20 setembro 2012

||| E LÁ VÃO OS D´ÓIS, CANTANDO E RINDO...


A inefável elite política ribeirense, muita tribunícia e magnificientemente esclarecida, achou que Óis deve ser independente e que, se tiver de não ser, vamos lá, que se case então com Travassô.

Do pouco que se sabe, para além da oficiosa e soberana informação do vizinho do presidente, é do engº. Neves, na sua página de recortes, onde desta vez acrescenta que foi elaborado um parecer para entregar à Assembleia Municipal, manifestando desacordo perante a reforma e defendendo a manutenção da freguesia de Óis da Ribeira tal como se encontra. 
Os notáveis da nata política, mantendo alijada a responsabilidade que (não) têm no esclarecimento dos cidadãos, fizeram o mais fácil e fizeram como a maria que vai com as outras, indicando, e daí lavando as mãos, que se não for possível a freguesia continuar como está, então, enfim, paciência, do mal o menos, olhem, que se lixe, então que nos amancebemos com Travassô. Falta saber se a noiva quer casar.Espantoso, ou quiçá original, por majestar a grandiloquência da nata política ribeirense, é notar-se que um(a) do(a)s portentoso(a)s candidatos de há três anos, e eleita do parlamento local, não tenha posto os pés na omnipotente reunião deliberativa - continuando sem se saber o que pensa d´Óis, para além do que o partido le manda . E que outro  continue sem voto na matéria, abstendo-se (como sempre). Já outro, foi tribunar para o seu blogue, caricaturando a coisa e sobre ela perorando da forma estadista que se lê abaixo e a que chamou:
Nota pessoal
Apesar de se ter optado por Travassô, não significa  ”não querer” Espinhel. Aliás, como já escrevi num blog (http://despinhel.blogspot.com), acredito que no fim das “contas” feitas, ainda poderemos acabar todos juntos. A questão é que enviar um parecer à Assembleia Municipal a propor este “trio”, seria como “obrigar” Espinhel e Travassô a também se aceitarem, o que não quer dizer que não seja a vontade das mesmas.

Parece-me que tenha faltado um diálogo aberto e transparente entre estas “nossas” freguesias.

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No coments, do Contra, sobre o que se lê. Faz falta dialogar, mas é preciso tal saber.

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