24 outubro 2011

||| COMENTAR O CONTRA...


Um habitual comentador do Contra entendeu questionar o Contra, pelo que comentámos ontem. Fez muito bem e está no seu direito.

Transcrevemos o mimo:

«Contextualizado artigo e comentário, estranho que o Contra tome partido. Quer comparar o dirigismo de uma associação ao de um país? O profissionalismo, exigência e rigor, se não é devia ser o mesmo. Mas alguém tem a obrigatoriedade de estar à "frente" de alguma coisa "de borla". A xatear-se de borla? a roubar horas à família de borla? para já não falar do dinheiro que se gasta inerente à função que desempenha! E os favores que se ficam a dever e vão pagando aos amigos por ir ajudando a instituição. Falo do que sei e com conhecimento de causa. E o Contra? está ha vários anos "de borla" nalguma instituição? Já agora, em que função? Obrigada».

Tivesse o comentador um QI próximo do normal e teria percebido que todos os portugueses - e os ribeirenses, em particular - consideram miserável que alguém que more em casa própria tenha usado um outro endereço para sacar um subsídio de residência aos contribuintes. Fazer parte de um governo que retira subsídios é incompatível com estes oportunismos.
Esta, a observação geral.
Agora, a particular:
- Quem serve a causa pública numa instituição, mesmo a chatear-se, a roubar horas à família, a gastar dinheiro pela inerência da sua função e a ficar a dever favores aos amigos a quem pediu para a ajudar, deve fazê-lo de borla, sim! Se assim não for, não presta um serviço público, é um assalariado.
O dirigismo nas instituições - e aqui o comentador parece referir-se à associação local - deve ser voluntário, nunca remunerado. Não se justifica que se pague deslocação a ninguém, se pague telefones ou o que quer que seja. Quem está no dirigismo associativo está por sacerdócio e cidadania. Voluntariamente.
Diz o comentador que sabe do que fala. Saberá!
Mas não consta que alguma vez, em 32 anos de vida, a associação tenha pago o que quer que seja, a qualquer dirigente. Era o que faltava. E certamente não vão ser agora.

E a posição do Contra: 

- A equipa do Contra nunca recebeu um tostão de qualquer instituição, enquanto dirigentes académicos, desportivos, sociais, culturais, recreativos, desportivos, sindicais e de classe. Nem vão receber.

8 comentários:

Anónimo disse...

Afinal quantos Contras há?
Sejam quantos forem, tem razão quando diz que os dirigentes associativos não devem ser remunerados, realmente era o que faltava, quem não está bem, muda-se, ninguém vai para dirigente de uma associação porque lhe apontaram uma pistola, estão lá porque querem e quando não querem vão-se embora.
Agora o que parece é que alguém anda arrependido de se ser dirigente, pensaram se calhar que era só vaidade e não estão a dar conta do recado e inventam estas fracas desculpas, não sei, não.

Anónimo disse...

Deixei de ter dúvidas sobre quem é o anónimo que de vez em quando vem dizer que os dirigentes das instituições tem de ser pagos nas despesas que fazem, nas deslocações, nos telefones e nos correios. A mão cheia dá para contar quem pode ser, só pode..., era o que faltava, se não está bem mude-se, quem não está bem vai-se embora, não precisa de andar a ter prejuízo, vejam lá...

Anónimo disse...

Falar de fora é muito facil. Terão tempo e oportunidade de ter o protagonismo que pensam que outros tem. E nessa altura estou para ver quantos Contras se candidatam.

Anónimo disse...

Olhe este,a falar de protagonismo, mas a quem doerá o cotovelo e se está a descobrir a careca, então já não sabiam ao que iam?, ai pensavam que era só por o facto e gravata no dia da festa... Eh, eh, eh, isto até dá vontade de rir...

Anónimo disse...

Por muito que queiram criticar são os dirigentes atuais que asseguraram o presente. Quem está de fora pode fazer as críticas que fizer pois nunca será objeto das mesmas. É o normal, mais do mesmo.

Anónimo disse...

Afinal parece-me que a ideia era mesmo só o tacho.Governar e estar no poder para alguns é mesmo só pelo tacho mas quando se deparam com a realidade das coisas metem as maos á cabeça e ficam num molho de broculos,atados,de peito aberto,com a intuição e a ideia de que só o seu raciocinio é viavel,uma colectividade rege-se pelo seu total e nao pelo singular!

Anónimo disse...

Molho de bróculos, tá bem visto...

Anónimo disse...

Tem razão akele comentador, falar de fora é mt. + fácil, mas tmb. só lá tá kem ker...