊNCIA DAS URGÊNCIAS...

Diz-se, Marcelo & C.ª dizem, que o Primeiro-ministro terá assumido a gestão do "processo urgências".
Diz-se, mas dizem mal, porque a gestão do processo continua a ser de Correia de Campos, como não podia deixar de ser, conforme se comprova pela sua actuação nos últimos dias. Não foi o PM que se deslocou ao Hospital do Montijo nem foi ele que anunciou a necessidade de dialogar sobre a aplicabilidade do relatório técnico. É evidente que a questão das urgências tinha de ser equacionada.
É fácil entender que não é possível ter um serviço de urgência a funcionar numa unidade hospitalar sem meios para o manter, limitando-se a receber o doente para o encaminhar para uma outra. Perde-se tempo, eficácia, eficiência e dinheiro.É preferível que o doente seja avaliado por quem primeiro o socorre (INEM, etc.) e que seja conduzido, à primeira, para a unidade hospitalar que tem capacidade para o assistir.
A Correia de Campos parece sobrar competência técnica para gerir o Ministério da Saúde mas falha competência e humildade política. Por isso, já há muito que deveria ter sido enquadrado pelo PM, a quem compete a gestão política de todos os assuntos da governação. Foi o que Sócrates fez, conforme é sua primeira obrigação e responsabilidade, embora com algum atraso. Confundir isso com a assumpção da gestão do processo é mais uma atoarda de pura manipulação e demagogia.
Agora, imagine, que o Campos se lembra de fechar o SAP e o Hospital de Águeda!

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