A III República não tem especiais razões para se orgulhar de qualquer um dos seus Presidentes, do primeiro ao actual (jásem contar os da revolução, de quem tenho leio histórias mirambolantes).
Agora, a propósito do povo que se reúne em frente ao palácio de Belém, as televisões dão directos e acabam de dizer que Mário Soares deu de frosques do Conselho de Estado, às 20 horas. O Contra ficou sem saber o que pensar do sentido de estado deste ex-PR, que cá fora opina sobre a queda do governo e lá dentro não pia e foge.
A um ex-Chefe de Estado exige-se imparcialidade, mesmo se se trata de defender os seus partidários.
Ramalho Eanes, vejam lá, manifestou «angústia» por, segundo disse, lhe ir faltar o «tempo para ver o País melhorar».
Sampaio, lembram-se, foi aquele PR que inopinadamente derrubou o Governo de Santana Lopes e agora é alto-comissário da não sei das quantas e anda a aferrolhar milhares por mês - assim como o Guterres e o Barroso e o, o... como é que ele se chama, o do Banco de Portugal que não fiscaliza e agora é vice-presidente do BCE». Esse, o Constâncio! E muitos outros.
Voltando aos PR´s , o Contra dá a sua contribuição: porque não deixam eles de abichanar as altas reformas que têm, gabinete, secretários(as), carro, motoristas, combustíveis, ajudas de custo telefone, e as demais prebendas que a gente nem sabe? Porque é que um ex-PR há-de ter essas alforrias num país falido?
Cada um deles custa 300 000 euros, por ano. Vejam lá...
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